Capa do Sol em 7 de Maio de 2010
Minha previsão de capa do Sol, feita em 18 Março de 2010.
O jornal Sol revela uma falta de imaginação jornalística sem precedentes na história escrita.
Este jornal é tão previsível no tema das notícias que não se vê grande futuro financeiro. Não serão certamente com alguns inimigos do partido socialista, que ficam felizes com todas as notícias que contribuam para a degradação da imagem de Sócrates, que o jornal vai sair da crise de vendas.
Estive em Inglaterra e por lá este tipo de jornalismo é muito comum. Li uma notícia cujo resumo é mais ou menos este: - Um jornal consegue destruir a imagem e o carácter de qualquer pessoa de que não goste. A insistência em doses continuadas de informações negativas, da vida privada de alguém, de supostas infidelidades, etc., mesmo que nunca confirmadas, vai criando no subconsciente dos leitores uma ideia, que ao fim de algum tempo parece já vir do sentimento da própria pessoa, que cada vez se torna mais convencida da veracidade das coisas que foi ouvindo. O s ingleses diziam mesmo que isto só não aconteceria numa população muito bem esclarecida, culta e com apurado espírito crítico. No fundo é a versão do velho ditado popular, ou teoria portuguesa, de que “Uma mentira, ao fim de muito repetida, acaba por se tornar em verdade”.
Ora os jornalistas do Sol, principalmente José António Saraiva e Felícia Cabrita e J. A. Lima, têm um problema de fixação em Sócrates. Eu acho até que já se está a tornar em obsessão doentia, pelo que recomendo vivamente que pensem em consultar um psicólogo. Elas não devem dormir uma única noite sem sonhar em novas ideias e capas de notícias para falar mal de Sócrates. