O e-mail que apareceu no jornal DN era do jornal Público, mas Ca-vaco deu a entender que tinha sido tirado do seu computador pessoal. É certo uma coisa que disse. "Não é ingénuo". Mas nós também não somos.
De “o Jumento”
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Um Presidente da República digno do cargo não faz conjecturas, nem transforma as suas opiniões, dúvidas ou suspeições em declarações, é para isso que foi eleito, é por isso que fala enquanto Presidente da República. Se acha que pode dizer opiniões pessoais nada o impediria de dizer na comunicação oficial a opinião da Dona Maria ou do seu genro Montês. De um Presidente esperam-se provas e factos.
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É curioso como para Cavaco Silva as declarações políticas de deputados eleitos pelos portugueses são condenáveis e as insinuações dos seus assessores, lançando acusações graves sobre um primeiro-ministro não são crime.
O que Cavaco disse em plena campanha eleitoral é que as questões de segurança são importantes e ia fazer perguntas depois das legislativas. Afinal perguntou a especialistas em informática aquilo que qualquer criança que tenha o Magalhães já sabe! – Os computadores ligados à internet são vulneráveis.
… www.jumento.blogspot.com/
30 Setembro 2009
O jornal “O Público” e o seu directorzinho José Manuel Fernandes, que tanto atacaram Sócrates durante os últimos dois anos, afinal sempre tinham uma agenda secreta para criar factos jornalísticos. Veja-se como o castelo de cartas ruiu de um momento para o outro.
'E-mail' denuncia que Fernando Lima, assessor de Cavaco, entregou ao 'Público' um 'dossier' sobre as suspeitas de espionagem do Governo a Belém.
As suspeitas de escutas por parte do gabinete do primeiro-ministro à Presidência da República foram levantadas por Fernando Lima, assessor de imprensa e homem de confiança de Cavaco Silva. Lima terá, segundo documentos a que o DN teve acesso, procurado o jornalista do Público Luciano Alvarez, segundo este último, em nome do próprio Presidente.
Num encontro, que terá decorrido em Abril de 2008, "num café discreto da Av. de Roma", o assessor de Belém entregou a Luciano Alvarez um dossier sobre Rui Paulo de Figueiredo, adjunto jurídico de José Sócrates, cujo comportamento levantou suspeitas aquando da visita de Cavaco Silva à Madeira. Lima estaria convencido que este adjunto de Sócrates integrou a comitiva para "observar, o mais dentro possível, os passos da visita do Presidente e o modo de funcionamento interno do staff presidencial".
Todas estas informações constam de um e-mail enviado por Alvarez ao correspondente na Madeira, Tolentino de Nóbrega, no qual relata o encontro com Fernando Lima e sugere que até seria bom que a história viesse da Madeira, para que o ónus não recaísse sobre a Presidência:
dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx
Texto integral do e-mail comprometedor para o acessor do presidente e para o jornal “O Público, mas esclarecedor para todos nós:
dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx
Correio da Manhã
12 Setembro 2009 - 09h00
Coisas do Circo
O jornal da 'patroa'
A direcção da TVI foi substituída porque pactuou com as diatribes da ‘patroa’ Manuela Moura Guedes.
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O que a Administração da TVI fez foi pronunciar-se sobre o modelo de jornal realizado por Moura Guedes, anotar os efeitos nefastos que esse trabalho tinha na imagem da estação e somar os prejuízos elevados decorrentes desse exercício.
É preciso que se saiba que a TVI era processada, com bastante frequência, por pessoas que se sentiam injustamente visadas por aquele jornal que sistematicamente mandava às urtigas o Estatuto do Jornalista e outras leis bem como os códigos profissionais. A TVI tem dezenas de processos reclamando indemnizações vultuosas por abuso da liberdade de imprensa e outras violações. O que a Administração fez foi um acto de boa gestão ao não autorizar o regresso à antena do ‘jornal fora da lei’.
Artigo de Emídio Rangel