Se numa organização colocarem num lugar executivo alguém totalmente ignorante em relação aos assuntos sobre os quais tem de tomar decisões o que é que esta pessoa vai fazer?
Há três possibilidades:
1 – Decide sozinho cegamente todas as coisas e vai contra tudo e todos. Esta solução tem vida curta.
2 – Como não percebe dos assuntos escolhe pessoas competentes para saber quais as soluções a dar aos assuntos. É a hipótese mais improvável, porque se iniciámos com o pressuposto que se trata de um incompetente, não terá inteligência para se rodear de pessoas mais dotadas. Nem quer.
3 - Resta então a solução mais provável por ser a mais fácil para o próprio.
Com medo de fazer asneiras a primeira coisa é começar a perguntar aos outros o que fazer.
Em vez de começar a estudar os assuntos para vir a ter a sua opinião própria e depois avaliar a dos outros, vai começar a ouvir todas as conclusões sem perceber as justificações dos inevitáveis diferentes pontos de vista. Quanto mais incompetente mais irá escolher as soluções simplistas e pouco pensadas, por parecerem mais obvias.
Numa segunda fase começa a fugir de tomar a seu cargo a decisão das soluções a implementar e tenta passar para outros essa responsabilidade. No futuro sempre poderá dizer, isto não fui eu que fiz ou decidi, foram os meus assessores.
Este princípio aplicado a um governante, leva Ministros, Primeiros-Ministros e Presidentes a entreguem as funções do Estado a entidades privadas (consultores), em vez de eles próprios contribuírem para encontrar as melhores soluções para os problemas e melhorarem o próprio Estado.
Nesta terceira fase começa a entrega das funções do Estado aos amigos privados.
Desta forma resolve de uma só vez dois problemas:
1 - Deixa de ter de pensar nos problemas e ter de encontrar soluções para ele;
2 - Faz-se rodear de amigos que o apoiam e o protegerão no futuro em troca de favores do momento.
O que é que tem acontecido em Portugal nos últimos anos senão isto?
Entregam-se os bons negócios do Estado a privados, tal como as empresas das comunicações, a eletricidade e energias, os bancos, as vias de comunicação, etc., preparando-se em seguida as empresas dos transportes e das águas, o ensino, a saúde e mais tarde a segurança, a justiça e até a cobrança dos impostos.
Isto lembra-vos qualquer coisa?
A mim lembra Passos Coelho e a sua política ultra liberal.
Dentro de pouco tempo tem os problemas resolvidos sem ter de puxar pelos miolos. Alguém vai tomar todas as decisões por ele, mas o pior é que vai fazer todos os portugueses pagar por isso.
Ganham e muito os Ulrichs, os J. L. Arnauts, os D. Loureiros, os M. Relvas, os Branquinhos, os E. Monizes, os Mexias, os Catrogas, e muitos outros mais discretos.
Marques Mendes criticou asperamente o comportamento do PSD e dos seus dirigentes e deputados na ideia de se fazer um referendo para decidir sobre a possibilidade da co-adoção por casais homossexuais.
Marques Mendes chamou à iniciativa: "Golpada política".
Dois dias depois aqui está a resposta.
Não se sabe se isto é verdade ou se é mentira ou se é uma verdade ajeitada para atingir pessoas e atirar-lhe lama.
Esta técnica tem sido usada por todos os partidos mas o PSD fez dela a arma de destruição maciça mais eficaz, mesmo contra os próprios simpatizantes quando não são da linha dos "cromos". Lembram-se da central de contra-informação de Relvas? Confirmada a sua existência em entrevista à revista Visão.
O mal está feito. Apareceu nos jornais está frito.
Passos acabou ontem por tirar o tapete a Marcelo relativamente à sua intensão de se candidatar à presidência da república. Passos pretende um candidato que não seja um “protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização”. Talvez prefira um Durão Barroso.
Para Marcelo isto já não novo. Para quem já mergulhou nas águas do Tejo, cheias de porcaria naquela época, perto da Torre de Belém, quando foi candidato derrotado à presidência da Câmara de Lisboa, entrar no caixote do lixo de Passos não é nada.
Marcelo terá de se contentar em continuar a vender peixe estragado no mercado da TVI aos domingos à noite. É a vida!
Talvez agora comece a ter umas opiniões mais imparciais. Até pode ter sido bom.
Há um velho ditado que eu sigo com atenção:
"Cada insucesso diz-nos que algo ainda tínhamos por aprender".
Passos tem medo de quem pensa pela sua própria cabeça e prefere um oportunista fiável, que em troca de uma boa mesada não lhe levante problemas, o que não seria o caso de Marcelo.
