O PS ganhou as eleições com uma razoável margem sobre o PSD.
Não sei se merece, mas também não é preciso ir tão longe como foi Marques Mendes.
Afirmou este senhor doutor da mula russa que esperava que o PS tivesse uma vitória esmagadora (talvez por 95% ?, digo eu), mas como isto não aconteceu José Seguro devia ponderar a sua saída. Ao mesmo tempo diz que Passos Coelho, (que perdeu as eleições), não tem o seu lugar em risco porque as eleições não eram legislativas.
Com mentes destas não há Mendes que se entenda.
A não ser que Mendes tenha uma aversão tão odiosa a Passos Coelho, que deseje arduamente a sua saída e humilhação.
Responda quem souber.
A elevada desigualdade na distribuição de rendimento das sociedades contemporâneas foi mesmo uma das principais causas da actual crise económica, como tão bem explica James K. Galbraith no seu livro “Inequality and Instability”. E não só a desigualdade está na origem da crise, como penaliza fortemente o desempenho económico actual e impede uma recuperação sustentável, como também explica bem o Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, no seu livro “O preço das desigualdades”. P
... a elevada desigualdade entre os portugueses é mesmo um dos nossos principais problemas. Só recuperaremos economicamente se dermos prioridade ao seu combate. Aliás, esta devia ser uma das prioridades permanentes do nosso país.
É que também noutras áreas, como a saúde e a segurança, as sociedades com maiores níveis de igualdade funcionam melhor.
Pedro Nuno dos Santos, Jornal i, 11.09.2013
Por uma lado, a igualdade artificial, tirando de quem se esforça e trabalha mais, para dar aos que querem ficar no "bem bom" do sofá e ao fim do mês receber o mesmo porque têm os mesmos direitos, é o fim de qualquer sociedade equilibrada e estável.
Mas por outro lado, desviar todos os direitos de viver bem para uma pequena elite endinheirada, pode resultar momentaneamente em talentos pontuais, castiga os oportunistas preguiçosos, mas comete a maior das injustiças que é deixar sem nenhuma oportunidade génios que aparecem de todos os cantos da sociedade, premeia os filhos e amigos dos poderosos que sem nada fazerem para tal andam em automóveis de alta gama, gastam em tudo o que é bom, desviam para si próprios o que devia ser para todos. Estas sociedades avançam e recuam aos solavancos das gerações.
Então onde está a virtude?
Pois a virtude está no equilíbrio e no bom senso, mas ...
Dizem os filósofos, ironicamente, que o bom senso é o bem mais bem distribuído pela humanidade. Muitas pessoas se queixam de não ter comida, de não ter dinheiro, de não ter saúde, mas ninguém se queixa de não ter bom senso.
Para haver desenvolvimento rápido e sustentável tem de haver estímulo aos mais capazes e mais esforçados e premiá-los pelos bons resultados. Este desafio tem de estar ao alcance de todos.
Portugal deve dinheiro aos mercados que lhe emprestaram. Espanha deve dinheiro aos mercados. A Itália, a Finlândia, a Holanda, a França, a Irlanda, a Grécia, Chipre, etc., etc., meio Mundo deve dinheiro aos mercados.
"Mercados". Mas quem são os mercados?
É algum país em particular?
Não! Os mercados são os bancos! Claro que os bancos de alguns países são mais "mercados" do que os de outros.
Mas o dinheiro dos bancos é maioritariamente o dinheiro das empresas ricas e das pessoas ricas, os chamados investidores.
Então "os mercados" pode ser o vizinho da nossa rua, aquele que tem um Audi ou um BMW. Pode ser e é o construtor civil que construiu o prédio mais alto do nosso bairro.
Então numa situação extrema de crise, se um país deixar de pagar a sua dívida quem fica a passar mal? Ninguém em particular. Fica um pouco menos rico alguém que já tem uma boa casa, um barco, um bom carro, e que depositou o excedente, do que não precisava para comer, num banco.
Mas, se não lhe pagarem o que emprestou para receber juros o mais elevados possível, uma das "vinganças" é não emprestar mais.
