Não acham um pouco ridículo uma atleta ganhar uma medalha no Campeonato da Europa de Atletismo com um salto de menos de um palmo?
Ninguém corrige ou revê estes jornalistas de sarjeta.
Vá lá alguém acreditar no que dizem sobre a economia, sobre o défice, sobre os valor das burlas, sobre a distância da Terra à Lua, sobre o que Sócrates ganha ou não ganha, etc, etc.. Quando não sabem inventam. Quando escrevem não relêem.
Parabéns Patrícia. Não ligue ao que dizem os jornais, em particular este. Quais 14 centímetros qual carapuça :-{
O tribunal de Aveiro decidiu notificar Manuel Godinho, arguido do caso “Face Oculta”, para comparecer no próximo dia 28 de Junho.
Nesse dia vai ser ouvido um vigilante a quem o sucateiro de Ovar terá tentado entregar 20 euros para que este fechasse os olhos a camiões que levavam menos cargo do que o declarado, prejudicando a REN.
“Em vez de se estar aqui a julgar os factos da acusação está a fazer-se uma auditoria à REN. Nós estamos aqui para provar factos de corrupção, como não há provas desses factos está-se a falar de outras coisas para criar cenários, mas não é isso que está aqui em causa”, disse Rui Patrício, advogado de José Penedos.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=67060
Ainda há inocentes que não perceberam que isto é um caso político. O industrial de sucata deu um jeitão aos senhores procuradores, juízes e investigadores da polícia. As aldrabices de um negociante de ferro velho permitiu construir um "romance" envolvendo muita gente que nem conhecia o Manuel Godinho e até os que tinham tido conflitos com ele.
O que era preciso era derrubar Sócrates e o partido Socialista, nem que fosse por uma trafulhice barata de 20 Euros, ou de um pão de ló, ou de uma caixa de robalos, ou de um centro de mesa.
E o que isto custa aos tribunais, às polícias, às empresas, às companhias de seguros e sobretudo aos inocentes envolvidos? Quem paga os prejuízos?
O que os procuradores mais queriam que fosse para os jornais eram as escutas a Sócrates, mas subitamente estas mesmas Faces Ocultas começaram a pedir a destruição das ditas escutas.
Um nojo!
A EDP, em parceria com a InovCapital e a Principle Power, concluiram a instalação da primeira eólica offshore (em alto mar) em Portugal, anunciou hoje a empresa em comunicado. A torre foi montada ao largo da Aguçadoura, junto à Póvoa do Varzim.
De acordo com EDP este é um projecto pioneiro em vários aspectos. É o primeiro de energia eólica offshore a nível mundial "que não exigiu a utilização de qualquer equipamento de carga pesada no alto mar". Isto porque todo o processo de montagem e preparação da entrada em funcionamento decorreu em terra firme, num ambiente controlado, neste caso nos estaleiros da Lisnave em Setúbal.
E depois é também a primeira turbina eólica em águas abertas no Atlântico e ainda "a primeira colocação offshore de uma estrutura semi submersível que sustenta uma turbina eólica multi-megawatts", repara a EDP em comunicado.
http://www.portosdeportugal.pt/sartigo/index.php?x=6400
E a cereja em cima do bolo:
O homenzinho que não foi inaugurar o museu de José Saramago nem homenageou Salgueiro Maia, sentou-se logo no cavalo preparado por Sócrates!
Oportunismo? Não, que ideia. É uma pessoa muito generosa :-/ Era lá capaz de fazer isso.
Continuando
O projeto custou 23 000 000 Euros.
Os pessimistas e derrotistas dirão: – Um desperdício de dinheiro. Era melhor dar 15 300 Euros a cada família e ela ficava bem mais feliz do que ter energia elétrica renovável. Muitos peixes vão morrer porque chocam com a torre ao nadar de noite.
Os otimistas dirão: - Bom são 23 milhões de Euros, mas se produzir energia para 1500 famílias durante 20 anos, custa cerca de 2 Euros por dia a cada uma, o que não deixa de ser interessante, pois evitam-se exportações. Além do mais, podemos aprender e melhorar a tecnologia e vender mais torres destas a outros países, ficando com os lucros e distribuindo valor pelos trabalhadores de muitas empresas portuguesas.
Cada um opte pelo lado que lhe for mais simpático.
O comunismo já deu o que tinha a dar – faliu.
O capitalismo está a dar as últimas badaladas.
O sistema político a que chamamos democracia tem de ser renovado.
