Para além da desinformação de Marcelo, temos uma muito boa informação prestada pelo jornal Público.
Deve-se proceder à gestão de combustível numa faixa de 50 metros à volta das edificações ou instalações. A faixa é medida a partir da alvenaria exterior da edificação. Por combustível entende-se não apenas os matos mas também as árvores, que devem ser desramadas ou desbastadas até à distância mínima de pelo menos cinco metros entre o edifício e as copas das árvores e pelo menos quatro metros entre as copas das árvores.
http://publico.pt/floresta-em-perigo/prevencao
Pois nem eu nem muita mais gente tem dados para afirmar que há grandes interesses económicos ligados ao combate aos incêndios, mas que parece parece.
Em muitos casos as pessoas sabem que há um fogo a dirigir-se para a sua casa ou aldeia e ficam a olhar durante horas ou dias sem nada fazer. Não começam logo a limpar as ervas secas na proximidade das casas, limitando-se a esguinchar um fiozinho de água com uma mangueira de jardim e muita conversa para as televisões. Não limparam os matos ao redor das casas nem nunca vão limpar. Então deixem arder, pois sempre se poupa dinheiro e vidas de bombeiros. Mais valia dar os 74 milhões de euros para obras nas estradas florestais, limpeza de matos, ou até para pagar as casas que ardem.
Fogos florestais
Marcelo Rebelo de Sousa já tem sido apanhado diversas vezes a dizer coisas incorretas e a falar daquilo de que não sabe com o maior dos à-vontades. De vez em quando lá pede desculpa por qualquer coisa em que os intervenientes reclamam, mas sublinha que a informação corrigida é o que ele queria dizer.
Esta semana mais um churrilho de asneiras.
O pior é que o que ele diz, é entendido por muitos portugueses e por ele próprio, como a verdade indesmentível.
Vejamos:
Disse Marcelo que os incêndios são devidos a falta de manutenção da floresta e de medidas preventivas "sobretudo nas florestas do Estado como toda a gente sabe". Ora aqui é que está a falta de informação.
Tem havido muitos incêndios este ano, mas poucos ou nenhuns nas florestas do Estado e nos parques naturais geridos pela autoridade florestal e pelas autarquias.
Vejam se se lembram de ter ouvido falar em incêndios nestes locais:
http://jardinseparquesdeportugal.blogspot.pt/2010/12/matas-nacionais.html
NOME | CONCELHO
1 Mata Nacional de Valverde, Alcácer do Sal
2 Mata Nacional do Vimeiro, Alcobaça
3 Mata Nacional das Virtudes, Azambuja
4 Mata Nacional da Machada, Barreiro
5 Mata Nacional das Mestras, Caldas da Rainha
6 Mata Nacional do Camarido, Caminha
7 Mata Nacional das Terras da Ordem, Castro Marim
8 Mata Nacional do Choupal, Coimbra
9 Mata Nacional da Covilhã, Covilhã
10 Mata Nacional da Fôja, Figueira da Foz
11 Mata Nacional das Dunas da Costa de Lavos, Figueira da Foz
12 Mata Nacional das Dunas da Leirosa, Figueira da Foz
13 Mata Nacional das Dunas de Quiaios, Figueira da Foz
14 Mata Nacional do Prazo de Santa Marinha-Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz
15 Mata Nacional do Urso, Figueira da Foz
16 Mata Nacional do Ribeiro do Freixo, Idanha-a-Nova
17 Mata Nacional das Dunas da Gafanha, Ílhavo
18 Mata Nacional do Pedrógão, Leiria
19 Mata Nacional do Ravasco, Leiria
20 Mata Nacional de Leiria, Marinha Grande
21 Mata Nacional do Casal da Lebre, Marinha Grande
22 Mata Nacional do Bussaco, Mealhada
23 Mata Nacional do Cabeção, Mora
24 Mata Nacional do Valado, Nazaré
25 Mata Nacional do Escaroupim, Salvaterra de Magos
26 Mata Nacional da Herdade da Parra, Silves
27 Mata Nacional das Dunas de Vagos, Vagos
Parque Natural de Sintra Cascais,
Parque Natural da Arrábida,
Parque Natural do Alvão - FOGO em 30 agosto
outros, ...
Acontece que mais de 80% da floresta em Portugal é privada.
A frase "como toda a gente sabe" é uma maneira de induzir a opinião pública no engano, como se tratasse de uma verdade indesmentível.
Destruição de documentos
Quanto aos prazos para destruição de documentos também Marcelo usou a técnica do branqueamento e da desinformação.
Dizer que os prazos para arquivamento de documentos antes de permitir a sua destruição é de três anos, sem dar mais explicações, é não saber ler, ou pior, tentar enganar as pessoas, o que é grave num professor de direito em ambos os casos.
