Chegou hoje sábado, 30 de Abril de 2011 o 2º SUBMARINO comprado à Alemanha.
Segundo notícias de jornais, Paulo Portas aceitou pagar mais 30 milhões de Euros do que o preço certo pelos submarinos.
Perante esta notícia divulgada em 18 de Abril, Paulo Portas prometeu esclarecimentos públicos para dois ou três dias mais tarde, ou seja, dias 21 ou 22 de Abril.
Acho que estas datas já passaram e Portas nada disse.
Os submarinos custaram 1 000 000 000 Euros (mil milhões de Euros).
O Ministério Público de Munique, na Alemanha, acusou dois ex-quadros da empresa alemã Ferrostaal do pagamento de mais de 62 milhões de euros em «luvas» para garantir encomendas de submarinos de Portugal e da Grécia.
Se o dinheiro saiu da empresa alemã, teve de chegar ou entrar na conta de alguém na Grécia e em alguém em Portugal. Será o Jacinto Leite Capelo Rego? Deve estar rico o “gajo”.
Vamos esperar sentados pelas explicações do candidato a Primeiro Ministro Paulo Portas.
O mais estranho é os nossos super juízes não verem nada neste caso, mas conseguem ver corrupção por todo o lado quando o assunto envolve figuras do partido socialista, por exemplo, no processo Face Oculta, acusam pessoas que não receberam nem um cêntimo nem prendas, acusadas de facilitaram os negócios a Godinho apenas para serem agradáveis aos seus chefes.
Porque será? Só porque o governo lhes tirou algumas regalias, férias de 3 meses e acumulações?
Os cálculos são difíceis de fazer porque os salários foram variando ao longo dos anos.
Para simplificar suponhamos que o salário não variava.
Os descontos para aposentação são para a minha categoria, cerca de 11% do salário.
Assim, quando me reformar aos 65 anos com quarenta e dois anos de serviço, terei descontado a mais 4,6 anos de salário. Ou seja, até aos 69 anos e meio não me estarão a dar nada. Estou a consumir do dinheiro que adiantei.
Se viver mais tempo, terei de consumir verba de alguém que morreu mais cedo, ou dos novos que estão ainda a descontar.
Acontece que eu, ou muitos dos que estão nas minhas condições, provavelmente não vão viver até aos 70 anos, portanto pagarão mais do que o que vão receber.
Entretanto o Estado ficou com o nosso dinheiro e investiu, transformando-o num valor maior (se forem espertos e sérios).
Nos tempos antigos não havia reformas a não ser para os militares e uns poucos funcionários. Então as pessoas punham o dinheiro no banco para as suas reformas. Não descontavam, mas também não pediam nada a ninguém.
Conclusões “aproximadas”
No meio destas compensações, metade de nós ou mais, não ficam a dever nada a ninguém. Recebem aquilo que descontaram.
Ponham os descontos voluntários, e muitos de nós cá nos encarregamos de fazer as nossas reservas. Se nos quisermos reformar mais cedo não teremos de pedir nada a ninguém.
Se morrer antes dos 69 anos e meio dei as minhas poupanças a alguém que está na reforma há mais de 4 anos e meio.
Sistema mais justo
Quando chegar a altura da reforma fazem os cálculos do que descontámos. Dão-nos o salário igual ao que recebemos a trabalhar durante um número de meses ou anos até esgotar a nossa reserva. Depois reduz-se a 20%, apenas para dar para as despesas de alimentação e medicamentos. Viagens e carro novo só para quem tiver outras reservas.
Cheguei a casa e liguei a televisão para saber se Portugal já tinha falido ou se a reforma dos funcionários públicos já tinha passado para os 68 anos.
Nada disto. Estava a dar Passos Coelho a discordar da tolerância de ponto dada pelo governo. Até poderá ter alguma razão, mas veja-se o calculismo político quando no fim da entrevista o jornalista perguntou:
- O Sr. Doutor vai de férias?
Aí o cérebro do Sr. Passos entrou em crash momentâneo, … se digo SIM, podem dizer que estou a aproveitar a tolerância, isto pode ser uma pergunta envenenada. Então veio uma resposta maravilhosa.
“- Não, vou estar com a minha família”.
Lindo! Lindo!
Então, estar com a família é incompatível com estar de férias? Férias é descanso e preguiça. Estar com a família, sim, é uma trabalheira, uma maçada! Aturar a mulher, os filhos, a sogra, passear o cão.
