Verdades para todos os gostos.
Os comentadores com simpatias mais próximas do PS dizem que a Ministra mentiu. Disse que nada tinha sido dito sobre SWAPs na transição de governos (nada é nada = coisa nenhuma). Depois a ministra disse que eram complexos, mas como ela própria tinha assinado alguns sabia bem do que se tratava.
Os comentadores desta facção mais pró PS dizem que os SWAPs eram instrumentos normais, mas se assim é não podiam criticar a ministra por os ter feito.
Os simpatizantes e amigos da ministra fazem altos exercícios de contorcionismo a justificar com jogo de palavras que ela não mentiu, porque, na entrega de documentos na mudança de governos, não estava tudo descriminadinho em detalhe.
Os comentadores do lado da ministra dizem que os SWAPs são uma má coisa dos governos do PS. Mas tendo em conta que a ministra assinou alguns durante os governos do PS, então ela fez mal.
Conclusão minha
Todos têm pés de barro, mas, enquanto os responsáveis do PS já foram castigados nas eleições e nada podem agora fazer para corrigir os erros, a ministra ainda está em funções e se não temos confiança que ela seja uma pessoa de bem não a queremos lá.
Só pelas confusões que a ministra Albuquerca tem criado e gerido pessimamente, já seriam motivos suficientes para ser corrida por indecente e má figura.
Estes ingleses monárquicos são mesmo um bando de atrasados, não são?"
Do blog: http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/07/a-vinganca-justica-inglesa.html
Também não sejamos tão inocentes: Em inglaterra também há erros da justiceiros e justiça amiga ...
Mesmo assim, nada parecido com a justiça portuguesa, não é?
Os procuradores fazem o seu trabalho de informar a comunicação social amiga. Fornecem os nomes dos investigados muito antes de haver provas para a acusação, avisam a comunicação social da hora e do local onde vão fazer buscas. Os visados vêem os seus nomes nas capas dos jornais antes de receberem as cartas do tribunal. Isto é normal? Aceitável? Cria-se um ambiente para o linchamento público de pessoas, que, em muitos casos, se vem a saber depois que estavam inocentes, fazem-se juízos de intenções, seja, "É criminoso porque tinha a intenção de fazer isto e aquilo", ou, "poderia ter feito isto ou aquilo", mesmo sem nenhuma prova que sustente a acusação, etc., etc., etc. Ajeitam-se "supostas" provas e desconfianças.
A justiça portuguesa (alguns procuradores e investigadores - tudo gente "super" ...) trabalham para as suas simpatias políticas, "lixando" os adversários e protegendo os "companheiros".
Provas disto? Basta ver o que se tem passado em Portugal nos últimos tempos. Uns processos avançam, mesmo não dando em nada (Freeport, Tagus Parque, Face Oculta, Licenciatura de Sócrates, imposto de SISA de António vitorino, etc., enquanto que outros casos envolvendo milhões ficam escondidos nas gavetas ou deixam "roubar" os documentos (BPN, submarinos, Pandur, Privatizações, SWAPs, empresa de formação de técnicos de aeródromos -Tecnoforma - Passos Coelho), licenciatura de Relvas, etc.
A globalização parece uma coisa boa porque permite, em teoria, os países mais pequenos e atrasados terem os mesmos direitos comerciais dos grandes tubarões. Na verdade nada disto é assim. Os pequenos continuam sem poder e sem direitos e os grandes decidem tudo o querem a seu favor. Os pequenos países não podem impedir a entrada de produtos dos grandes países, automóveis, telemóveis, vestuário de marca, etc., mesmo que não tenham dinheiro para pagar. Tudo por causa dos acordos de livre comércio. Quando não há dinheiro para pagar os bancos emprestam e depois paga-se com juros.
Para se perceber melhor compare-se um país pequeno e sem dinheiro com um jovem dependente dos paizinhos. O jovem quer gastar o dinheiro que não tem para ir à discoteca e comprar roupa de marca. Antes da "globalização" os pais diziam ao jovem: - Não há dinheiro não podes comprar o que queres. Paciência. Mas com a globalização os pais não podem proibir o jovem de satisfazer o seu desejo de gastar, porque a lei do "livre comércio" não permite impedir a venda/compra de produtos. Se não há dinheiro os pais do jovem têm de empenhar a casa e o carrinho. Mais tarde vão mesmo perder tudo o que tinham amealhado.
Tudo em nome do comércio e livre circulação de bens. Os jovens aprenderam depressa as regras internacionais. Agora já não pedem nem perguntam se há dinheiro - exigem.
Viva a globalização. Vivam as dívidas impagáveis. Não ao proteccionismo. Por estas e por outras os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Os bancos ganham milhões.
Infelizmente Portugal está no grupo dos pobres que não têm dinheiro mas que são "obrigados" a endividar-se para comprar artigos dos países ricos. Limitar as fronteiras? Não podemos fazer porque é contara as leis internacionais.
Imperdir importação de produtos desnecessários? Nem pensar!
Se não cumprimos as regras os outros fecham-nos as fronteiras?! O quê? Mas não era mesmo isto que nós queríamos? Ou seja, precisávamos!
Nota: Não é bem assim? Mas é quase assim.
Deixem apodrecer mais um pouco esta carne, que ainda não está suficiente saborosa para nós comermos.
Passos, Portas, Gaspar, Cavaco, Nuno Crato, Paula Teixeira da Cruz, Maria Luís, etc., e companhia, todos uns montes de lixo que ainda não conseguimos reciclar.
Mas também na oposição e sindicatos, Ana Avoila e Mário Nogueira mereciam ir para o cesto dos resíduos perigosos.
Como vamos sair disto?
Num computador seria bem mais fácil. Bastava fazer:
Logout
Sair
Abort
Esc
ou o muito português: TD - Tirem-me daqui (pqp)