Veja-se o que está escrito - Portaria n 525/2002, de 3 de maio.
http://dre.pt/pdf1sdip/2002/05/102B00/42714278.pdf
Portanto, quando ouvirem Marcelo dêem um grande desconto.
Aquilo é um vendedor da banha da cobra. Um vendedor inteligente - farta-se de vender banha a muitos distraídos.
Este Ruizinho saiu uma mancha pior do que se imaginava.
É surpreendente como as raposas vão saindo da toca uma a uma. Até parece de propósito. Ou então são tantas que basta destapar uma pedra e logo aparecem.
Rui Manchete está envolvido em tudo o que cheira mal quanto a seriedade, BPN, perdões a Oliveira e Costa, ações a preço de amigo, amizades com o cavaquismo, dinheiros mal gastos, na Fundação Luso-Americana, etc.., e portanto é que ele sente tanto o cheiro a podre. Mas ele acha que o cheiro vem dos outros. Ainda não percebeu que o maior fedor vem dele próprio.
Agora vejam o estilo da peça,
Ministro dos Negócios Estrangeirados. Lol.
Dizem-nos que o Homem é o animal mais inteligente.
Tenho as minha dúvidas.
Dizem que o Homem moderno (sapiens) tem mais de 50 000 anos de desenvolvimento.
Só há pouco mais de 100 anos é que compreendeu que as medidas de higiene são benéficas para a saúde. Mesmo assim ainda há muitas excepções, não só em África e na Ásia como na própria Europa e se calhar na nossa rua.
Também no Brasil, em agosto de 2013 - Século XXI - Planeta Terra.
Conclusão
Cerca de 50 000 anos para compreender uma coisa tão óbvia!
Se isto é inteligência, vou ali e já não volto.
Nota: Já para não falar do lixo político, do lixo moral e da falta de higiene da nossa justiça.
EXISTIRAM E EXISTEM ALGUNS HOMENS MUITO INTELIGENTES.
Não sou especialista neste assunto, mas não custa nada aprender.
A internet sempre vai funcionando como uma grande enciclopédia, para o bem e para o mal.
Ora vejam como se medem os tamanhos dos navios:
Nota:
O Álvaro não sabia nada destas coisas. No Canadá - "lá não dá" - internet.
Agora já tem mais tempo para se informar, após as férias forçadas.
Tanta ignorância dos nossos políticos e comunicação social. Andámos dois anos a ouvir o Álvaro a dizer que queria fazer uma linha de alta velocidade de mercadorias para transportar contentores para o centro da Europa. Depois era o "UB" para a península ibérica, depois deixou-se de ouvir falar no assunto, depois do depois, o Álvaro foi-se.
Sines era o Porto de águas profundas na costa atlântica, Sines era a entrada da Europa, etc., etc., etc., e outros blás blás.
Estou em Sines neste momento a olhar para o Porto. Cabem no máximo dois navios de contentores de tamanho médio e um de tamanho super grande. No Porto de Leixões atraca um navio dos tais grandes e no Porto de Lisboa talvez uns quatro. Isto só para falar em Portugal.
Se dermos uma espreitadela aos portos de Roterdão ou Hamburgo vão ver a diferença. O porto de Roterdão é um Mundo, mas para grandes navios de contentores talvez caibam uns sete. Toda a gente pode confirmar através de uma imagem do Google Maps.
Com o tamnho deste só cabe um.
Conclusão.
O porto de Sines é ainda uma criança, digo mesmo um bébé. Pode ainda vir a ser um adulto saudável e com qualidades, mas para já ainda precisa de comer muita papa.
O nosso inesquecível desministro da economia - o simplesmente Álvaro - não sabia mesmo do que estava a falar.
Um porto de águas profundas para a "Europa" só na cabacinha dele. Uma linha de mercadorias de alta velocidade para a "Europa" só para nos fazer rir.
No entanto, os bons comentadores, o primeiro-ministro, o presidente da República, etc., toda esta gente engoliu a piada sem ter de beber um copo de água bem gelada a seguir.
Bastava terem um pouco de curiosidade e terem ido procurar informação.
O porto de Sines pode ser um grande porto para os super navios, mas estamos na ponta da Europa. Para além disto seria necessário passar os contentores dos super navios para outros mais pequenos. Não há espaço para isto. Para tal seria ainda necessário comer muito pão.
Como esta, muitas outras coisas são vendidas para enganar o povo, e este deixa-se enganar alegremente.
Por estas e por outras é que continuamos a cuspir para o chão, a deitar beatas pela janela do carro, a sujar as paredes com grafites, a levar o cãozinho à rua e deixar lá o "presente" para os outros pisarem, etc.. Mas continuamos a olhar para o umbigo e a pensar que somos os maiores e mais inteligentes.
