O que se passa com os portugueses?
Estamos a tornar-nos num povo imbecil? A começar pelos governantes, continuando pelos políticos, pelos deputados, os partidos, tubo sublinhado por uma péssima justiça e uma comunicação social de sarjeta, um povo adormecido, dolente e sem chama nem génio. O que se passa?
Onde está o talento dos nossos artistas de outros tempos?
Tudo o que se vê nas televisões são repetições sem fim dos piores crimes e desgraças, comentários infantis e algum fraco futebol.
Vejam o Brasil, ainda vai produzindo talentos, por exemplo este excelente Zeca Pagodinho. Ouçam e pensem no conteúdo das letras, que não são apenas samba para dançar, são muito mais do que isso.
Conclusão
A crise de Portugal não é só da dívida e do défice. É muito mais do que isto.
Acordem gerações novas. Inconformem-se. Revoltem-se.
A maior parte das pessoas anda enganada sobre as razões que levaram à guerra do Iraque.
Todas já sabem que não foi pelas armas nucleares nem do terrorismo internacional.
Parece então que terá sido por causa do petróleo, para ficar com um dos petróleos de melhor qualidade do Mundo. Só em parte é verdade.
A principal razão começa agora a ficar muito clara. Foi o esquema da maior vigarice desde o tempo em que foram construídas as pirâmides do Egipto (porque de antes disto não sabemos nada).
A vigarice é o PETRODÓLAR.
O que é o petrodólar?
A história começa em 1971 em que se notou que os EUA gastavam muito mais dinheiro do que aquele que podia ser coberto com ouro. Até aí, se um país devesse a outro, ou pagava em dinheiro ou em ouro, mas o valor desse dinheiro tinha portanto de corresponder ao valor internacional do ouro.
A França a certa altura tinha acumulado grandes quantidades de dólares e quis trocá-los por de ouro. Na verdade os EUA tinham imprimido mais dólares em papel do que o valor correspondente da sua cobertura em ouro, portanto recusaram.
Num golpe de génio vigarista, os economistas americanos fizeram um acordo com a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Qualquer país que desejasse comprar petróleo teria de pagar em dólares americanos. A justificação era que as cotações eram acordadas nesta moeda para maior facilidade comercial.
Aos EUA bastaria imprimir mais papel com o desenho do dólar e recebiam em troca o petróleo, mas também outros bens do resto do Mundo. Os outros países recebiam os pagamentos dos EUA em dólares para depois os utilizar na compra de petróleo. Um esquema perfeito, o “petrodólar”.
Foi a época dos almoços grátis para os EUA à custa do resto do Mundo. Podiam assim ter automóveis a gastar 35 litros aos 100 km, podiam ter piscinas em todas as casas, fazer cruzeiros por todo o Mundo e fabricar muitas armas e alimentar guerras. A produtividade das suas indústrias ia-se perdendo, mas ninguém se importava. Quando faltava dinheiro imprimiam-se dólares. Para quê poupar energia? Para quê energias alternativas? Para quê cumprir o Protocolo de Quioto? O petróleo não era barato, era de graça.
A certa altura Saddam Hussein começou a vender petróleo e tentar receber o pagamento em Euros e noutras moedas. Foi este o erro fatal para Saddam – desmascarar a trafulhice internacional.
Esta parte da história todas sabem. Na cimeira das Lajes George Bush, com Durão Barroso, Tony Blair e Aznar decidiram invadir o Iraque. Uma das primeiras coisas foi impor ao mundo o “petrodólar”. Foi o período de maior liquidez financeira internacional. Em nome da segurança contra os infiéis, depois da queda das Torres Gémeas ninguém podia dizer que o rei ia nú. Assim era só ver as impressoras a pintar papel de cor verde. O problema tinha sido resolvido, ou adiado.
