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Aqui está uma notícia interessante. A França entra em recessão.
Afinal como explicam os nossos comentadores Tiago Guerreiro, Mário Crespo, Marques Mendes, Medina Carreira, destacados economistas do PSD, comunicação social partidarizada, etc., que a tal crise criada pelo Estado Social, por José Sócrates e pelos "15 anos" de governos socialistas, tenha chegado a um país industrializado, governado por um governo de direita radical, que não investiu, ao que se saiba, em auto-estradas SCUT, nem em novos aeroportos, esteja agora à beira da recessão.
Como não há uma explicação tão simples, sempre podemos descansar as nossas preguiçosas e simplistas mentes: - Foi Sócrates que chegou a França e já anda a fazer das suas.
Peça-se aos nossos super-justiceiros procuradores para inventarem algum "Face Oculte" ou "Visage cachée", ou ainda um "Libreport", para entalarem Sócrates (que aliás, não é nenhum Santo).
Não vou escrever muito porque as pessoas se aborrecem de ler textos longos.
O pagamento das reformas está baseado numa lógica de seguro. Devem pagar todos para alguns beneficiarem. Pagam porque na altura do pagamento não se sabe quem vai precisar de beneficiar. Muitos morrem mais cedo, antes de terem direito a receber a sua reforma. Quando se ouvem os políticos, parece quererem dizer que todos vão receber sem excepção as suas reformas até uma idade limite, igual para todos, que é a chamada esperança de vida, e que esse recebimento é uma regalia indevida. Outro aspecto que parece esquecido é que quando as pessoas morrem não levam o dinheiro para debaixo da terra (ou para o céu). Tudo cá fica, ou para o Estado, ou para os bancos, ou para os descendentes.
Portanto as reformas têm de ser calculadas para os que sobreviverem mais alguns anos tenham algum desafogo. Quem aceita a regra do jogo faz os descontos. Tirar esta direito a quem descontou dezenas de anos é o mesmo que um assalto. Atenção que eu disse que têm direito quem descontou a sério. Não é o caso dos políticos que ao fim de poucos anos têm direito a boas reformas e continuam a trabalhar e depois recebem uma, duas ou três reformas.
Um exemplo:
Três amigos resolvem fazer um acordo. Todos os meses colocam cada um 5 Euros numa conta bancária. O dinheiro fica para o que morrer mais tarde. Ao fim de 35 anos existe um valor acumulado de 5x3x12x35=6300 Euros. Param de fazer o desconto e esperam até morrerem dois, só então o terceiro recebe o dinheiro. Se dois morrerem antes de fazerem os 35 anos de poupança o terceiro recebe logo o dinheiro. Num sistema destes quem morre primeiro não reclama o seu dinheiro ir todo para outro, pois está morto mão fala, nem pode gastar o dinheiro, portanto o sistema é perfeito. Um problema é todos viverem muito tempo e demorarem tempo demasiado a receber o dinheiro numa altura m que já lhes pode fazer falta. Mas para corrigir isto temos as probabilidades. Nunca vivem todos os mesmos anos. Também pela estatística se pode calcular os anos até que se devem fazer descontos. Na verdade, estamos a chegar a uma engrenagem parecida com a que existe, a diferença está no “oportunismo de alguns” que se metem no sistema para beneficiar dele indevidamente, ou dos políticos que vêm no dinheiro acumulado uma fonte de dinheiro fácil.
Isto foi uma brincadeira com 5 Euros, mas na realidade grande parte das pessoas descontaram todos os meses durante 40 anos valores que agora andam pelos 200, 300, 400 Euros ou mais por mês. Só os bancários tinham acumulados cerca de 6 mil milhões de Euros que o Estado foi buscar. http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Noticias/Pages/20111202_Not_CM.aspx
Conclusão
O pagamento de reformas justas não é um favor, é um direito, é o cumprimento de um contrato.
Reformas acumuladas são uma burla. Privar as pessoas de reforma é um roubo.
Há muita discussão sobre a dívida dos países uns aos outros e a capacidade de as pagar. Como a nível de países é mais difícil de compreender vamos fazer um exercício mais simples com pessoas. Um jardineiro era pobre a queria viver um pouco melhor. Trabalhava para uma senhora rica que vendia máquinas. Para maior desespero a senhora disse um dia ao jardineiro: você está tecnologicamente atrasado, ainda corta a relva com tesoura, isso é do século passado. Eu empresto-lhe dinheiro para você se modernizar e depois paga-me mais tarde. Assim foi, o jardineiro comprou à empresa da sua patroa um corta-relva com motor, e para melhor responder aos pedidos da senhora comprou um telemóvel de última geração. Algum tempo depois, em vez da bicicleta para ir trabalhar comprou também um carrito em segunda mão. Tudo com dinheiro emprestado.
