Quando vi a fotografia do masca-pevides na capa do jornal Sol pensei que seria verdade este treinador de bancada ter transferido dinheiro para a Suíça para fugir a impostos outra qualquer manigância
Inocência minha acreditar no jornal Sol. Mas pensei, isto é o momento da verdade. Se há provas então Medina Carreira enganou toda a gente. Se é tudo uma invenção do jornal, então é altura de ele mover um processo por difamação.
À noite vi no telejornal da TVI a entrevista de Judite de Sousa a Medina Carreira. O senhor estava pálido e com a voz rouca, mas tentando mostrar-se calmo e compreensivo. Não deixou esconder a revolta dos acusados injustamente.
Pela conversa com a jornalista tendo a acreditar no economista. Afinal fazem uma busca de várias horas a sua casa, vêm todos os papéis e papelinhos, computadores, gavetas, agendas, vasculhando tudo. À tarde foram para o escritório e lá ficaram até ao fim da tarde. Para encontrarem o quê? Nada. Só para espezinhar.
Quem estava a liderar a manada? Carlos Alexandre, só podia ser.
Mas como é que a comunicação social soube logo dos detalhes do processo em fase de investigação e sigilo? O costume! A Face Oculta. Alguma Face Oculta com rabo de fora.
Não sendo eu um apreciador de Medina Carreira, desta vez estou do lado dele, por saber o que é a nossa justiça e a promiscuidade com alguma imprensa.
Põe-me doente perceber que há gente capaz de sacrificar inocentes para atingir certos fins escondidos. O erro judiciário é o crime mais horrendo e cobarde que existe.
Se Medina Carreira for inocente, fica marcado com a capa de um jornal e a notícia de uma busca policial a sua casa. Uma pessoa nunca mais é o que era antes.
Esta justiça tem o poder intocado de chatear quem quer que eles queiram, pois uma escuta e uma busca podem sempre arranjar-se por motivo fútil ou inventado. Quando não se descobre nada já é tarde para a vítima. O carimbo de vigarista ou criminoso tem uma tinta que nunca mais sai.
E a impunidade dos justiça mafiosa e para os jornais de Sarjeta, quando é que acaba?
Os jornais, com a ajuda dos justiceiros, apressaram-se a manchar Medina Carreira por 600 000 Euros, deixando outros Dias Loureiros, etc., a pavonear-se com mais de 4 000 000 000 nos bolsos.
Nesta história só há uma grande ironia do destino. Quando era Sócrates que aparecia todos os dias na capa do Correio da Manhã, o masca-pevides, independentemente de concordar ou não com as medidas económicas, nunca aproveitou a sua presença mediática para distinguir o que eram acusações de "fritar alguém em lume brando", com erros de governação. Neste aspeto, justiça seja feita a Marinho Pinto, denunciou os abusos da justiça e dos jornais, mas a quem ainda não conseguiram fazer buscas.