Estamos fartos de ouvir este governo dizer que não faz isto ou não faz aquilo porque não há dinheiro.
Baixam os valores das reformas, baixam os salários, aumentam os impostos à classe média, vão acabando com a escola pública, pioram os serviços de saúde, sufocam as universidades, abandonam as instituições da administração à mingua da penúria e do esquecimento, as polícias e os militares mantidos quase à fome, etc, etc., tudo porque não há dinheiro.
Todos sabemos que não há muito dinheiro, mas ficamos desconfiados com certas coisas que acontecem:
1 - Os organismos que davam dinheiro ao Estado como os CTT, a REN, a EDP; a ANA foram privatizadas.
2 - Acessores jovens bem pagos a entrar para colaboradores do Estado todos os dias (basta consultar o Diário da República).
3 - As viagens do 1º Ministro em 2º classe depressa se transformaram em numerosas comitivas de convidados de luxo em classe executiva e mais de 10 motoristas particulares.
4 - O Sr. pobrezinho reformado de Belém tem ido mostrar o país os à família, com numerosos assessores (Vaticano, Açores, Madeira).
5 - Os deputados continuam a ser 230 quando a lei permitia uma redução para 180.
6 - Enquanto se reduzem os rendimentos da classe média deixam-se os bancos e empresas monopolistas ganhar todo o dinheiro que querem: Privatizam os seguros da CGD; aumentam as tarifas da electricidade com uma empresa que dá lucros fabulosos EDP.
Se fosse 100% verdade que não há dinheiro o menos que se podia exigir era um comportamento exemplar de austeridade por parte dos governantes e políticos chegados ao governo.
A cereja em cima do bolo apareceu agora com a aprovação na Assembleia da República do referendo sobre a adoção dos casais do mesmo sexo.
Coadopção
http://economico.sapo.pt/noticias/ultimo-referendo-custou-mais-de-10-milhoes-de-euros_185388.html
Então agora já se pode gastar 10 milhões de Euros, para nada de útil ao país.
Aliás eles não são parvos, mas pensam que os outros são.
Esta ideia é para desviar as atenções das incompetências da governação, se não for mesmo por acharem que é o problema mais importante do país, o que ainda seria uma prova maior de imbecilidade.
A justiça é a justiça do momento ou de um ou outro justiceiro. A justiça pode condenar uma pessoa por uma certa acção que é crime num certo contexto e algum tempo depois essa mesma acção ser considerada normal ou pelo menos não crime.
A história está cheia destes maus exemplos da justiça.
Alan Turing desenvolveu um modelo matemático que depois de aperfeiçoado e validado permitiu decifrar os códigos secretos das comunicações alemãs na II Guerra Mundial (máquina enigma). Teve assim um papel fundamental no desfecho da Guerra, colaborando para a vitória dos aliados e salvando milhares ou milhões de vidas de gente inocente.
Depois da guerra foi autor dos primeiros projetos para um computador com um programa armazenado. Esta tecnologia viria a abrir caminho para a lógica de funcionamento das máquinas “inteligentes” que vieram a culminar nos nossos computadores que comandam a nossa vida diária, incluindo guiar aviões a naves espaciais.
Pois este homem foi condenado a castração química porque tinha tendências homossexuais. Foi humilhado em público numa época em que aquele comportamento era considerado crime. Para não ser preso aceitou o 'tratamento' oferecido: injeções de hormonas femininas. Alan Turing suicidou-se com 42 anos de idade comendo uma maçã inoculada com cianeto. Há quem diga que o símbolo da Apple, com a maçã mordida, poderá ser uma homenagem a Alan Turing.
Em setembro de 2009, tarde demais, o então primeiro-ministro britânico Gordon Brown pediu desculpas formais públicas, em nome do governo do Reino Unido, pelo tratamento preconceituoso dado ao cientista, que tem uma estátua em sua homenagem em Manchester.
Só em 24 de dezembro de 2013, Alan Turing recebeu o perdão real da rainha Isabel II, da condenação por homossexualidade.
Conclusão
Em todos os tempos houve os seus FACES OCULTAS
Há pelo menos um país no Mundo onde a lógica e a racionalidade parecem não funcionar, onde os economistas parecem não perceber nada de economia e onde os políticos são os mais irresponsáveis, ignorantes e estúpidos dos cidadãos.
Veja o exemplo de Portugal e dos transportes.
