O governo do "imbecil" Passos Coelho e da Catherine Deneuve fizeram o favor aos portugueses de privatizar os CTT para os serviços serem melhores.
Pois aí têm.
O mesmo aconteceu com a eletricidade, com os aeroportos, com a TAP.
Já não foram a tempo da privatização das águas nem da CGD. Vejam o azar!
E ainda há quem defenda estes senhores, com o argumento besta que Sócrates fez pior. O que é que o ku tem a ver com as calças?
Depois de uma história tão triste, tão triste, já nem apetece chorar.
O melhor é começar a rir na cara deles, ou da cara deles.
Processo Marquês é muito complexo, portanto não há prazos nem é preciso cumprir as leis aprovadas e em vigor.
Mas para as reclamações e contestações os prazos já são para cumprir. Para os arguidos o processo deixa de ser complexo. Têm de cumprir prazos bastante curtos para ler centenas de milhares de páginas e ainda escrever sobre o que acham daquela fuçangada.
Perante um cheiro tão nauseabundo vamos tentar rir.
O i deu a ideia certa:
No final ainda vai haver alguém a acreditar que quem enviou Sócrates para a prisão de Évora foi a mãe dele.
Quando estava a escrever "banqueiro" o computador fugiu para a verdade, apareceu "banquet room". Ora isto do Miguel Relvas ser um banqueiro só pode ser uma grande festa numa sala de banquetes, tal como suspeitaram os ingleses (já com os convidados todos bêbados).
Então este pé rapado tem dinheiro para fazer parte de um consórcio na compra de um banco?
Tal como fizeram com Sócrates, prendam já o senhor para ser investigado. Estes sinais de riqueza não ficam atrás dos almoços de Sócrates em Paris, antes pelo contrário, são muito mais brilhantes.
Se os senhores procuradores ainda não iniciaram as investigações porque não tiveram uma denúncia anónima como aconteceu no caso Freeport, então inventem uma depressa.
Isto tem de ter uma explicação. Quem está por trás do Relvas?
Porque razão os jornais falam nisto envergonhadamente. Nem o pasquineiro Correio Manhoso fez uma capa com a cara do Relvas numa pose desfavorável.
Não é justo!
Noutros processos, como no Face Oculta condenaram-se pessoas, não por terem recebido dinheiro por fora, mas porque poderiam vir a receber no futuro, e sem sequer provas de crime para além das imaginativas suspeitas do ministério público.
Relvas não é menos do que Vara. Investigue-se Relvas e condene-se se ele alguma vez pensou em receber algum empréstimo de algum amigo daqui a 10 anos.
Super Carlos já era uma figura controversa. Um radical religioso, um fanático justiceiro.
Mentiroso é que pouca gente sabia que ele também era.
Um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) é chamado o juiz dos direitos, pois tem na sua mão a decisão de avaliar as suspeitas do ministério público, e depois de ouvir as razões dos suspeitos e decidir se há ou não razões para serem constituídos arguidos irem a julgamento. Trata-se assim do primeiro filtro para evitar abusos da justiça, já que o trabalho dos procuradores é “inventar” possibilidades de ter havido crime. São pagos para seguir as denúncias e as suspeitas, por mais absurdas e implausíveis que sejam, para não falar da utilização destes mecanismos para beneficiar ou prejudicar as suas simpatias políticas. Infelizmente isto acontece mesmo aos olhos de todos – benefício de simpatias.
O Juíz Carlos é bem conhecido nos meios da justiça e advogados por mandar tudo e todos a julgamento. Ao contrário de outros juízes ele não serve para nada. Assina de cruz tudo o que vem de qualquer procurador.
Agora rebentou a bomba. O super disse numa entrevista que não tinha amigos que lhe emprestassem dinheiro. Afinal tinha!
Uma mentira com todos os dentes que tem na boca.
Os que o defendem apareceram logo a dizer que não é bem assim, que a notícia foi “plantada” nos jornais, que são os amigos de Sócrates, que são os jornalistas, e outras desculpas esfarrapadas.
O que ninguém pode honestamente negar é que este juiz faltou à verdade. Uma pessoa com um dos mais elevados cargos de responsabilidade na justiça, foi capaz de mentir, mentir, quando se exigia a maior das honestidades e imparcialidade.
Pediu e aceitou dinheiro de um amigo. Pagou a dívida? Ninguém sabe se o dinheiro lhe tinha sido dado, ou se pagou quando viu o amigo em maus lençóis da justiça. Um amigo com sinais de riqueza e ele não desconfiou ou perguntou de onde vinha o dinheiro? Um homem com experiencia em desconfiar de tudo e de todos. Estranho! Surpreendente!
Mentiu e pronto. É um mentiroso!
Não inventei nada. Está tudo nos jornais.
Esta notícia, conhecida na quarta-feira, apareceu nos jornais de fim-de-semana?
Alguma referência no pasquim do Correio Manhoso? Revistas Sábado ou Visão?
Nada de nada!
Porque razão?
Resposta: Medo.
Os jornalistas e os comentadores de TV têm medo de dar notícias que desmascarem alguns elementos menos sérios da justiça. E têm razão porque sabem como é fácil criar um facto, incriminar alguém por uma bagatela e depois enlamear na opinião pública.
Eu também tenho medo, mas já sou velho e mesmo a morte cada vez me mete menos medo.
Falta gente séria e com coragem. Faz muita falta.
Como alguém já disse uma vez, o mal do Mundo não é tanto a malvadez de alguns poucos, mas muito mais a indiferença da maioria.
Justiça? Só esta cara, assusta.