De vez em quando votamos, mas a maior parte das vezes escolhemos apenas um homem entre três ou quatro possibilidades. A nossa decisão é tomada, quase certamente, pela maior ou menor simpatia relativamente aos líderes políticos dos maiores partidos. Não estou a imaginar ninguém votar no PSD não gostando nada de Passos Coelho mas achando que Relvas e a restante equipa é de excelente qualidade. Votamos apenas nos líderes porque é a eles que cabe depois escolher os restantes colaboradores. Isto é teoricamente, porque na prática a liberdade de escolha pelos próprios líderes fica limitada a compromissos partidários, jogos de poder escondidos e outros compromissos.
Isto é, na prática os ministros frequentemente não são as pessoas melhor preparadas para decidir bem e governar. Veja-se por exemplo os “cromos” mais recentes desta coleção: – o que entende de agricultura a Ministra Cristas, ou o que entende de saúde Paulo Macedo, ou ainda o que entende de energia e trabalho o Álvaro?
Portanto, na prática, em troca da escolha de uma pessoa levamos em cima com uma tralha rançosa e fedorenta de ministros e secretários de estado parasitas e inúteis.
Em relação aos deputados ainda pior. Escolhemos quatro ou cinco e levamos com mais cinquenta ou oitenta ranhosos oportunistas.
Não vai para ministro ou deputado quem sabe dos assuntos, mas quem é de um partido ou quem tem bons conhecimentos nos partidos ou nas maçonarias ou na opus dei.
Por outro lado, se um governo cai por indecente e má figura do primeiro-ministro, lá se vão 10 ou 15 ministros, mesmo que cinco ou dois deles possam ser excelentes pessoas e profissionalmente competentes.
Portanto tudo isto está mal. Há uma tendência para a incompetência obediente.
A tudo isto dizem os conformados: - “Temos de aguentar isto porque não há sistema melhor”.
Pergunto eu! Como podemos saber que não há melhor se não procurarmos, se não nos esforçarmos por fazer alguma coisa mudar, tentar algo diferente?
Tenho uma proposta:
Meritocracia Democrática
Dois em dois anos fazem-se eleições para cada ministério. Se o ministro das finanças é bom fica, ao mesmo tempo que podemos correr com a ministra da justiça, e por aí fora. O primeiro-ministro passa a ser um porta-voz e secretário dos outros. O presidente da república – rua já.
Nas eleições para um ministério ou vários ministérios, cada candidato faz a sua campanha independente e ganha o que mais pessoas escolherem.
Os seus vencimentos são os das profissões onde trabalhavam antes.
Demagogia da minha parte? Inocência talvez!
Mas estou a dar a minha ideia … Não vejo os mais inteligentes procurarem novas soluções.
Haverá algum inconveniente em ter em cada ministério a pessoa mais conhecedora desse assunto, mais bem preparada e competente, fosse de que partido fosse? Eu acho que não!
Acabava-se também com as negociatas das coligações e das oposições.
Quem fosse melhor avançava. Quem estivesse a fazer melhor trabalho ficava.
Só não tenho a certeza se devíamos pagar muito bem a estes dirigentes ou se deviam estar lá apenas por missão de serviço à sociedade?
Outra reflexão era se só devriam votar para determinado ministério quem percebesse ou tivesse interesses nesse tema. Podia ser bom ou mau !?
Vou continuar a pensar neste sistema.
Com sistemas eletrónicos era possível fazer isto barato.
DO LATIM:
O vocábolo "maestro" vem do latim "magister" e este, por sua vez, do adjectivo "magis" que significa "mais" ou "mais que".
Na antiga Roma o "magister" era o que estava acima dos restantes, pelos seus conhecimentos e habilitações!
Por exemplo um "Magister equitum" era um Chefe de cavalaria, e um "Magister Militum" era um Chefe Militar.
Já o vocábolo "ministro" vem do latim "minister" e este, por sua vez, do adjectivo "minus" que significa "menos" ou "menos que". Na antiga Roma o "minister" era o servente ou o subordinado que apenas tinha habilidades ou era geitoso.
COMO SE VÊ, O LATIM EXPLICA A RAZÃO PORQUE QUALQUER IMBECIL PODE SER MINISTRO... MAS NÃO MAESTRO!
Os memorandos servem para avivar as ideias das pessoas com memória curta.
Então relembrem o seguinte.
Para onde vão os nossos impostos?
http://www.portugal.gov.pt/pt/para-onde-vao-os-seus-impostos.aspx
Nesta página do Governo as cidadãos podem simular quanto pagam para certos serviços do Estado Social a partir do seu rendimentos anual e de quanto descontam para o IRS.
