Tanta discussão e tempo perdido com o jornalismo de "encher chouriços", mas poucos fazem um trabalho de informação simples, fácil e rápida de se compreender.
Pois aqui está a exceção ao "enchimento de chouriços".
Dispenso-me de dizer se é muito ou se é pouco, se é justo ou se é injusto receberem desta forma repartida, mas uma certeza, o sindicato está a mentir quando diz que 600 € não dá para sustentar uma família. Mas 1768 € líquidos é capaz de já dar, ou será que ainda não? E para 2022 estão já a pedir perto de 2200 €.
O que me espanta é que alguns comentadores "embarcaram" nesta manipulação de informação e estão a tentar passar a ideia dos coitadinhos dos motoristas, tão perigoso e cansativo que é o trabalho deles.
Certas afirmações são um insulto a mais de 80% dos portugueses. Quanto ganha um professor do ensino secundário em fim de carreira? - Quase o mesmo que o motorista. Quanto ganha um médico recém formado em princípio de carreira, depois de muitos anos a estudar e de ter sido dos melhores alunos entre os melhores? - Ganha menos do que um motorista.
Será que nas outras profissões trabalham só as 35-40 horas semanais? Os professores não têm de corrigir pontos e preparar aulas? Os médicos não têm de continuar a estudar? E todos os outros trabalhadores que levam coisas para concluir em casa.
Afinal quem é perigoso? - Quem são perigosos para os portugueses são os maus sindicalistas, os maus motoristas, os maus jornalistas, os maus políticos, os maus condutores que causam acidentes todos os dias.
Faça-se uma experiencia
Durante uma semana ensina-se um médico a conduzir um camião de materiais perigosos.
E numa semana ensine-se um motorista a dar consultas num hospital, ou a dar 4 horas de aulas de matemática numa escola.
Depois dessa semana vamos ver quem conseguiu fazer o trabalho do outro.
Cada um que tire as suas próprias conclusões.
Sindicalismo, sindicalista patético, ou pateta.
Mas quem é que querem enganar? Os portugueses são parvos?
Estão a culpar o imbecil errado, ou a confundir quem criou o problema com quem o quis resolver.
Abram os olhos. Está aqui o problema. Entrou de Mazerati, saiu de trotineta desta vez, mas vai certamente voltar de trator.
Aquela cabeça não pára.
Um dia ainda o vamos ver a defender os patrões.
Greve dos camionistas de "materiais perigosos"
O Pardal espertalhão e o Pardaleco, boneco bem mandado
Estes senhores queriam parar o país por uma semana, um mês, dez anos.
Mas eles querem lá saber do país. O Pardalão quer é notoriedade e promoção pessoal para futuros negócios. Eu conheço a pinta deste tipo de personalidade. Convivi no serviço com um colega que tinha a mesma atitude perante as outras pessoas e a sociedade. Um ambicioso sem vergonha nem bom-senso não aceita limites nem se autolimita. Querem este Mundo e o outro e não se importam com mais ninguém. Só vêem o seu próprio umbigo. Este meu colega conversava comigo e dizia que ia pedir às chefias "isto" e "aquilo". Eu dizia-lhe que certas coisas não eram razoáveis e ele respondia " - Eu reconheço que estou a pedir muito, mas tento, se eles derem melhor. Pelo menos dou-lhes o trabalhe de terem de dizer que não". Se conseguia alguma coisa começava logo a pensar no que iria pedir a seguir. Este tipo de pessoas só param quando apanham uma barreira pela frente. O exemplo mais flagrante da história foi Hitler. Os aliados foram cedendo às exigência territoriais de Hitler e ele ia aumentado sempre a parada até acabar numa guerra Mundial.