Mas a dado momento Hugo Chaves começou também a querer vender o seu petróleo noutras moedas que não o dólar. Ahmedinejad fez ainda melhor – teve a ideia de vender petróleo em todas as moedas menos em dólares americanos. O gato “petrodólar” tinha fugido do saco. Ai que vem aí o demónio, o Irão tem de ser atacado, blá, blá, blá, as armas nucleares, … Em 2008 destapou-se mais um pouco o lençol e viu-se que o dinheiro já nem era papel, eram números escritos num papel, ou na memória de um computador. Disparou a crise a sério.
O que vemos em 2011? Os EUA a endividarem-se porque não produzem bens suficientes para equilibrar os hábitos gastadores de recursos. E o pior pode ainda estar para vir, quando os americanos tiverem de comprar petróleo sem ser em dólares. Aí cai o Carmo e a Trindade, mais propriamente, o Pentágono e a casa Branca.
Este filme ninguém sabe como vai acabar, mas que vai ter um fim dramático é quase certo. Uma guerra dava jeito, mas poucos americanos estão dispostos a pagar com mais sangue uma aventura de resultado imprevisível. Para já vão começar a comer o pão que o diabo amassou, vão ter de empobrecer, tal como todo o ocidente.
Uma coisa é já certa, pagar comida, energia, casas e carros com papel ou com bytes de computador vai ser cada vez mais difícil. Agora todos vão ter de "bulir". Vai doer, vai.
Nota: Este texto pode e deve ser copiado e modicado. É necessário perceber melhor o Mundo onde estamos. Divulguem. Na cópia o texto aparece em cor amarela que pode ser facilmente alterada.
Sim estamos a falar da vida do criador da grande companhia de construção aeronáutica Boeing.
O criador da companhia era William Eduard Boeing filho de um rico engenheiro de minas alemão chamado Wilhelm Böing, que tinha feito uma fortuna no aproveitamento de um minério de ferro chamado taconite, mas também comerciante de madeira. O nome "William" é uma adaptação para inglês do nome de família “Wilhelm Böing”. Começou por ser educado na Suíça mas foi para os EUA em 1900 para dar aulas na Universidade de Yale. William Boeing deixou Yale em 1903 para se dedicar ao negócio da madeira. Comprou extensas áreas de terrenos na zona norte do lado da Pacífico.
Enquanto presidente da Greenwood Timber Company Boeing experimentou a construção de novas embarcações. Em 1909 viajou para Seattle, onde, durante a Exposição “Alaska-Yukon-Pacífico”, viu uma máquina voadora tripulada que o deixou desde logo fascinado pelos aviões.
Em 1917 os EUA declaram guerra à Alemanha e Boeing conseguiu uma encomenda da Marinha para fabricar 50 unidades do modelo C-4. Com o fim da guerra, a empresa investiu na construção de aviões comerciais, e os seus projectistas desenvolveram o Modelo 80, um trimotor para 12 passageiros e venceu toda a concorrência no transporte de correio.
Após a grande depressão de 1929 a empresa de Boeing continuava a ter sucesso pela sua eficiência e espírito empreendedor. Um dia William Boeing visitava uma das fábricas e viu umas peças de madeira mal cortadas. Ele próprio deitou-as ao chão e partiu-as todas dizendo: “ Prefiro fechar a empresas do que mandar para o mercado peças mal construídas”.
Com todas as invejas e incapacidades da concorrência esta optou pelo caminho alternativo habitual – a desonestidade intelectual. Servindo-se de quem? Dos políticos sem carácter e de alguns elementos da justiça claro está (a cereja em cima do bolo).
Em 1934, o Governo promulgou leis anti-monopólio e começou a perseguição. William Boeing foi várias vezes a tribunal e defendeu-se dizendo que o único “crime” que tinha cometido era ter dado emprego a centenas de trabalhadores, utilizando dinheiro da fortuna pessoal para pagar salários nas fases mais difíceis. Desiludido com a falta de compreensão das autoridades americanas e os lobbies, afastou-se depois de dividir a sua empresa em três grupos diferentes, renunciando ao mais alto cargo da administração e vendendo todas as acções da “United Aircraft and Transport Corp”.
