Genesis
No princípio a Irlanda não era a Grécia.
Depois Portugal não era a Irlanda.
Ao de leve a Espanha não era Portugal.
Um pouco depois a Itália não era a Espanha.
Agora a França não é a Itália.
http://2012.pcf.fr/dessin ver este vídeo
Falta pouco para a Alemanha não ser a França (rir).
Nota: E pensar que tudo isto foi provocado por Sócrates.
Sei que é feio e pode ser muito injusto fazer juízos de valor sobre as outras pessoas. Penso muitas vezes no erro judiciário e na condenação promovida pela comunicação social.
Mas tenho uma boa desculpa para a minha consciência, que é criticar aqueles que criticam facilmente os outros. Os opinadores de bancada tais como João Duque e o irritante Tiago Guerreiro. Estes senhores acham tudo mal o que os outros fazem e "parecem" ter grandes ideias infalíveis que mais ninguém vê ou acredita. Influenciam e envenenam a opinião pública no mau sentido - o da crítica fácil e irresponsável.
Então vejamos o que fazem estes iluminados quando são chamados a mostrar as suas boas ideias.
João Duque foi convidado para liderar o grupo de trabalho do serviço público da RTP.
Logo de início os mais espertos viram que aquilo ia dar buraco e retiraram-se a tempo.
Três demissões no grupo de trabalho do serviço público da RTP
09.11.2011 - 19:05 Por Margarida Gomes
http://www.publico.pt/Media/tres-demissoes-no-grupo-de-trabalho-do-servico-publico-da-rtp-1520225
O jornalista Francisco Sarsfield Cabral, o jurista João Amaral e a professora universitária Felisbela Lopes demitiram-se do grupo de trabalho para a definição do conceito de serviço público de comunicação social, nomeado pelo governo.
Entre os iluminados ficou o grande José Manuel Fernandes (ex-Público).
Resultado final
O relatório foi descrito pela quase unanimidade dos comentadores e analistas como uma "porcaria" inútil. Até Miguel Relvas que tinha encomendado o trabalho veio dizer que "não concordava com muitas coisas".
Claro, vejam o exemplo de perfeição na página 7:
Os inteligentes nem releram o texto, ou releram?
O Sindicato dos Jornalistas também não gostou do documento e ameaçou processar em tribunal os elementos do Grupo de Trabalho, se não pedirem desculpas públicas por afirmações de falta de isenção em relação ao poder político.
http://www.jornalistas.eu/imprimir.asp?id=8775&idcanal=3
Então Sr. João Duque? E agora?
Está-se mesmo haver que é mais fácil fazer comentariozinhos no Plano Inclinado e no Jornal das 9:00 com o companheiro Mário Crespo do que mostrar obra bem feita sem grande alarido!
Mas afinal o processo Face Oculta é sobre o "sucateiro" Godinho e todos os crimes de que poucas ou nenhumas provas aparecem, ou é sobre o negócio da TVI, do controlo da comunicação social, da Moura Guedes e das escutas de Sócrates?
A pouco e pouco vai-se percebendo o que alguns já sabem há muito tempo.
O Face Oculta é um processo político, ornamentado por "grandes burlas" e "prendas" (pães de ló, robalos, etc..) de altos quadros das empresas públicas.
A Face mais Oculta começa a ser a dos senhores procuradores, mas há-de destapar-se a pouco e pouco.
O super juiz mandou para julgamento Contradanças sem uma única prova concreta, apenas porque "poderia no futuro criar condições para cometer um crime".
Ora batatas Srs.. juízes.
Esta semana deixemos a política suja e a palhaçada da justiça dos Alexandres, dos Melos e dos Filipes.
Falemos de saúde, por exemplo citando Hipócrates em vez dos inúteis escritos dos minúsculos e prejudiciais "hipócritas".
Segundo o chamado "pai da medicina" - Hipócrates:
O teu alimento é o teu medicamento.
A afirmação genérica de que o tipo de alimentação que fazemos tem uma influência decisiva na nossa saúde parece em geral não levantar grande controvérsia. No entanto as indicações precisas e concretas do que nos faz bem ou faz mal é que levanta as maiores discussões e onde a medicina científica parece ainda ter muitas dúvidas.