Os transportes públicos nas cidades são os autocarros, os comboios e o metropolitano. Nestes transportes um só motorista ou condutor transporta mais de 500 pessoas, andam quase cheios às horas de ponta. Há uns poucos fiscais, mas a maior parte das tarefas de controlo de entradas e venda de bilhetes é feita por máquinas automáticas que se pagam em poucos meses. Resultado: Os transportes públicos dão prejuízos monstruosos.
Em alternativa aos transportes públicos há as viaturas particulares. Às horas de ponta andam quase todos com um único passageiro, transportando consigo mais de uma tonelada de ferro, alumínio, poluentes, vidros, plásticos.
Custos
Uma pessoa que viva nos arredores de uma cidade como Lisboa gasta cerca de 100 Euros por mês se tiver um passe social.
Se for de automóvel próprio gasta em combustível cerca de 80 Euros por mês.
Mesmo assim, as empresas de transportes dão prejuízo.
Que país é este onde fazer-se transportar com uma tonelada de ferro é mais barato do que um transporte público onde as pessoas vão todas amontoadas?
As linhas férreas custam muito dinheiro. E as estradas e viadutos são baratos?
Os comboios e autocarros são muito caros. Então e os automóveis aos milhares são baratos? Quanto tempo de vida útil tem uma carruagem de comboio (30 ou mais anos) e quanto tempo dura um automóvel (10 anos)?
Ora os comboios têm custos elevados de consumo de energia energia. E os automóveis mais poluentes e menos eficientes, gastando energia totalmente importada, são mais económicos?
Que economistas são estes a fazer contas dos preços dos bilhetes?
Que políticos são estes e que conhecimentos têm da protecção do ambiente e da sustentabilidade.
Que país é este? Existe?
Resposta: Sim. É Portugal.
Como? Como? Como é possível?
Estamos no bom caminho em direção à Guiné-Bissau. Lá também já não há (nunca houve?) transportes públicos, para além dos taxis. Também os taxis cá são cada vez mais carros velhos a cair aos bocados e os taxistas, cada vez mais, pessoas que metem medo e vigaristas sem educação.
Cá os transportes públicos são cada vez mais para os marginais das grandes cidades, para as populações pobres e para os jovens sem dinheiro para carro. Cada vez é mais perigoso entrar num comboio, sobretudo a certas horas. Os comboios com grafitis, sujos, com falhas frequentes de horário e greves, afastam as pessoas de bem da classe média, que preferem comprar um carrinho velho a deitar bolas de fumo e mau cheiro de poluição.
E há quem ache que estamos melhor!
Morte de Eusébio:
"O País está oficialmente de luto", afirmou o Presidente da República.
Morte de Saramago:
“Devo dizer que nunca tive o privilégio na minha vida, se me recordo, de alguma vez conhecer ou encontrar José Saramago”, declarou o Presidente da República.
Cavaco não esteve presente no funeral de Saramago.
“Todos os portugueses sabem que desde quinta-feira à noite estou nos Açores, em S. Miguel, cumprindo uma promessa que fiz há muito tempo a toda a minha família, filhos e netos, de lhes mostrar as belezas desta região”, nomeadamente as vacas a surrir. Férias e turismo pagos por todos nós. Foi em visita oficial, com televisão e tudo.
Os dois vultos merecem igualmente o maior respeito, admiração e agradecimento dos portugueses por serem pessoas boas e humildes, e que por vezes se enganavam.
Bom ano de 2014, com saúde, emprego e poucos cortes (só para as pessoas boas)
Infelizmente a crise quando chega não é para todos. Não é como o Sol, que quando nasce é mesmo para todos.
A electricidade vai aumentar 2,8 % quando a inflação prevista é de 1 % e os salários diminuem até 5 %.
Bom, mas se a electricidade aumenta deixemos de ter fogões e aquecedores electricos e passemos para gás.
Azar dos azares. O gás também vai aumentar 2,8 %.
Coincidência?
Nestas coisas não há coincidências. Tanto a electricidade como o gás são comercializados em exclusivo por uma única empresa – a EDP do Sr. Mexia.
Está bem. Se eles aumentam é porque a empresa deve estar a dar prejuízo.
Nada disto! A EDP foi uma das empresas que teve maiores lucros em Portugal e o preço da electricidade é dos mais caros da Europa.
Então porque alimentamos estes pançudos?
Resposta: -Porque não temos alternativa! São os mesmos a vender a electricidade e o gás. Monopólio exclusivo.
Além do mais têm de dar um ordenado de 45 000 Euros por mês ao Sr. Catroga (ainda acumula com a pensão), que pouco ou nada mais faz do que mandar bitaites. http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2230990&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
Votos de um péssimo ano de 2014 e de grandes dores de barriga para o Sr. Mexia e para quem lhe dá apoio político.