Isto que estou a dizer não existe? - Existe, existe! Mesmo em Portugal (país pobre), Basta passar nas marinhas das cidades à beira mar e ver os iates de luxo que estão atracados, ou os automóveis de alta cilindrada (gastando 20 litros ou mais aos 100km), que passam por nós nas auto-estradas (Ferraris, Audis e BMW de alta gama).
Conclusão.
"Os mercados" são também algumas das pessoas que se cruzam conosco todos os dias.
O dinheiro que falta a uns, para as coisas mais básicas, sobra a outros para emprestarem aos primeiros que pouco ou nada têm, cobrando-lhes juros que os tornam ainda mais ricos e aos outros cada vez mais pobres.
Se ninguém pagasse a ninguém nada de mal acontecia ao Mundo!? Sim e não.
Solução radical
Teoricamente a solução verdadeiramente radical seria quem deve não pagar.
Os credores ficavam furiosos, mas quem deve teria de se desenrascar. Dividiam o que tinham e pronto.
Os que têm muito ficariam furiosos e por menos já houve guerras.
Mas também os que pedem deixariam de vez de pedir e encontrariam o seu equilíbrio. Viveriam dentro das suas possibilidades.
O dilema é que na divisão das sobras sempre haverá uns que querem ficar com mais do que outros.
Estranhamente os "mercados" também não gostariam desta solução radical. O seu negócio é a exploração. Acabar com quem pede emprestado era matar a galinha que põe os ovos de ouro.
Nenhum "mercado" empresta dinheiro à Guiné e eles vivem, ou melhor dito, sobrevivem. Mal, muito mal, mas são sustentáveis e não devem nada a ninguém, e se devem não têm nenhuma intenção ou possibilidade de pagar. Ninguém invadiu ainda a Guiné.
Não devemos esperar nem querer esmola dos mercados, mas também não devemos permitir que engordem à nossa custa.
Esqueçam as eleições alemãs,
Esqueçam as mentiras da Miss. SWAPs,
Esqueçam as promessas mentirosas dos canalhas,
Esqueçam as decisões irrevogáveis,
Mas felizmente,
Ainda há génios debaixo das peles mais insuspeitas,
Ouçam Olivier Jones
O papa Francisco diz que
"... não se pode governar sem amor ao povo"
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=122188
Parece que se aplica a Portugal !
Este governo não gosta dos portugueses.
Os funcionários públicos são um problema; despedem;
Os doentes são uns indesejáveis; deixam morrer;
Os polícias são uma chatice; mandam para casa;
Os professores são uma dor de cabeça; empurram para Angola ou para o privado;
Os aposentados são um fardo; deixam ficar a passar fome;
Os jovens são um mal necessário; aconselham a emigrar;
Os desempregados são uns inúteis; esquecem-se deles.
Nota: O governo gosta dos antigos representantes da Goldman Sachs, Fundo Monetário Internacional e alguns banqueiros, a quem continuam a baixar a cabeça.
Gente rica é outra coisa. Venham para cá os reformados ricos da Europa.
Conclusão
Para estes "cromos" de má qualidade, Portugal sem portugueses seria o Mundo perfeito, pelo menos muito mais fácil de governar.
Precisamos de pessoas sérias e competentes, não de canalhas!
A razão pela qual e lei de limitação de mandatos devia mesmo ser a interrupção de mandato, fosse em que local fosse, é a mesma desta história antiga, supostamente passada na Marinha inglesa no século VII.
Navegavam há meses, e os marinheiros não tomavam banho nem trocavam de roupa, o que não era novidade na Marinha Mercante Britânica para a época.
O problema é que o navio cheirava horrivelmente mal.
O Capitão chama o Imediato e diz:
- Mr. Simpson, o navio cheira mal, mande os homens trocarem de roupa!
Responde o Imediato:
- Yes, Sir..., partindo de imediato a reunir os seus homens:
- Sailors, o Capitão está a queixar-se do fedor a bordo e manda que todos troquem de roupa. - David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan... e assim prosseguiu.
Quando todos tinham feito as devidas trocas, volta ao Capitão e diz:
- Sir, todos já trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda então prosseguir a viagem...
Infelizmente para nós, o problema em Portugal é o terrível mau cheiro destes políticos que temos.