A investigação médica sobre a alimentação
Em todo este assunto parece-me que se misturam interesses económicos grandiosos, como é o da comercialização dos medicamentos. Não posso esquecer que talvez a maior parte de investigação médica seja feita por laboratórios, que são empresas com interesses económicos e sujeitas à ditadura dos conceitos de rentabilidade dos seus investimentos. É fácil compreender que a investigação de um medicamento pode dar proveitos financeiros vultuosos à empresa que detém os direitos. Ora imagine-se que a investigação privada gastasse alguns milhões a estudar os efeitos da boa alimentação para cada tipo de pessoa ou especificamente aconselhada para determinadas doenças. Depois de divulgadas as conclusões a empresa não poderia reclamar direitos sobre a venda de produtos que existem por todo o lado, pois os alimentos não se vendem em farmácias. Conclusão, a empresa tinha prestado um valiosíssimo serviço à humanidade mas tinha feito um péssimo investimento sobe o ponto de vista comercial e os seus responsáveis científicos e financeiros seriam certamente despedidos.
Em conclusão, este tipo de investigação sobre a alimentação deveria caber a organizações estatais ou a Universidades públicas, pois a assistência médica, o absentismo nos empregos, as reformas e todas as comparticipações nas despesas de saúde custam aos governos, a todos nós portanto, rios de dinheiro. Para nosso mal tudo indica que a lógica das empresas fabricantes de medicamentos e investigadores médicos é a de que, quanto mais dinheiro ganharem (vendendo medicamentos), mais têm para investir em investigação. Assim aparecem mais e melhores medicamentos e o ciclo recomeça.
A investigação sobre a alimentação fica para uns curiosos ou para as medicinas alternativas, ayurvedica e outras. Devia caber ao Estado, mas a corrente geral é de que tudo o que vem do Estado é inútil, desnecessário ou até prejudicial. Será?
Coisas que se encontram na internet:
Braz da Silva
Empresário gere um banco 'offshore' em Cabo Verde
por LUÍS REIS RIBEIRO com DAVID DINIS 30 Janeiro 2011
"Banco Fiduciário Internacional (BFI), registado na Cidade da Praia
Valle, Relvas e Maurício são administradores executivos do grupo Finertec, controlado (mas não gerido) por Braz da Silva. O BFI está na lista de entidades credenciadas pelo banco central de Cabo Verde na qual surge o problemático Banco Insular, o veículo que terá permitido ao Banco Português de Negócios "ocultar prejuízos e lucros, financiar empresas do grupo e esconder operações", como revelou há dias um ex-dirigente do BPN".
http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=1770388
O que é a finertec?
http://www.finertec.com/organigrama
"A NOSSA MISSÃO
Aproveitar o que o mundo nos dá para o bem de todos.
A nossa Missão é fornecer serviços de qualidade às populações, a partir da exploração e transformação responsável de recursos naturais do nosso planeta e salvaguardando o futuro da Energia e das gerações vindouras.
A FINERTEC é um Grupo económico responsável global e localmente, contribuindo de forma decisiva para a preservação do nosso ecossistema e para o desenvolvimento sustentável das comunidades nos locais onde actua, aos três níveis mais importantes: económico, social e ambiental".
…
Parece mesmo aqueles grupos que não produzem nada de bens úteis e exportáveis. Uma teia para girar dinheiros, conseguir contratos e fugir a responsabilidades e impostos. Pelo menos é o que parece.
13 setembro, 2011
“Miguel Relvas não é só o poderoso número dois do Governo de Portugal, segundo a reportagem, no Brasil ele tem amigos de peso e portas abertas. A matéria revela que o ministro-adjunto garantiu sólidas amizades, influência e “bons negócios” no país das oportunidades”.
Onde é que tudo isto se parece com o Mundo Cavaquista e com as empresas de Dias Loureiro e de Oliveira e Costa? Até Cabo Verde volta a aparecer neste filme.
Paco Bandeira,
Obrigado por esta excelente lição.
Ouvi hoje na rádio a notícia de que Cavaco Silva se tinha deslocado aos Estados Unidos e que uma das "tarefas" mais importantes era alterar a imagem que os americanos têm dos portugueses.
Não era preciso gastar tanto dinheiro com ele, a D. Maria e a extensa comitiva, bastava enviar esta fotografia.
Mandaram no país durante 10 anos.
10 anos com maioria.
xxxxxxxxxxxx erro xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx João xxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx vigarices xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxFilipexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxVidalxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Super xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx juízes xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxz procuradoresxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Carlos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Filipe xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Alexandrexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Marques xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Carlos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxx memória futura xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Alexandre xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Vidal xxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx Carlos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Filipe xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Marques xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxMelo xxxxxxxxx judiciário xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxCarlos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx João xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx política xxxxxxxxxxxxxxxx
suja xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx culpados xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx comunicação social xxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx inocentes xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx instrução xxxxxxxxxxxxxxxxxxx espetáculo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
expiatório xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx bode xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx prendas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx interesses xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx culpados xxxxxxxx doença xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx família xxxxxxxxxxxxx
por PEDRO TADEU
Se nos dermos ao trabalho de ler o curriculum profissional de Pedro Passos Coelho, constatamos, para além da vida política, estar lá alguma experiência empresarial com cargos sucessivos de director, administrador e presidente, fundamentalmente em empresas de tratamento de resíduos.
Tratamento de resíduos é um nome modernaço, embrulhado com a fita garrida da defesa do ambiente, para identificar a prosaica recolha de lixo.
Ou seja, o primeiro-ministro é um homem do lixo.
Poderíamos dizer, depois do anúncio do saque ao contribuinte que o próprio fez na televisão para explicar o próximo Orçamento do Estado, que só quem está habituado a fazer um trabalho sujo estaria disposto àquele difícil papel.
É possível pensar que aquele homem sente a redenção da mesma missão visionária do presidente da Câmara de Paris que, no final do século XIX, enfrentou multidões a exigirem manter o direito de deitar no meio da rua o lixo que faziam em casa, em vez de se sujeitarem a um sistema de recolha.
Uma terceira hipótese é a de o País ter acumulado tanta porcaria que só um especialista em lixo será capaz de proceder, com eficácia, à limpeza.
Olhemos, porém, os factos.
Passos Coelho deitou para o lixo a promessa de que não cortaria subsídios de Natal e 13.º mês.
Deitou para o lixo a garantia de que não haveria aumento de impostos.
Deitou para o lixo a insensata redução da taxa social única.
Deitou para o lixo (ou, pelo menos, pôs na reciclagem) os cortes nas gorduras do Estado que beneficiam os poderosos (empresas de capitais públicos de gestão e utilidade suspeita, fundações com objectivos ridículos, autoridades que fingem que regulam, organismos e observatórios inócuos, etc., etc.).
A caminho do lixo, aposto, está também a prometida redução de assessores dos ministérios em 20%.
Tudo o que foi sufragado favoravelmente pelo eleitorado há apenas quatro meses está, já, no lixo.
Diz este gestor de resíduos que encontrou mais porcaria debaixo do tapete, uns três mil milhões de euros em despesas, o que justifica programar a ida de mais meio milhão de pessoas para o desemprego, a ruína de milhares de empresas e a humilhação dos funcionários públicos - "Vão para o lixo".
Diz ainda que não há alternativa...
Há e nada tem de revolucionária. Basta perceber o que se está a passar na Europa e aquilo que até Cavaco Silva, insuspeito de demagogia nesta matéria, tenta explicar há meses.
Mas, é verdade, esse não é trabalho de tratamento de resíduos, é trabalho político complexo.
Isso, o nosso homem do lixo parece não saber ou querer fazer.
Querem saber quanto pagam pela electricidade realmente consumida?
Pois fiquem sabendo que é bastante menos do que o que aparece na fatura, só 28%, o resto são brindes.
28.0% | Energia eléctrica |
23.0% | IVA |
22.0% | Subsídio às Renováveis (eólicas, cogeração, miniprodução, biomassa, etc.) |
13.0% | Compensação aos Operadores (EDP, Gás, etc.) |
5.8% | RTP / RDP |
4.2% | Rendas das linhas aos Municípios |
2.8% | Custos dos reguladores |
1.2% | Harmonização tarifária Açores e Madeira |
Pois em Portugal é mesmo assim. Isto não vem nos DESMITOS do Álvaro. Ele sabe lá o que é energia :-(
Corrigir? Não! É mais fácil tirar os feriados, aumentar meia hora o laser laboral, diminuir as férias, e outros disparates sem grandes consequências para a economia real.
Silogismo: Se todos os blogs dizem mentiras, o Álvaro era um dedicado bloguista, logo o Álvaro é um grande mentiroso.