Vários estudos estatísticos indicam que cerca de 30 % das pessoas têm algum receio ou mesmo pânico de andar de avião. Vejamos as explicações encontradas por alguns especialistas e psicólogos.
Quando entramos num avião deixamos completamente de controlar a nossa própria segurança, a nossa própria vida. O que temos de mais sagrado que é o nosso próprio controlo e poder de decisão, tudo entregamos a pessoas desconhecidas, a uma máquina não controlada por nós em nenhum aspecto movimentando-se num local hostil e imprevisível para nós, que é muito acima das nuvens. Não podemos sair dali a não ser quando outros decidirem que podemos sair.
Os pontos de vista do medo:
a) Quando entramos num avião entregamos a nossa vida a dois homens que são os dois pilotos (vão operar aquela complicada máquina);
b) Entregamos a nossa vida à competência de vários mecânicos (responsáveis pelo bom estado de milhares de componentes sensíveis);
c) Deixamos a nossa vida ao bom desempenho de controladores aéreos (responsáveis por fazer passar os aviões uns pelos outros num local sem estradas visíveis, a velocidades incríveis e no meio de nuvens e escuridão);
d) A nossa segurança e a nossa vida fica a depender de condições meteorológicas aparentemente imprevisíveis, ventos, turbulências, raios, gelo.
e) Pode haver um terrorista radical interessado e derrubar um avião cheio de passageiros apenas para atingir fins políticos.
f) Todos ouvimos explicações detalhadas de como aconteceram acidentes aéreos, pois quando cai um avião a notícia circula por todo o Mundo, e o resultado é quase sempre o mesmo “não escapou ninguém com vida”.
Agora os pontos de vista da segurança, vejamos os seguintes aspectos:
a) Os pilotos dos aviões são dos profissionais mais bem seleccionados que existem, os que melhor preparação e exames têm de efectuar, os que estão sujeitos a maior controlo da sua saúde;
b) Os componentes dos aviões são sujeitos a inspecções, manutenções e substituições que não existem em mais nenhuma máquina ou equipamento (pontes, túneis, nem nos equipamentos hospitalares mais cruciais);
c) Os controladores aéreos dispõem de equipamentos sofisticadíssimos e sistemas redundantes para impedir erros. Trabalham um número mais limitado de horas do que qualquer cirurgião hospitalar, condutor de autocarro ou maquinista de comboio;
d) As condições meteorológicas são avaliadas em contínuo por perfeitos sistemas de observação por satélite, radares, informações de estações e por outros aviões, nada comparado com o que acontece com o controlo dos alimentos mesmo num bom restaurante;
e) Os aviões são as máquinas mais caras que existem. Feitos com os melhores e mais caros materiais que se conhecem;
f) Os projectistas dos aviões são escolhidos entre os melhores engenheiros e cientistas que as melhores universidades conseguem preparar;
g) Os aviões sendo máquinas para voar, são projectados para suportar as mais severas condições de mau tempo, incluindo fortes turbulências e mesmo falhas pontuais da maior parte dos seus componentes essenciais;
h) Não há outra máquina que se possa igualar em qualidade de projecto e cuidados de construção;
i) O controlo de passageiros nos aeroportos é o mais rigoroso que se conhece, com raios X às bagagens, ao porte de objectos perigosos pelos passageiros, etc., como não existe em nenhum outro local público;
j) Segundo as estatísticas há milhões de passageiros transportados por aviões, em perfeita segurança, nada comparado com o simples perigo de atravessar a nossa rua para apanharmos todas a manhãs o transporte para o emprego.
Conclusão: Perante estes argumentos cada um decida se é ou não seguro andar de avião, em comparação com o andar à garupa de um burro, andar de bicicleta ou simplesmente passar por baixo de uma ponte de uma autoestrada.
Boas viagens.
Trem de aterragem.Tem de resistir a 150 toneladas com impacto, a 350 km por hora..
Motor do Airbus A 380 no banco de ensaios. Imagem de tamanho maior em: http://fotos.sapo.pt/joansantos/pic/0003501w
Sobre muitas auto-estradas da BRISA há pontes pedonais em que as vedações de segurança estão num elevado estado de corrosão. Este exemplo é em Carcavelos sobre a A5. A totalidade dos parafusos e placas de fixação ao betão estão corroídos, algumas ligações já sem nenhuma resistência. Em pouco tempa a resistência residual vai ser ultrapassada pelas forças do vento e do peso, e temos um conjunto de ferro com mais de 2 toneladas a cair sobre uma auto-estrada.
Já enviei estas fotos para a BRISA em princípios deste ano, mas até agora nada aconteceu.
Se alguém conheçe algum engenheiro da BRISA, ou da Administração, todos precisamos desta "cunha".
Deveria ser com estes assuntos que alguns engenheiros do Técnico (vias de comunicação) se deveriam preocupar, em vez de fazerem sessões de desesclarecimento e apresentações Power-Point sobre a Ota.
Nota: Aqui se "prova" que nem todos os pedidos de uma cunha são maus.
Clicar sobre a imagem para ampliar. (C) JASantos
Quase nada à volta, mas muita terra para movimentar. Mesmo muita.
Clicar para ampliar. Cortesia: Google
Em cheio sobre quintarolas e ainda a zona natural. Expropriações, quanto custam, quanto demora depois de todas as reclamações? A CRIIL arrasta-se há 10 anos.
Em cheio sobre uma zona natural. Sobreiros, barragem.
A União Europeia nunca iria financiar.
Clicar para apmpliar. Cortesia:Google
A Ota é um pouco mais longe do centro de Lisboa (+- 7 km), mas Rio Frio tem o rio Tejo para atravessar.
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