Trabalhar é a palavra de ordem, mesmo que seja muito divertido estar a ouvir os conselhos de Marco António, do Leite Campos e do Miguel Relvas, já para não falar do gozo de ler o Sol e o Correio da Manhã no sossego do escritório. Que saudades da Manela Moura Guedes.
Férias é que não!
Estar em férias ou descansar são temas proibidos e inconvenientes para pessoas responsáveis.
O que as pessoas querem ouvir, dá votos e vende jornais, são as desgraças: - as pessoas que passam fome (mesmo que ninguém queira saber se estão dispostas a trabalhos menores e de menor retorno do que os subsídios); as estatísticas com o número de desempregados, ou, que está na moda, as queixas dos ricos como Belmiro e Alexandre Soares dos Santos que queriam mais ajudas do governo Também os banqueiros, coitadinhos, se forem à falência ficam na miséria. Descanso e férias é que não, mesmo sem saber se alguém se esforçou para as merecer.
É Páscoa! Passos estás perdoado.
Boas férias, tolerâncias, feriados a todos. A vida é bela e só se vive uma vez.
Todos os dias devemos dormir, pois no dia seguinte trabalhamos melhor do que os que não dormiram.
Outra nojeira é o semanário Sol.
Os negociadores não dizem uma palavra à comunicação social de sarjeta, mas o Sol coloca um título
"Troika indignada com tolerância de ponto da Função Pública"
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=17324
Mais uma mentira do jornal ao serviço da contra informação.
Os outros prometem, Passos cumpre.
Nos tempos antigos de uma campanha eleitoral para a Presidência da República, ficou célebre uma frase da candidatura de Ramalho Eanes: “- Os outros prometem, Eanes Cumpre”.
Agora diríamos: Sócrates promete, Passos cumpre.
Passos cumpre o quê? Aqui é que está o problema. Tudo no segredo. O perigo de certos “cumprimentos”.
Passos cumpre que Fernando Nobre (independente) vai para a Presidência da República - nada de extraordinário.
Nobre foi sincero e falou. Os outros que recebem SMS estão calados à espera.
Então e se Passos cumpre outras coisas aos amigos e membros do partido, outras coisas que não sabemos? Por exemplo, nos Conselhos de Administração da CGD, da EDP, da TAP, da CP, das Estrada de Portugal, da RTP, da GALP, da REN, da REFER, …
Agora se compreende tanta excitação.
O PSD e Passos Coelho ainda não perceberam a única citação de jeito de Cavaco Silva. “A má moeda expulsa a boa moeda”.
A teoria nem é de Cavaco afinal. Afinal o autor original da teoria foi Thomas Gresham (1519–1579), contemporâneo de Copérnico.
Cavaco apenas tentou fazer a analogia de que os maus políticos expulsavam os bons políticos. E é verdade. A começar por ele próprio.
Enquanto Passos Coelho mantiver como conselheiros Marco António Costa, Miguel Relvas, Diogo Leite Campos, Paula e Paulo Teixeira da Cruz, Paulo Mota Pinto, Frasquilho e companhia, Lda.,
outras pessoas de qualidade não vão querer assumir responsabilidades. Estamos num processo de escolha dos piores. Os radicais do PSD dizem que a única coisa que interessa é expulsar Sócrates. Assim, dispensam todos as oportunidades de se prepararem e escolherem pessoas competentes. Tudo se resolve sem Sócrates. Visão curta – antes fosse verdade, mas não é.
Com estas eleições vamos substituir um “mentiroso?” combativo e com algumas boas ideias (energia renováveis, mobilidade, novas tecnologias, etc.) por um mentiroso trapalhão, indeciso, inseguro e incompetente, com ideias repassadas (acabar com o Estado, privatizar tudo). Um homem atormentado com sonhos de esqueletos nos armários, e que tem medo de aparecer despenteado nas televisões.
A velha e actual teoria Económica de Gresham "A má moeda expulsa a boa", é a seguinte:
“A má moeda expulsa a boa moeda da circulação devido ao facto do ouro ser entesourado, em virtude do seu valor comercial ser superior. Explicando por miúdos, na época em que o valor do dinheiro equivalia ao seu peso em ouro ou prata, se houvesse quebra da moeda (o rei ou o governo decidisse cunhar moeda com o mesmo valor nominal, mas com menos teor em ouro ou prata), então os possuidores da moeda antiga preferiam guardá-la, porque embora o valor nominal para as transacções no mercado fosse o mesmo, ela valia intrinsecamente mais. Portanto, pouco a pouco, as transacções faziam-se usando apenas a má moeda, enquanto a boa moeda era entesourada nos baús caseiros."
