O jornaleco Sol publicou a semana passada uma notícia, provavelmente falsa e atentatória de um dos mais fundamentais direitos de um cidadão, que é o direito ao bom nome. Este jornal está certamente a contribuir para o linchamento público de uma figura bem conhecida, portanto a cometer uma das maiores injustiças que é possível fazer. Através da mentira destruir a reputação de alguém, goste-se ou não se goste dessa pessoa.
Causou polémica? Pois causou!
Mas o jornal tinha de salvar a Face Oculta e a dos seus amigos da fuga de informação. Então foi lá ao "antro do crime" e perguntou -"Então o que fazemos agora para salvar a nossa face? Deram-me aquela informação a semana passada e as pessoas começam a ficar desconfiadas da nossa burla".
Então o que é que pariram? Dar outra notícia a confirmar que a notícia anterior era verdadeira. Mas, mais uma vez, fazendo uso de informação confidencial. Esta nova capa do Sol é a confirmação assumida do acesso aos detalhes do processo.
A prova de promiscuidade da justiça com a certa comunicação social fica aqui bastante evidente.
Mas como é que o jornal sabe se os investigadores encontraram ou não encontraram nomes de código? Como é que têm acesso aos detalhes da investigação que estão em segredo de justiça? Quem garante que os investigadores não são incompetentes e se enganaram? Tudo isto é surrealista.