Não pagaaamos, não pagaaamosss, não pagamos, não paagamos, ...
Islandeses não querem pagar os reembolsos que os governos do Reino Unido e da Holanda fizeram aos depositantes de banco(s) falido(s) na Islândia. Os governos destes países protegeram os seus cidadão e interesses e depois apresentaram a conta à Islândia. Os prejuízos de negócios agiotas de bancos teriam de ser suportados pelo povo islandês.
Os contribuintes islandeses rejeitaram o reembolso em dois referendos, o que levou o assunto para as instâncias legais europeias. Quatro anos depois, os tribunais decidiram em favor da Islândia.
O veredicto de segunda-feira, 28 de janeiro 2013, do tribunal da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), isenta a Islândia de qualquer pagamento.
Temia-se que a um país que não pagasse uma dívida ninguém lhe venderia mais nada. Pois sim! Continuam a vender à Islândia o que eles mais precisam, e recebem o seu dinheirinho os que fazem negócio limpo.
Como é que em Portugal algum banco vai emprestar a empresas enquanto receber juros de 7% emprestando ao Estado? Se nós colocarmos o nosso dinheiro a prazo os bancos não dão mais do que 3%, mas cobram ao governo português a 7% e mais.
O regresso aos mercados é o regresso dos grandes lucros aos bancos. E ainda há quem diga que não há especuladores, agiotas, vigaristas. Não há nenhum negócio sério que dê 7% de juros sem risco.
Aprendam com a Islândia.
PS: Ladrão quem rouba ladrão tem cem anos de perdão.