É uma evidência revelada por imagens.
Portugal está muito melhor em 2014 do que estava em 2012.
Não se diz que uma imagem vale mais do que 1000 palavras?
Então discussões para quê?
Para alguns o país está melhor, muito melhor.
Infelizmente eu não posso confirmar esta realidade.
Talvez porque não visto avental nem engulo hóstias.
Também, esses preços eu nunca pagaria.
Depois de escrever este post ouvi na televisão:
"Portugal está melhor,
Os portugueses estão pior,
Marcelo está na mesma"
Há amianto em edifícios públicos, com vários casos reportados de mortes. Uma estatística do Direção Geral de Saúde diz que se registam cerca de 40 óbitos por ano diretamente relacionados com o amianto em Portugal.
Neste caso não é tão importante empurrar para baixo de tapete as culpas porque isso não resolve nada. Lá veio de Passos Coelho a desculpa imbecil “Os Socialistas estiveram no governos e não resolveram o problema”.
Desde 2012 que em conversas circulava o receio de que haveria amianto no edifício que alberga a Direcção-Geral de Energia e Geologia, em Lisboa, onde trabalham cerca de 120 funcionários, e que seria essa a causa de muitos problemas de saúde dos trabalhadores, incluindo 19 casos de cancro.
Passos Coelho minimizou a situação da DGEG. "De acordo com a avaliação que foi feita, o grau de perigosidade é relativamente baixo para não dizer negligenciável", disse no debate quinzenal no Parlamento, sublinhando que na maior parte das situações o amianto "não comporta um risco significativo para os trabalhadores".
Claro que para Passos Coelho morrerem 40 pessoas por ano, ficando muitos mais com doenças prolongadas não é nada de grave.
Parece que morrerem 19 funcionários públicos até é um bom serviço para o governo, a favor da sustentabilidade da segurança social – portanto é bom. Se morressem 500 mil até seria melhor.
Mas,
Passos contrata empresa por 25 mil euros para atender telefones em São Bento
Passos Coelho contratou uma empresa, em regime de outsourcing, para assegurar o atendimento telefónico na residência oficial do primeiro-ministro por 25,1 mil euros. Isto apesar de ter no seu gabinete dez secretárias pessoais, nove auxiliares, e 12 pessoas a prestar apoio técnico-administrativo em São Bento.
O contrato, assinado no dia 6 de Dezembro com a empresa We Promote - Outsourcing e Serviços, Lda. mas só publicado no dia 5 de Fevereiro no portal Base dos contratos públicos, inclui "designadamente as funções de atendimento telefónico, gestão, registo e encaminhamento de chamadas".
O gabinete do primeiro-ministro fundamenta a necessidade deste ajuste directo com "a ausência de recursos próprios".
O prazo do contrato é de um ano mas pode ser renovado por idêntico período "mediante aviso prévio por parte do gabinete de Passos Coelho.
Este já é o terceiro contrato celebrado pelo gabinete do primeiro-ministro com a empresa. O primeiro foi assinado no dia 4 de Fevereiro de 2012 por 10,4 mil euros e tinha um prazo de nove meses. O segundo foi celebrado a 15 de Janeiro de 2013 mas já por um prazo de 11 meses e 15 dias e por 12,5 mil euros. A justificação para adjudicar directamente com esta empresa foi sempre a mesma: "ausência de recursos próprios".
O jornal I questionou o gabinete do primeiro-ministro sobre as razões que levaram a a contratar esta empresa, tendo em conta que o próprio gabinete já tem um número considerável de secretárias/assistentes mas até à hora de fecho desta edição não obteve qualquer resposta.
As perguntas e as respostas:
Vamos por partes.
Morreram 6 jovens na praia do Meco ou não? - sim
Houve um sobrevivente que assistiu a tudo? - sim
O sobrevivente fala com detalhe de tudo o que aconteceu? - não
Os outros estudantes da mesma universidade dão explicações esclarecedoras sobre as práticas das praxes? - não
É normal 7 jovens irem para uma praia à 1h da madrugada num dia de chuva e forte temporal no mar, sentarem-se na areia na zona de rebentação (versão do sobrevivente e dos outros estudantes que dizem que não assistiram a nada) ? - não
Agora as duas possibilidades principais
1 - Foi um acidente
Porque razão num acidente só sobreviveu o chefe do grupo?
Porque razão o sobrevivente, chefe do grupo, parece ter muita dificuldade em dar explicações claras e credíveis?
Porque razão o sobrevivente não se junta solidariamente às famílias das vítimas?
Se os colegas se sentaram na praia em zone perigosa, porque razão o sobrevivente não os avisou do perigo ou não os impediu de o fazerem?
2 - Foi um crime por negligência
O sobrevivente teria obrigado as vítimas a correr riscos desnecessários, portanto seria de certo modo responsável pelo que aconteceu.
Como pode o sobrevivente ficar com a consciência descansada o resto da vida, mesmo que a justiça e a verdade nunca venham a revelar-se?
Sendo o sobrevivente o culpado, não seria melhor para a sua consciência admitir as suas responsabilidades e assumir todas as consequências, incluindo o ser preso ou ter de pagar um indemnização aos pais das vítimas? Pelo menos era mais honesto e melhor compreendido. Um momento de estupidez pode acontecer a qualquer um, mas terá de aceitar as consequências do seu erro.
Conclusão
Se o sobrevivente estiver 100% inocente na culpa da morte dos colegas era melhor para ele falar abertamente com os pais das vítimas e contribuir para a paz interior dele próprio e dos familiares dos outros.
Se for culpado não seria também melhor ao esclarecer toda a verdade e assim contribuir para evitar brincadeiras perigosas e assassinas no futuro?
Um cão é um cão, mas evita certas "praxes".
Outros comentários
Seriam todos mais honestos se admitissem que tinham feito uma praxe para além do razoável e que as coisas tinham corrido mal. Claro que não tinha sido de propósito, tal como acontece com aquelas pessoas que são colhidas nas passagens de nível pelos comboios a alta velocidade. Acontece que aos homens adultos cabem responsabilidades de evitar certos perigos para si próprios e sobretudo para terceiros. É por isso e não por outros motivos que há multas e penalizações para quem conduz um automóvel a 200 km por hora, a quem dispara uma caçadeira sobre alguém da família quando está a fazer a limpeza depois da caçada.
O que escreveu Daniel Oliveira (para quem não leu no Expresso)