Boeing cumpriu a sua promessa de manter contato com amigos e colegas da sua antiga empresa. Voltou para trabalhar como consultor durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Companhia Airplane Boeing começou a construir aviões de guerra para defender o país.
Em 1942, a Boeing doou a sua mansão em Highland Hills para a instalação do Hospital Infantil Ortopédico. Em 1988 este edifício foi classificado como património dos locais Históricos do Estado de Washington.
Boeing continuou no negócio de madeira até cerca de 1954, tendo apostado em muitos outros investimentos de sucesso.
William E. Boeing morreu a bordo do seu iate Taconite em 28 setembro de 1956, quase a completar 75 anos de idade. Ele permaneceu até ao fim da vida um participante ativo e interessado no mundo ao seu redor. Não teve um funeral formal, e sua família dispersou as suas cinzas no mar na costa de British Columbia, onde ele tinha passado tantos meses a bordo do Taconite.
Conclusão
A justiça dos juízes menores pode prejudicar pessoas boas, em nome de interesses mesquinhos, invejas e política suja, mas felizmente muitas vezes a história e o tempo repõem a verdade.
Obrigado W. E. Boeing.
http://en.wikipedia.org/wiki/William_Boeing
http://www.nndb.com/people/797/000163308/
http://www.bookrags.com/biography/william-edward-boeing/
Sim. Se querem bons empregos e não tiverem carácter, façam como ele fez.
Mário Crespo convidado pelo Governo para correspondente da RTP em Washington
"Convite feito por Miguel Relvas surpreende administração da RTP e viola critérios da direção de informação do operador público para a escolha de correspondentes".
Não cheira este convite ao pagamento dos favores prestados por Mário Crespo?
Se não é, parece!
Não era a RTP que dava um prejuízo monstruoso? Não era Portugal que estava em crise? Como arranjam dinheiro para pagar um jornalista para fazer uns comentários dos EUA, 2 minutos de cada vez, só alguns dias por semana?
Pode não dar em nada porque é muito escandaloso. Mas foi significativa a primeira reacção de Mário Crespo: “Não me foi feita nenhuma proposta formal”. Um telefonema ou um SMS à moda da Sr.ª Guedes é um convite informal?
Alguns exemplos, só dos aparecem mais na televisão e até parecem boas pessoas:
António Lobo Xavier
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não consta do relatório da empresa).
Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou mais de 3700 euros por reunião.
José Pedro Aguiar-Branco
O ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado era presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos.
Por duas AG em 2009, Aguiar-Branco recebeu 8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.
António Nogueira Leite
Administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.
Daniel Proença de Carvalho
é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia. E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas. Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros.
Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
João Vieira Castro
O advogado recebeu, em 2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da mesa da assembleia geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e da Sonae Indústria. Recebeu portanto mais de 11 mil Euros por reunião.
http://www.dn.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1545088&page=-1
http://miosporos.blogspot.com/2011/06/o-lobo-xavier.html
Claro que não são só as reuniões. É o trabalho de casa, as referências de amigos, seja, o lobby. Portanto tudo legal. O que irrita é virem dizer nas televisões para os outros fazerem sacrifícios.
Conclusão
Se fossem só estes não estaríamos tão mal .... , há muitos mais, Santanas, etc..
Ainda em Maio de 2011 Marco António ainda na Câmara de Gaia, falava com muito gosto, de fabulosos gastos de dinheiro público ao criar em Gaia a Academia RTP para formação de estagiários de comunicação social – uma espécie de Centro Tecnológico daqueles criados pelo PEDDIP nos governos de Cavaco e Guterres. Entidades privadas feitas com dinheiro do Estado.
Esta academia fica segundo certas fontes nas instalações da RTP no Monte da Virgem em Vila Nova Gaia e segundo outras, no Parque Tecnológico de São Felix da Marinha (só este parque terá custado mais de 4 milhões de euros).