O Pardal dos motoristas serve-se de tudo para criar a confusão. Queria fazer queixa do Estado Português no tribunal Europeu, fez queixa crime contra os patrões na polícia judiciária, mentiu ao dizer que estavam 50 motoristas presos, que Portugal estava a viver debaixo de uma ditadura, a democracia está em perigo, e outros disparates. Nos primeiros dias aparecia em Aveiras de Mazeratti, mas como foi criticado na comunicação social, no dia seguinte apareceu de trotineta elétrica. Ela está a gozar e a brincar com todos nós.
Admira-me é comentadores de televisão e políticos serem tão inocentes e não perceberem que independentemente de justas reivindicações dos camionistas, o que está aqui muito errado é o poder deste senhor advogado/camionista, Pardal Henriques.
A cereja em cima do bolo é a comunicação social de sarjeta.
Vejam esta capa de sexta-feira dois dias antes de começar a greve dos camionistas.
O alarmismo social no seu pior.
Passou-se a segunda-feira, a terça-feira, a quarta-feira, e dias seguintes, e houve sempre combustíveis.
Materiais perigosos
Materiais perigosos seriam para mim, TNT, pólvora, dinamite, urânio, cianeto, etc., coisas que não levamos nos nossos automóveis nem queremos dentro das nossas casas.
Gasóleo e gasolina temos em todos os carros (menos nos elétricos). O jetfuel acompanha-nos nas viagens aéreas e não é pouco, dezenas de toneladas. Então todos nós temos de receber subsídio quando abastecemos as nossas viaturas e quando viajamos de avião.
Isto dava para rir se não fosse um assunto demasiado sério.
Alguns merecem ser tratados assim
Como ser um pouco mauzinho para com os motoristas de materiais perigosos.
Como os motoristas cavam a sua própria sepultura.
Uma profissão tão perigosa. Dizem as estatísticas Mundiais que têm morrido milhares de motoristas a transportar combustíveis.
Então dê-se este Mundo e o outro aos coitados que arriscam a vida todos os dias e trabalham muito. Ficam cansadíssimos de puxar uma mangueira e esperar meia hora que o caminhão fique vazio. Nas horas de descanso param num tasco a encher a barriga de cerveja.
Claro que isto não pode ser verdade!
Agora a sério.
Se é tão difícil e perigoso abra-se a profissão a outras pessoas com necessidade de emprego e estes motoristas cansados vão procurar uma vida mais repousada. Haverá certamente outras pessoas a necessitar de ganhar um ordenado para alimentar a família. Faz-se uma boa formação, avalia-se a sua competência, escolhem-se os melhores, e encontram-se certamente muitos candidatos disponíveis para este trabalho.
O problema da greve
Certamente haverá algumas razões de queixa da parte dos motoristas, por exemplo, receberem como extra suplementos e ajudas de custo em vez de um salário real. Mas eles também concordaram durante anos com esta prática e alguma vantagem teria para eles, por exemplo, pagarem menos IRS e ter direito a subsídios para famílias de menores rendimentos.
O problema neste momento é o advogado e vice-presidente do sindicato, o Sr do Mazerati que agora anda de trotineta e foi um péssimo patrão quando era ele a ter empregados. O Sr. Pardal Henriques está a fazer uma afirmação de poder pessoal. Está a desafiar um país inteiro com posições e afirmações incendiárias. Ele transformou este conflito numa guerra pessoal. A postura de ambicioso insaciável não permite que ninguém inteligente lhe dê tudo o que ele pedir, porque quando conseguir uma coisa vai logo a seguir pedir mais, e mais, e mais, e nunca pára, nunca fica satisfeito. É um tipo de personalidade característico e bem definido dos ditadores. Hitler, Napoleão, Stalin, e outros tinham esta maneira de se comportar.
Os motoristas já teriam conseguido as reivindicações pretendidas dos temas justos e razoáveis se tivessem quem os representasse de outra forma. Ceder ao “Pardal do Henrique” seria o maior erro de todos os tempos. O homem inchava e haveria de aparecer com outro esquema desestabilizador para o país e toda a sociedade. Ele é mesmo assim. De falinhas mansas mas só pensa no seu umbigo. Um homem perigoso se tiver algum poder.