O jardineiro tinha uma pequena horta onde cultivava umas batatas e tomates. A senhora combinou com ele pagar-lhe mais um pouco de ordenado com a justificação que não queria que ele viesse com a roupa suja de terra e também porque ela tinha também uma quinta e passaria a vender-lhe o que precisasse a preços muito baratos. Acabou-se a horta.
O tempo sobrava e o jardineiro ia pagando os juros do empréstimo, e com o dinheiro e tempo livres ainda chegava para ir à explanada e tomar um café. Nos primeiros tempos todos pareciam felizes, pois a senhora tinha vendido as suas máquinas de cortar relva e tinha despachado o carro em segunda mão, além de ir recebendo o dinheiro dos juros dos empréstimos.
Quando chegou a altura de devolver uma parte em dinheiro dos primeiros empréstimos o jardineiro não tinha dinheiro suficiente e a senhora disse: Isso é grave mas há uma solução para o problema, um irmão meu empresta-lhe mais dinheiro para pagar os juro e a minha dívida anterior, mas os juros vão ser maiores porque o risco de você não pagar é agora maior do que inicialmente. O jardineiro pensou e pensou, mas como não lhe ocorriam soluções alternativas melhores acabou por aceitar. Com mais dinheiro fresco comprou umas roupas novas a mandou arranjar o automóvel com peças compradas a um primo da senhora.
Chegou um dia em que a senhora e o irmão quiseram regularizar as contas e viram que o jardineiro ia ter ainda mais dificuldade em lhes pagar. Então a senhora veio para a rua gritar que o jardineiro era um mandrião, um caloteiro, que não queria pagar, que o ia despedir. O jardineiro tentou pedir mais dinheiro para resolver o problema imediato, pedindo mais dinheiro emprestado, mas depois da gritaria da senhora ninguém lhe emprestava, ou só o tal irmão da senhora a juros completamente impossíveis de pagar.
Então a senhora muito aborrecida chamou o jardineiro e disse. Ora eu tenho de receber o meu dinheiro, mas como você não me pode pagar vou ficar-lhe com o seu cortador de relva eléctrico. Mas vai ter de me pagar no prazo de dois anos e tem de continuar a cortar a relva mais vezes por semana e arranjar o jardim. O jardineiro perguntou como podia cumprir o novo compromisso de produzir mais sem a máquina, ao que a senhora respondeu: Então? Com a tesoura antiga eu fico-lhe ainda com o carro e venda o telemóvel a qualquer preço. Para vir trabalhar vai ter de pagar bilhete numa empresa de transportes que é também de um familiar meu.
O jardineiro começou a levantar-se muito mais cedo, a trabalhar muito mais horas, mas sem meios para cumprir as tarefas comprometidas começou a cortar nas despesas de educação dos seus filhos, na alimentação e nas roupas. Andava já muito perto da miséria e sem esperança.
Na família do jardineiro ningém conseguia prever se ele, como jardineiro, recebendo um salário cada vez menor da senhora e a pagar-lhe os juros, algum dia iria deixar de ter dívidas ou muito menos conseguir comprar uma nova máquina de cortar relva e uma motocicleta, ou o que quer que fosse.
Por outro lado a senhora começou também a ficar preocupada porque não conseguia vender novos cortadores de relva nem peças para o automóvel do jardineiro e de outros servidores em situação semelhante à do jardineiro.
Apareceu então o dilema. Seria que a melhor forma de resolver todos os problemas era deixar aquele emprego e não pagar nada à senhora? Iria passar muito mal nos primeiros tempos porque não iria arranjar dinheiro para comprar comida nem roupa. Teria de produzir tudo o que consomisse para as suas principais necessidades.
Qual a solução? (1) Tentar pagar e ficar eternamente escravo? (2) Ou não pagar a passar muito mal de imediato?
Moral do meio da história
Todos terão de aprender qualquer coisa. O jardineiro nunca mais vai acreditar na bondade das senhoras para quem irá trabalhar, e as novas patroas nunca mais irão conseguir emprestar dinheiro que serve para comprar os seus próprios produtos.
É este o ponto da história em Dezembro de 2011. Esperem-se as cenas dos próximos capítulos ...
Nesta página de estatística podem conferir as dívidas de cada país.
O que vai parecer estranho é que no topo estão os países que pensávamos serem os mais desenvolvidos e no fundo estão os países que pensávamos serem os mais atrasados. Pelos vistos estamos todos enganados.
http://www.indexmundi.com/g/r.aspx?v=94&l=pt
Portugal está no lugar 21 em 201 economias. Se fosse Portas a mostrar o gráfico fazia um novo a começar no nº 21 e nós éramos os do topo da lista.
