“Presidência suspeita estar a ser vigiada pelo Governo”
Às vezes é bom recordar um pouco o passado para ficar a conhecer bem o carácter de certas pessoas.
Em Agosto/Setembro de 2009 sai no jornal Público uma notícia sobre escutas que o governo socialista andaria a fazer ao Sr. Presidente da República. Este, muito indignado, confirmou publicamente que sentia que estava a ser escutado e que já tinha pedido aos peritos informáticos para estudarem o caso.
Dias depois saiu uma notícia no jornal “Diário de Notícias” afirmando ter sido Fernando Lima, assessor da Presidência da República, a “encomendar” o caso de escutas em Belém a um jornalista do Público. José Manuel Fernandes, director do jornal “Público” disse à Antena 1 estar preocupado com a fuga de informação veiculada na manchete do Diário de Notícias.
Ou seja, José Manuel Fernandes não estava indignado com a invenção da notícia, mas sim muito indignado com a fuga de informação que denunciava o autor da intriga.
Comunicado: http://static.publico.pt/docs/politica/Nota_da_Direccao.pdf
Neste patético comunicado, José Manuel Fernandes, já acossado, tenta salvar a face dizendo que o seu jornal apenas se limitou a publicar informações vindas do palácio de Belém.
Então tivemos o Sr. Cavaco metido o centro da conspiração inventada.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1365623
http://www1.ionline.pt/conteudo/23659-cavaco-tera-pedido-assessor-divulgar-escutas-em-belem
É este senhor pouco sério, que vive de uma mísera reforma, que temos na Presidência da República para resolver, com os seus vastos conhecimentos de economia, a péssima situação das finanças do país.
Parte positiva: José Manuel Fernandes foi corrido de director do Público.
Há outro caso mais antigo (mais detalhes no link). Pouco tempo após o 25 de Abril um jornal publicava sempre o que se tinha passado na reunião do Conselho da Revolução do dia anterior "O Tempo". Falava-se em fuga de informação, desmentidos ou ausência de desmentidos e o jornal ia vendendo bem (tipo Correio da Manhã). Uma certa vez a reunião do Conselho da Revolução não se realizou na data prevista, mas no dia seguinte lá apareceu a notícia do que se tinha passado na reunião do dia anterior (que não tinha existido). Foi o fim daquele jornalista e pouco depois do próprio jornal.
http://corporacoes.blogspot.pt/search?q=conselho+revolu%C3%A7%C3%A3o
Mas os impostores não morreram, apenas encontraram outros abrigos, alguns têm resistido até aos dias de hoje. Portanto muita atenção às notícias do “Correio da manha” e outro papel higiénico com o nome do “astro Rei”.
Já foi esclarecido o assunto? Já passaram 4 anos.