Em Gaia havia e há muito dinheiro ao que perece. Oferecem instalações a custo zero a novas empresas, além de outras ajudas, etc. Depois foi o Sócrates que gastou o dinheio (desvio colossal que não era colossal, mas qq. coisa colossal).
Até o treinador de bancada Marcelo Rebelo de Sousa aplaudiu a iniciativa.
Este mesmo Marco António, ainda em Maio 2011 veio a dizer numa reunião interna do PSD “… ou havia eleições no país ou havia no PSD …”, tinham de regeitar o PEC IV. Agora é Secretário de Estado … O que diz agora? - Nem se ouve!
Esperamos a todo o momento e ansiosamente pelos resultados deste projecto, pelos trabalhos e novas empresas dos 100 estagiários.
Ou não será este um dos Institutos a extinguir?
Isto é uma brincadeira, mas os mísseis são disparados por botões.
Quem garante que um dia um ou mais loucos não possam ter acesso a um destes botões?
Cliquem em:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=jEjUAnPc2VA
Lenbram-se da anedota da senhora da limpeza a quem o general dizia: - "Minha senhora, não se engane! Estes botões é que são para o ar condicionado. Aqueles daquela mesa são para o lançamento dos mísseis". Pois é, quem faz as limpezas das beatas dos cigarros não é certamente o general.
Adeus, vou de férias, não sou do governo.
O presidente de alguns portugueses disse no discurso de tomada de posse:
http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=51497
mais ou menos a meio
" ... É crucial aprofundar o potencial competitivo de sectores como a floresta, o mar, a cultura e o lazer, as indústrias criativas, o turismo e a agricultura, onde detemos vantagens naturais diferenciadoras. A redução do défice alimentar é um objectivo que se impõe levar muito a sério, tal como a remoção dos entraves burocráticos ao acesso da iniciativa privada à exploração económica do mar.
O futuro da economia portuguesa depende bastante da capacidade de acrescentar valor, de inovar e de incorporar mais conteúdo tecnológico nos nossos produtos. A interligação entre as empresas e os estabelecimentos de ensino superior e centros de investigação é da maior relevância ...".
Palavras bonitas. Então o senhor foi para férias e já se esqueceu do ajudar o novo governo?
Porque não diz a Passos Coelho o que deve ser feito já que este não tem ideias?
O país está à espera :-(
É um juiz que de tanto querer acertar muitas vezes erra. Digamos, um justiceiro.
É este o homenzinho que gosta de aparecer nos jornais.
O ministro da economia disse hoje que “… encontrou regalias exageradas e salários desproporcionados, que serão devidamente analisados e reajustados". Pois é verdade e bem verdade. Basta ir ao local de internet das nomeações do governo.
Marta Neves, a super chefe de gabinete do Álvaro recebe um salário bruto de 5.821 euros. Todos os outros chefes de gabinete dos outros ministros recebem 3.892 euros brutos - a diferença é superior a 40%. A chefe de gabinete do álvaro é a mais bem paga de todos ministérios, incluindo até o gabinete do primeiro-ministro - Francisco Ribeiro de Menezes, chefe de gabinete de Passos Coelho, que recebe 4.592 euros. E a coitada ainda está a perder dinheiro, diz Álvaro – “... mais de 50 000 Euros”.
Ler mais em:
http://aeiou.expresso.pt/super-ministro-explica-super-salario-da-sua-super-chefe-de-gabinete=f665710
Razão teve o deputado comunista: - “VOLTA MANUEL PINHO. ESTÁS PERDOADO”.
Nota final: O ministro diz que vai pensar nisto e naquilo ... Ele é pago para decidir bem. Para pensar esteve o partido dele 6 anos na oposição e não faltavam ideias (ou bitaites).
Os superjuizes têm de investigar este artista.
Ou é tudo boa gente lá do bairro?