Bem, todos, todos, não. Ainda há umas “aves raras” que se sabem comportar e mais uns poucos que não são totalmente desprovidos de inteligência, mas perdem aos pontos contra uma maioria imbecil.
Ramada Curto foi um advogado e jornalista bastante popular do meio teatral e jornalístico lisboeta da primeira metade do século XX, tendo intervindo nalguns dos processos-crime mais célebres do seu tempo.
Uma das suas histórias judiciais que ficaram célebres teve a ver com a defesa de um arguido acusado de chamar “filho da p…” ao ofendido, expressão que, na altura, era considerada altamente ofensiva. Nas suas alegações, Ramada Curto começou por chamar a atenção do juiz para o facto de, muitas vezes, se utilizar essa expressão em termos elogiosos (“Ganda filho da p…, és o melhor de todos”) ou carinhosos (“Dá cá um abraço, meu grande filho da p…!”), tendo concluído as suas alegações da seguinte forma: “E até aposto que, neste momento, V. Ex.ª está a pensar o seguinte: “Olhem lá do que este filho da p… não se havia de ter lembrado só para safar o seu cliente!...”.
Chegada a hora de sentença, o juiz vira-se para o réu e diz: “O senhor vai absolvido, mas bem pode agradecer ao filho da p… do seu advogado”.
Isto vem a propósito de recente afirmação de Miguel Sousa Tavares, que fez a capa do Jornal de Negócios, de que nós já teríamos um palhaço que se chamava Cavaco Silva.
O que ele foi dizer?!... Em Portugal, os nossos políticos são todos muito susceptíveis e o povo muito reverente. Em Portugal, um político pode arruinar uma autarquia ou um país, enriquecer os amigos e a família e lançar o povo na miséria, destruir lares, famílias e vidas, que não lhe acontece nada. Mas, se alguém chama “palhaço” a um político, tem logo o procurador e a polícia à perna.
Eu até compreendo que certos políticos não gostem que lhes chamem “palhaços”, porque, efectivamente, os únicos e verdadeiros palhaços nesta história não são os eleitos mas quem os elegeu. Com efeito, por muito que nos custe reconhecer, os palhaços somos nós, o povo eleitor, que, durante os últimos vinte anos, temos eleito e sido governados pelos ofendidos da história de Ramada Curto.
Santana-Maia Leonardo,
Ponte de Sor
(Jornal Público, Cartas ao Director, 28-05-2013)
Nota: A ministério público arquivou o processo contra Sousa Tavares.
Podemos chamar "badameco do c@rvalho ao Marco e outros que Pais.Talvez nos safemos se tivermos um bom filho da p...t@ de um advogado.
O Marco do António Costa é um génio em imaginação, mas desprovido do mais básico bom-senso e racionalidade, um malabarista barato.
Em relação ao secretário de Estado esquecido o chamado "Pai do Jorge", disse que o que é importante não é o que ele fez, é os outros dizerem o que ele fez - brilhante. O que está escrito nos papéis é verdadeiro, mas o que é importante é saber quem deu a conhecer ao público e se acrescentou uma capa ao conjunto de papéis cujo conteúdo é verdadeiros (repita-se).
Por outro lado o ex-secretário da loura burra "Pai do Jorge" diz e quer convencer-nos, que não fez nada de mal porque não foi ele que inventou os SWAPs. Comparando com um exemplo mais simples, é como a polícia prender um vendedor de droga (com droga nos bolsos) e este dizer que não foi ele que inventou ou fabricou a droga. Ele só queria vender. A culpa é do comprador, mesmo que não tenha comprado.
A cereja em cima do bolo:
O Marco do António acha que a culpa é do comprador que foi abordado pelo traficante, porque não foi de imediato fazer queixa à polícia. O traficante apenas estava a cumprir ordens dos barões.
Uns estranhos raciocínios não é?
Nota final: Mário Crespo perguntou a Marco António se tinha visto os papéis para perceber as diferenças. Resposta do "inteligente": - "Não! Só sei o que tem sido dito na imprensa".
BRILHANTE !
A presentação da tal figura dos SWAPs - a Sra. SWOPA
Tem algumas parecenças.
Pelo menos lava os dentes e a língua .
Ou era Mário Luís Albuquerque
ou então
Maria Luísa Albuquerca,
Alguma coisa a senhora fez de mal em pequenina para a castigarem desta maneira, com um nome ambíguo.
Para evitar prosa inventada vou adaptar resumido um texto do O Jumento - http://www.jumento.blogspot.pt/2013/08/a-mentirita.html
Mas, por favor, mantenham a Maria Luís no lugar."