Fonte: http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/168124.html
Conclusão
Só a "má moeda" circula (governa). Os competentes (ouro) recusam-se a avançar.
Neste processo centrífugo de afastamento dos mais competentes dos cargos de decisão, quanto mais mudanças, mais depressa pioramos. Quando correrem com Sócrates vem um pior. Depois não descansarão as novas oposições, com a ajuda da comunicação social de sarjeta e de alguns juízes, em correr o mais depressa possível com Passos Coelho “se lá chegar”. Depois virá um qualquer “Manuel Maria Carrilho”, pior do que os anteriores, e depois outro, e outros ainda piores, … , até um novo Salazar (o tal ouro? E arrecadou mesmo ouro, muito ouro).
Infelizmente, tudo se encaminha para que após Sócrates venham outros ainda piores do que Sócrates. Assim, correr com Sócrates será fraca consolação para todos os que ficarão a ser mais mal governados e a viver pior. Uns poucos, muito poucos, ficarão melhor! Os tais …
Nota mesmo final: Quando têm na carteira uma nota nova e outra nota velha e suja, qual a que tentam passar mais depressa? A nota velha e suja - inevitavelmente. Aqui está. A porcaria tende a circular mais depressa e fica ainda mais velha e suja.
Não será fácil dintinguir os santos dos pecadores.
Passos Coelho, efectivamente, mentiu ao país durante um mês. "Omitiu deliberadamente" o encontro a sós com José Sócrates na véspera da apresentação do PEC IV e transformou-o num "telefonema do primeiro-ministro" para sustentar a inflexibilidade negocial de Sócrates e o desejo do primeiro-ministro de provocar uma crise política.
O PSD terá mostrado alguma flexibilidade. Só depois de Marco António ter feito a famosa ameaça de que ou haveria eleições no país ou haveria no PSD - é que a decisão de chumbar o PEC IV se tornou irreversível.’
http://www.ionline.pt/conteudo/116958-o-lobo-e-o-cordeiro-uma-historia-triste
Passos de Coelho não é mau rapaz. Um pouco burrito talvez, mas está muito mal, mas mesmo muito mal aconselhado.
Começou a época do Coelhóquio.
Anúncio no jornal do Fundão.
Nota: Também estou interessado, mas só se também incluir Miguel Relvas e Marco António.
Não discuto preço.
Magistratura ativa, consensos políticos, interesse de Portugal, diálogo com os portugueses, suprapartidário, blá, blá, blá, ...
Afinal Passos Coelho enganou-se. O candidato a presidente da Assembleia da República, Fernando Nobre, bem podia ter sido o candidato do PSD a Presidente da República. Concordaria, mas chegou tarde demais à estação, o camboio já partiu há dois meses.
Vejam os links:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1827383
Nota: Recebido por e-mail.
As dimensões das fuguras têm a ver com a influência relativa de cada uma, excepto o Zé Povinho que nada conta.
O Primeiro Ministro não queria pedir ajuda externa, disse que não governava com o FMI, mas pediu e vai governar com o FMI.
Um líder da oposição Passos de Coelho que chumbou um pacote de austeridade por penalizar os portugueses, no dia seguinte afirma numa entrevista a uma cadeia americana que tinha chumbado porque as medidas não tinham sido suficientemente duras.
Um vice-presidente do PSD, Leite Campos, que disse que é preciso moralizar a classe política, mas ele recebe duas reformas, uma delas do Banco de Portugal por meia dúzia de anos de trabalho.
Um líder de um partido, Marco António, que se queixa da gordura e gastos excessivos do Estado e no mesmo discurso reclama que o Estado devia dar ao deficitário Metro do Porto mais 80 milhões de Euros, para aumentar a rede.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=114143
Um líder Paulo Portas que diz que o Estado gasta demais há pelo menos dez anos, mas há 7 anos estava ele no governo e comprou dois submarinos que não servem para nada e dez helicópteros, dos quais seis estão parados com avarias.
Um Conselheiro de Estado, Bagão Félix, que vem cá para fora dizer o que se passou numa reunião confidencial.
