Música. Muita música.
Os grandes supermercados passaram a abrir ao domingo. O Engº Belmiro de Azevedo teve de admitir mais pessoal para os seus “Continentes”.
O Grupo empresarial do Engº passou a pagar 180 Euros por mês às pessoas que trabalham das 14h00 às 24h00 nos sábados e nos domingos. Fazem 20 horas por semana, ou seja cerca de 80 horas por mês, 2,25 Euros por hora. O Sr. Engº Belmiro paga por hora o preço de 1kg de maçãs podres a quem o ajuda a ganhar milhões. Se um trabalhador ganhasse nesta tabela de 2,25 Euros por hora, trabalhando 8 horas por dia, ganharia 360 Euros por mês.
Sabe-se que o Sr. Alexandre Soares dos Santos do Pingo Doce faz mais ou menos o mesmo.
Pois que bom, estão a criar empregos e a distribuir as suas fortunas por quem trabalha para eles e estão a contribuir para resolver os problemas económicos do país, o desemprego.
Não há pior engano!
Estes senhores há muito que deixaram de produzir artigos para vender no estrangeiro. o que fazem é comprar artigos o mais baratos possível, a maior parte das vezes nos mercados internacionais, contribuindo fortemente para a falência da agricultura nacional e do pequeno comércio. À custa de quem? Dos consumidores portugueses e dos seus próprios trabalhadores.
Depois, armados em bons Samaritanos, ainda vêm para as televisões criticar o governo e dizer que Portugal não lhes dá as melhores condições para trabalhar, como fez o Sr. do Pingo Doce recentemente, dizendo num encontro do PSD que na Polónia tinha maiores ajudas do que em Portugal.
Mais ajudas?
Alguém falou em escravatura? Em exploração do homem pelo homem? Não! Tudo dentro da lei e das regras estabelecidas e aceites por todos – quase todos.
O ser humano surpreende a cada instante. Todas as ideias pré-concebidas caem mais depressa do que um pássaro sem asas.
Depois de Susan Boyle agora foi John Lennon da Silva.
O juri duvidou da capacidade do jovem. A senhora disse que ele não estava vestido da forma mais apropriada.
Depois tiveram de engolir em seco. Tiveram pelo menos a humildade de mostrar que se tinham enganado.
Vejam,
Isto faz lembrar que quem julga os outros tem de ter muito cuidado. As pessoas nem sempre são aquilo que aparentam, tanto para melhor como para pior.
Julgar? Tem alguma coisa a ver com justiça? Tem!
Muitas vezes a nossa justiça (Investigadores, procuradores e juizes) julgam pelas aparências. Enganam-se demasiadas vezes.
E os super juizes? Enganam-se? Isso é o que vamos saber! Cá estaremos para elogiar, ou para criticar.
Marinho Pinto acertou em cheio mais uma vez.
Leiam o original
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1782960&opiniao=Ant%F3nio%20Marinho%20Pinto
Frases a salientar, inteiramente justificadas por Marinho Pinto neste artigo e por mim noutros posts.
"Os nossos investigadores (magistrados e polícias) não investigam para encontrar a verdade, mas sim para confirmarem as verdades que previamente decretaram. E, como algumas dessas verdades são axiomáticas, não carecem de demonstração".
Está tudo dito, ou quase!
É impossível que não haja na justiça pessoas honestas, responsáveis, ponderadas, com bom senso, justas. Possivelmente estão em minoria ou não se querem maçar. Deixam os incompetentes dominar a situação e prejudicar a sua própria imagem.
Verdade precisa-se para tornar este país um pouco menos insuportável.
Nota: A palavra amicíssimo aparece nalguns dicionários brasileiros como amissíssimo ou amiguíssimo. Pode ser?
(lat. amicu).
Não tenho nenhum preconceito contra os juízes, mas na realidade vejo que têm um poder imenso com decisão sobre a liberdade, dignidade e bom nome de todos nós. O problema é que alguns juízes não merecem todo o poder que têm.
Os juízes são, ou deviam ser, bem preparados para julgar de forma imparcial, responsável, e não condicionada por nenhuma pressão, simpatia ou antipatia.
A mim parece-me cada vez mais evidente que alguns juízes julgam a vida dos outros com demasiada ligeireza. Tirar a liberdade ou o bom nome de alguém é como beber um copo de água. Se o caso for mediático e a opinião pública tiver uma convicção formada, e se esta for errada, muitos juízes não têm coragem de decidir com imparcialidade e verdade. Se suspeitarem que vão ser criticados acobardam-se e fazem o jeito à opinião dominante, mesmo quando as provas concretas vão em sentido contrário.
O sistema é perverso e só os juízes o podem corrigir.