Um local ainda melhor é o que indico a seguir. Mostra quem deve a quem e as dívidas por habitante.
Alegria e tristeza ao mesmo tempo! A Grécia deve a Porugal. (Pagará?).
www.bbc.co.uk/news/business-15748696
(Cliquem no nome do país)
Coisas que as pessoas não pecebem. A França deve aos Estados Unidos e os Estados Unidos devem à França, etc.. Porque não fazem um encontro de dívidas? (Claro que são entidades diferentes dentro de cada país, bancos, etc.)
Isto ainda acaba com um: "Chamem a polícia que eu não pago".
O grupo hoteleiro Accor, proprietário do Sofitel, denunciou a difusão de partes das imagens de videovigilância da unidade, defendendo que "expõem inutilmente os membros da equipa" do hotel "à curiosidade mediática".
Recorde-se que o grupo Accor é de origem francesa, e Kahn ia ser candidato à presidência da República francesa.
Não sei quem tem razão, mas mandam os princípios básicos da justiça que temos de ouvir as razões de ambos os lados. Já tínhamos ouvido as da guineense, agora devemos pensar neste video. Recorde-se que Strauss Kahn admitui ter-se deitado com a mulher guineense, mas daí a violação vai uma grande diferença (a diferença entre o ser vítima e o ser isco).Ministro da Economia leva "tareia" de deputado (vídeo)
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/ministro-da-economia-leva-tareia-de-deputado-video=f691724#ixzz1fwYRB55r
Não sei se o Sr. Ministro tem razão ou não. Que estava bem enfiado, estava.
O que eu tenho a certeza e já fiz as contas, é que no meu caso particular custaria mais caro deslocar-me em transportes públicos de Carcavelos para a alta de Lisboa do que ir todos os dias no meu automóvel. Isto só contando os tais custos de exploração. Num caso as despesas dos salários dos maquinistas e revisores, electricidade, versos custo dos bilhetes, em comparação com os meus custos de portagens e gasóleo (já que eu não cobro nada a mim mesmo para conduzir). Isto é incompreensível. A diferença é bem grande. Mesmo que tire o passe os custos ficam semelhantes, mas o conforto é completamente diferente. Estamos a comparar 30 minutos de carro porta porta com 1 hora e meia com três mudanças: de autocarro; comboio; metro; e a pé (sujeito a frio, esperas, chuva). Por isso é que há tanto trânsito e cada vez mais. Menos gente nos transportes, menos receita, etc., espiral negativa até destruição dos transportes públicos. Somos ricos, todos têm ou querem um carro.
(adaptado de anónimo na internet)
1º - Ninguém é completamente inútil ... , ao menos serve de mau exemplo.
2º - Se não é parte da solução ao menos é parte do problema.
3º - Errar é humano, mas achar em quem colocar a culpa é mais Humano ainda.
4º - O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe.
5º - Quem sabe, sabe. Quem não sabe é chefe!
6º - Pode ser bom deixar a bebida. Mas o que é importante é lembrar-se onde a deixou.
7º - Existe um mundo melhor, mas é caríssimo.
8º - Trabalhar nunca matou ninguém, mas..., pra quê arriscar ?
9º - Há duas palavras que abrem muitas portas: PUXE e EMPURRE.
10º - Não leve a vida tão a sério, afinal você não sairá vivo dela.
http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1523704
A alegria de muitos ao ler o título acaba ao fim de 1/2 segundo.
Não se trata realmente do homem que causou a crise financeira em Portugal, na Grécia, na Irlanda, em Itália, em França, na Espanha, nos Estados Unidos, e que esteve na origem da ameaça de colapso do Euro. Nem é aquele homem que ajudou a sobreviver jornais como o Correio da Manhã, Jornal Sol e Público. Nem quem deu de comer a jornalistas de sarjeta como José Manuel Fernandes, Felícia Cabrita, José António Saraiva, Lima, Crespo, Moura Guedes e deu tema a comentadores de bancada como Marcelo, Marques Mendes, etc., e protagonismo a juízes como Alexandres, Melos, Vidais, Filipes, etc.
O que ajudou a eleger um presidente que teve ganhos de 120 % em negócios duvidosos de acções do BPN.
E para finalizar, aquele que salvou Portas do escândalo dos submarinos e Jardim das dívidas dos túneis inúteis e inacabados.
A falta que ele ainda faz. Esse, que também não é nenhum santinho, ainda anda por cá.
O difícil não é dizer que uma coisa é totalmente negra ou totalmente branca. O difícil, muito difícil mesmo, é classificar os vários tons de cinzento.
Muito fácil é dar opinião, fazer é que é mais difícil.