No meu caso descobri coisas muito, muito interessantes. Do que pago de IRS o dinheiro vai para:
No nº 1 não percebo esta “Proteção Social” porque do meu salário mais de 30% (fora do IRS) são descontados para a minha Segurança Social. Ou seja, estes 34% do meu IRS vão para a segurança social de outros.
Nos 15% dos Serviços da Administração suponho que sejam os salários dos Ministros, Deputados, do Sr. António Borges, do Sr. Catroga, dos Srs. Juízes e procuradores, dos espiões, etc.
Nos 14% da Saúde, não percebo porque razão fui a uma urgência num hospital público e paguei 20 Euros de taxa moderadora. Uns dias depois, numa clínica privada, paguei por uma consulta da mesma especialidade 30 Euros. Continuo sem perceber para onde vão os meus impostos do IRS. Os 950 Euros que pago para a saúde são pouco menos do que paguei diretamente em consultas particulares e farmácia (+- 1200 Euros).
Conclusão
Dou cerca de 2500 Euros por ano de esmolas aos mais pobres e até aqui não sabia disto.
Na saúde, pelo andar da carruagem, talvez venha a ser mais vantajoso receber os 950 Euros e não descontar 300 Euros por mês para a ADSE, em troca de passar a ser eu a pagar tudo do meu bolso.
Ao preencher o IRS deixem-me escolher quais os Serviços Gerais da Administração a que devo entregar os meus 1080 Euros por achar que o merecem.
Na Educação pago a quem 80 Euros por mês? Gostava de saber.
No ultra liberalismos é isto que vai acontecer daqui a uns tempos? Vamos pagar as mesmas coisas duas vezes.
Mas então têm de nos dar mais informação e possibilidades de decisão.
Façam as vossas simulações e divirtam-se :-{
Enquanto não arranjo tempo e inspiração para mais um artigo deixo esta imagem bem significativa, a que chamei a dança do Euro.
Divirtam-se, ou então chorem ...
No interessante programa “Conversas Improváveis” da SIC, no sábado às 23 horas, Miguel de Sousa Tavares perguntou a Francisco Louçã porque razão tinha votado ao lado da direita contra o PEC IV, sabendo que isso levaria ao derrube do governo de Sócrates e que depois viria certamente um governo de direita que iria certamente continuar e agravar as medidas do PEC IV, como aliás se veio a confirmar.
Francisco Louçã disse que estava preparado para a pergunta porque já tinha sido feita em artigos de Miguel Sousa Tavares. Mesmo assim a resposta foi de fraca consistência. Disse Louçã mais ou menos isto “… por uma razão de coerência não podia votar a favor de medidas que agravariam as condições de trabalho dos portugueses, que prometia privatizações, que anunciava descidas de salários, etc., …”. Compreende-se que Louçã não queria ficar como salvador do PS, mas também tem razão Sousa Tavares ao afirmar que Louçã não é um “parvinho” e sabia que viria pior do que o que estava. Neste caso o interesse político superou o pragmatismo e quiçá o interesse dos portugueses (1). Se por um lado o PS já não tinha grandes soluções e já estava muito enfraquecido, por outro lado sabia-se que tinha o apoio da Srª Merkel e doutros países Europeus. Teria sido melhor? Teria sido pior? Ninguém pode ter a certeza.
O que ganhou Louçã em troca da sua "coerência"? Pouco ou nada! Perdeu metade dos deputados que tinha na legislatura anterior e aprofundou inimizades internas que nunca mais serão curadas.
Que este governo chegou lá pela mentira, pela demagogia, pela intriga política, com a ajuda do jornalismo de sarjeta e ainda com um grande apoio do sistema de justiça, isso já ninguém tem dúvidas.
Agora que nos vimos livres de Sócrates e de Vara o que ficou? Ficaram os Relvas, os Borges, os Catrogas, os Graças Mouras, os Joãos Duques, os Marcos Antónios, os Álvaros, os Vítores, as Cristas, mais o Menezinho Chafurda e tantos outros, tudo grandes competências iluminadas.
Então estamos bem.
Obrigado a todos (incluo antigos e os modernos salvadores da pátria).
Nota: http://sicnoticias.sapo.pt/#
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(1) Recordo aos mais novos que Álvaro Cunhal (antigo secretário geral do Partido Comunista), votou uma vez em Mário Soares, dizendo que ia engolir um sapo. Pediu aos militantes para taparem os olhos com a mão no momento de colocar a cruzinha em Mário Soares. É que do outro lado estava Freitas do Amaral do CDS, que para ele era um mal maior.