Todas falam dela, mas ninguém sabe bem o que é, e como vamos sair dela.
Serve para quê? Serve a quem?
Não se sabe como, mas criou-se um ciclo vicioso em que os que ganham menos estão a pagar os “vícios” dos que ganharam muito e começaram a perder algum.
Uma explicação é a globalização. Os mercados liberalizados permitiram que os chineses vivessem um pouco melhor e os ocidentais tenham de viver bastante pior. Os produtores de energias fósseis ficam cada vez mais ricos, obscenamente ricos, quase sem saber como nem porquê. Sem nada fazerem para isso, o dinheiro nasce-lhes debaixo dos pés.
Mas se não é sustentável ganhar para ter um bom automóvel, tentando pagá-lo com batatas ou garrafas de vinho, também não será sustentável a médio e a longo prazo, viverem como “nababos” do dinheiro fácil do petróleo ou de salários para não morrer de fome.
Chegamos aqui ao síndroma do Titanic. Os da primeira classe vêm os outros passageiros da turística a afogar-se mas continuam a beber e a dançar, porque eles são superiores, estão benzinho e vão ficar a salvo.
Um dia os chineses não vão ter a quem vender as suas lâmpadas de leds, nem os seus parafusos de aço macio, assim como os árabes e os angolanos não terão a quem vender petróleo. O Mundo está em permanente mudança. Estão a despontar modos de produção de energia que farão do petróleo e dos painéis foto voltaicos uma tecnologia obsoleta. Saibam o que é a “bloom energia”.
Quanto à austeridade, vejam este vídeo.
Não dá a solução, mas explica como chegámos aqui.
Foi feito há dois anos, mas vejam como é atual.