Um líder comunista Jerónimo de Sousa que diz que rejeitou o aumento de impostos do PS e se aliou ao PSD e CDS, abrindo a porta um governo de direita que vai inevitavelmente impor mais impostos e despedimentos.
Uma revista Sábado dá uma notícia que o primeiro Misstro esteve o carro parado uns minutos no domingo, dia 3 às 16 horas, frente à Telecom, porque estava a falar ao telemóvel., primeiro fora do carro e depois dentro. Se fosse a conduzir o que diria?
E a cereja em cima do bolo:
Um presidente da República que no discurso de tomada de posse disse que os sacrifícios aos portugueses tinham limites e menos de mês depois demite o governo, forçando-o a pedir ajuda internacional acompanhada de elevadíssimas medidas impostas do exterior.
Que país é este? Está tudo louco?
O jornalismo de sarjeta habitual enche primeiras páginas com: - Manuela disse isto, Manuela disse aquilo, ...
O problema é que Manuela já teve a sua oportunidade e não a aproveitou. Durão Barroso tinha uma maioria e tinha a Manuela Ferreira Leite como Ministra das Finanças. Durão fugiu! Manuela desapareceu sem ideias! Entregaram o governo a Santana Lopes, na maior irresponsabilidade da democracia portuguesa.
O resultado foi inevitavelmente a eleição de Sócrates.
Agora queixam-se de quê?
ACORDEM JORNALISTAS :-(
Muitas pessoas ficarão com a sua consciência muito descansada quando correrem com Sócrates. Ele é a causa de todos os males, pois tem sido o comandante do pesado navio até este estar prestes a encalhar.
Deita-se o comandante ao mar e o navio salva-se, assim como toda tripulação.
Depois arranja-se outro comandante.
O ânimo dos marinheiros ficaria muito mais optimista. Isto é a visão simplista.
Pensemos um pouco. Temos um candidato a novo comandante melhor do que o actual?
Se sim o problema será bem resolvido.
Mas se o putativo novo comandante não perceber nada de cartas de mar, não pode a emenda ser pior do que o soneto?
Ou seja, além da falta de conhecimento junta-se a falta de experiência prática. Vai começar por cometer todos os erros que o anterior já cometeu, ou seja perde-se tempo precioso quando já falta pouco para chegar às rochas.
O que é mais importante? Queremos ficar com o nosso ego satisfeito ou queremos sobreviver a um provável naufrágio?
Muitos portugueses começam a pensar friamente, mais com a cabeça do que com o coração, e preferem ficar com o comandante de que não gostam, mas que tem mais possibilidades de não os deixar cair à água.
Pode ser esta a explicação para as sondagens não darem o PSD de Passos Coelho com maioria absoluta. Umas dizem que o PSD desce 3,1% e PS sobe 0,5%, segundo o insuspeito de beneficiar o PS (CM):
http://www.sabado.pt/%C3%9Altima-Hora/Pol%C3%ADtica/Legislativas--PSD-desce-e-PS-sobe.aspx
Mas segundo o “insuspeito” Expresso, o “PSD à frente nas intenções de voto mas sem maioria absoluta”, (7 % de diferença entre os dois maiores):
Há pelo menos uma manifestação generalizada de desilusão para com todos os partidos e todos os políticos.
Se todos os políticos são culpados da crise, então temos de encontrar uma forma de os castigar ou correr com eles.
Não votar/abster é uma forma de vingança eficaz? Não, porque só contam os votos dos que votam. Os políticos não se vão embora e tudo fica na mesma.
Então a vingança é votar em alguém contra partidos, exemplo – Manuel Coelho (o da Madeira), mesmo assim seria melhor do que votar em branco!
A vingança não nos salvará, tal como não salva atirar um comandante de navio borda fora quando não se tem outro melhor.
O melhor é tentar ameaçar o comandante e obrigá-lo a fazer melhor com a experiência que ele acumulou.
Primeiro a salvação, depois a vingança da antipatia (votação em eleições na altura própria).
Conclusão: Os portugueses têm de pensar muito bem no que vão fazer nas próximas eleições. O que está em jogo é a sua salvação e não as simpatias clubistas ou as vinganças.
Vai ser difícil decidir, mas muita gente vai tomar uma decisão que passará por engolir uns sapos.
A União Europeia è mais ou menos isto
Nestes também não se pode confiar ...
Random Precision