Alguns casos recentes são bons exemplos e confirmação desta teoria. Tudo pode começar com uma suspeita de crime levantada pela comunicação social, envolvendo figuras públicas, de preferência do partido do governo. Os procuradores permitem uma investigação da polícia a tudo e mais alguma coisa, prisão preventiva para alguns, escutas telefónicas, buscas, etc. Os investigadores querem mostrar serviço portanto fazem um relatório o mais romanceado possível e utilizando a sua imaginação fértil.
O primeiro juiz, para não ter trabalho a ler tudo o que a polícia escreveu, assina por baixo a acusação. Para ele, concordar com tudo é o caminho mais fácil. Depois vem o juiz de instrução. Houve os acusados, mas também acha que será mais confortável não dar muita atenção aos argumentos das defesas e manda tudo para julgamento.
Entretanto vai-se fazendo o julgamento público na comunicação social.
O Julgamento demora meses ou anos. Aqui a condenação ou absolvição são um pouco mais ponderadas porque entretanto a comunicação social esqueceu o assunto e deixa de haver pressões públicas.
Agora imaginem que alguém é apanhado injustamente numa teia destas. Um inocente que teve o azar de ter caído na má graça de um qualquer investigador incompetente.
Até que se sinta livre tem a vida estragada por anos de suspeita e condenação pública.
É isto que me preocupa e aborrece – tudo pode começar num mal preparado e irresponsável investigador da polícia e a partir daí a máquina trituradora e sem rosto da justiça vai trucidando culpados e inocentes na mesma amálgama.
Só juízes com coragem, inteligentes e responsáveis poderiam mudar isto – mas não querem ou não sabem.
Estamos à mercê dos piores, de um qualquer jovem investigador imaturo ou imbecil. Isto é que é a realidade hoje!
Um governo não tem autoridade para mandar abrir a porta da casa de uma pessoa.
O exército, com todas as armas que tem, não pode entrar no quintal de ninguém sem autorização do proprietário.
O Presidente da República não pode mandar prender um criminoso apanhado pela polícia a violar a lei.
Um bispo ou cardeal não podem obrigar ninguém a responder a perguntas depois de fazer juramento que só vai dizer a verdade.
Com todos estes poderes ainda há juizes que se enganam.
Deus, se existe, não tem menos poderes, embora tenha o super dom da justiça infinita e de nunca se enganar.
Foram estas as leis que os homens inventaram para nos “proteger” ?????!!!!!????!!!!
Os juizes que são boas pessoas, que têm consciência e tentam ser justos, têm o mesmo poder dos juizes descuidados, dos simplistas, dos preguiçosos, dos irresponsáveis, dos burros.
Não ficam preocupados? - Eu fico!
O chamado super juiz Carlos Alexandre vai ser julgado! O quê? Alguém do Ministério Público levantou um processo contra ele? Algum vizinho apresentou queixa porque Carlos Alexandre levou o cãozinho à rua sem açaime e deixa-o fazer as necessidades no passeio? Nada disto! Nem todos os julgamentos são feitos em tribunal.
Carlos Alexandre já tem enviado para julgamento muitos acusados que são depois ilibados dos crimes pelos quais vão a julgamento. Até aqui ficam apenas impressões e suposições sobre a sua justeza ou injusteza, pois a opinião dos outros juízes são só mais uma opinião e estes também se podem enganar.
Mas há umas pessoas que nunca se enganam. Os acusados que sejam inocentes são os únicos detentores da verdade absoluta, portanto sabem exactamente se os juízes que os julgaram se enganaram ou não. Assim como um culpado que é deixado sair sem condenação.
Isto de julgar o juiz não servirá para grande coisa a um acusado, pois o que interessa não é só ser inocente, é conseguir convencer os outros que é inocente. Se existir Deus ele julgará todos nós, mas isto não sabemos se acontecerá nem quando.
A conclusão só pode ser esta. Os juízes e os super juízes são julgados por aquelas pessoas que eles acusam ou deixam de acusar. Se tiverem consciência, não dormirão bem sabendo que podem estar a prejudicar um inocente, que sabe que ele se enganou.
Por tudo isto e muito mais, um juiz responsável deve ter muito cuidado nas decisões que toma. Deve estudar os processos e não tomar opções fáceis para agradar à comunicação social, à opinião pública ou aos seus colegas. São treinados para isto e é o que as pessoas esperam deles. Mas é o que acontece? Nem sempre!
Aproxima-se mais um julgamento do juiz Carlos Alexandre. Dentro de alguns dias ou semanas mais algumas pessoas ficarão a saber com toda a certeza se Carlos Alexandre é um juiz justo ou não.
Se Carlos Alexandre não quer ser condenado só tem uma coisa a fazer -> decidir bem.