Segundo o texto bíblico, quando Jesus foi acusado pelos sacerdotes judeus perante Pôncio Pilatos, o governador da Judeia, depois de interrogá-lo, não encontrou motivos para sua condenação. Mas como o populacho, presente ao julgamento, vociferava contra o prisioneiro exigindo a sua crucificação, Pilatos mandou flagelá-lo e depois exibi-lo, ensanguentado, acreditando que a multidão se comoveria (um episódio conhecido como Ecce homo), mas tal não aconteceu. A população continuava a querer "justiça".
Pressionado, o governador Pilatos tentou um último recurso: mandou trazer um condenado à morte, tido como ladrão e assassino, chamado Barrabás, e, valendo-se de uma (suposta) tradição judaica, concedeu ao povo o direito de escolher qual dos dois acusados deveria ser solto e o outro crucificado.
Então, o povo manifestou-se democraticamente pela libertação de Barrabás.
Não saem bem desta história, nem a democracia, nem a justiça, nem a religião, nem os judeus.
A democracia tem destas coisas. Não serve se os povos não prestam, mas ainda não apareceu uma solução melhor que seja absolutamente garantida e justa.
Então, pensando nisto:
Não é certo que a democracia possa transformar os políticos em ladrões, mas o voto pode transformar um ladrão em político.
VOTEM BEM
Nota: Também a justiça não presta quando os juízes não prestam, assim como a religião não presta quando os religiosos são fanáticos ou a democracia não serve quando os povos são incultos e imbecis.
Imaginemos um incompetente a governar um país. O que faria?
Se numa organização colocarem num lugar executivo alguém totalmente ignorante em relação aos assuntos sobre os quais tem de tomar decisões, o que é que esta pessoa iria fazer? Com medo de fazer asneiras a primeira coisa seria começar a perguntar aos outros o que fazer. Em vez de começar a estudar os assuntos para vir a ter a sua própria opinião e depois avaliar a dos outros, começava a ouvir todas as conclusões, mas acabaria por não perceber as justificações dos inevitáveis diferentes pontos de vista. Então, quanto mais incompetente mais iria escolher as soluções simplistas e pouco pensadas, por lhe parecerem mais obvias. Numa segunda fase começava a fugir de tomar a seu cargo a decisão das soluções e a tentar passar para outros todas as responsabilidades. Para sua segurança no futuro sempre poderia dizer, "... isto não fui eu que fiz ou decidi, foram os meus assessores, em quem eu confiei".
Este princípio aplicado a um governante, leva a que Ministros e Primeiros-ministros se façam rodear por uma nuvem de assessores e consultores (para as privatizações, para a reforma do Estado, etc.), entreguando as funções do Estado a entidades privadas (se possível de amigos), em vez de eles próprios contribuírem para encontrar as melhores soluções para os problemas e melhorarem o próprio Estado. Desta forma resolvem de uma só vez dois problemas:
1 - Deixam de ter de pensar nos problemas e ter de encontrar soluções para eles;
2 - Fazem-se rodear de amigos que os apoiam e protegerão no futuro. O que é que tem acontecido em Portugal nos últimos anos senão isto? Entregam-se os bons negócios do Estado a privados, tal como as empresas das comunicações, a eletricidade e energias, os bancos, as vias de comunicação, etc., preparando-se em seguida as empresas dos transportes e das águas, o ensino, os correios, a saúde e mais tarde a segurança, a justiça e até a cobrança dos impostos.
Isto lembra-vos qualquer coisa? A mim lembra Passos Coelho e a sua política ultra liberal. Dentro de pouco tempo ele pensa ter os problemas resolvidos sem ter de puxar pelos miolos. Alguém vai tomar todas as decisões por ele, mas o pior é que vai fazer todos os portugueses pagar por isso. Estamos em tempo de eleições. Lembrem-se que não é a política que faz os maus políticos, mas é o voto que transforma um imbecil em político e lhe dá o poder de mandar em todos nós.
Não há dinheiro, não há dinheiro ..., blá, blá, blá ...,
Não há dinheiro para o ensino público mas há dinhheiro para pagar o ensino particular, não há dinheiro para prevenir os incêndios florestais e proteger ou limpar a floresta mas há 79 milhões todos os anos para as empresas do helicópteros e aviões para apagar os incêndios, não há dinheiro para as aposentados, mas há para os bancos e para as parcerias público-privadas, não há dinheiro para os funcionários das limpezas do serviços do Estado, mas há para as empresas dos mesmos serviços com exploração vergonhosa dos trabalhadores mas bons automóveis para os dirigentes destas empresas parasitas, etc., etc.
O que não há mesmo é organização e chefias competentes que não sejam os amigos dos partidos, das Opus Dei, das maçonarias, das boas famílias, etc.
Na sexta-feira o canal de televisão SIC Notícias, no programa Expresso da Meia Noite, deu um interessante debate sobre os incêndios e sobre as florestas e política florestal.
Estava presente o novo Secretário de Estado das Florestas o Senhor Doutor Francisco Gomes da Silva. Este senhor foi escolhido pela Ministra da Agricultura Assunção Cristas em substituição do anterior Secretário do queijo Limiano - o Engº Daniel Campelo.
O novo Sec. Est. deu-me uma péssima impressão como pessoa. Não sei se é um técnico competente na sua área, mas a sua reação com a jornalista do Público foi lamentável.
O Jornal Público e a sua jornalista Mariana Oliveira têm feito um trabalho meritório de boa informação sobre as formas de proteção das florestas contra os fogos, com esquemas simples e resumos da legislação em vigor. Este trabalho é precisamente aquilo que o Governo devia fazer e não faz.
Mas a jornalista deu também informação sobre um novo decreto-lei que permite a plantação de árvores sem necessidade de autorização se a área for inferior a 2 hectares (Artigo 1 alínea a) ..., Inferior a 2 ha, não mudar de espécie, incêndio há mais de 10 anos, ou estar anteriormente mato). A jornalista terá afirmado num artigo que isto vai abrir a porta à proliferação de eucaliptos, que em plantação não cuidada e desordenada é uma das piores espécies para propagação de incêndios.
O Secretário de Estado, numa atitude de grande irritação e má educação, perguntou várias vezes à jornalista "Mas onde é que está escrito na legislação que se vão plantar eucaliptos? Onde está a palavra eucalipto? A senhora jornalista não leu o Decreto-Lei. Eu dou-lhe já esta cópia do DL." A jornalista disse educadamente que tinha lido e legislação e que a tinha no computador. O Sec. Est. insistiu que ela não sabia o que estava na legislação, porque não falava em eucaliptos.
Ver artigo 5º Decreto-Lei nº 96/2013
http://dre.pt/pdf1sdip/2013/07/13800/0421504220.pdf
Ora agora falo eu. Mas o Senhor Secretário de Estado quer enganar quem? Pode não estar escrito que se permitem plantar eucaliptos, mas se se deixa plantar o que se quiser, bastando dar uma informação do que se plantou à Autoridade Florestal, o que é que as pessoas vão plantar? Coqueiros ou poilão?
Está na "cara" que os pequenos proprietários vão plantar aquilo que pode dar algum lucro ao fim de 12 anos. Aliás, esta legislação vem em resposta ao "lobby" das papeleiras que já andavam há algum tempo a dizer que não havia matéria-prima suficiente para a produção de pasta de papel.
Em conclusão
Partindo daquele velho princípio de que só há uma possibilidade de causar uma "primeira boa impressão", o Senhor Secretário de Estado pode ser muito competente, mas para mim e muita gente, perdeu a oportunidade de causar uma primeira boa impressão.
Portanto dedico-lhe estas fotos ratipuladas:
A realidade pode parecer alterada, dependendo do modo como olhamos para ela.
Raticulada = manipulada com rato.
Não sendo especialista no assunto, mas utilizando um pouco de lógica concluo que há formas de mais facilmente morrer num fogo florestal e formas mais prováveis de sobreviver.
Os desenhos explicam melhor do que palavras.
Três dicas básicas para não morrer esturricado e ajudar a natureza:
Só mais uma coisa.
Já viram na imprensa e televisões alguém explicar como salvar a vida num fogo florestal? Eu ainda não vi!
Já alguém viu horas e horas de filmes com chamas nas florestas e os aviões e helocópteros a deitar umas pingas de água em quilómetros de chamas? Eu já estou farto de ver!
Há interesses económicos em muitos dos fogos? Sejam os próprios bombeiros ou as empresas dos aviões e dos helicópteros? Eu acho que sim!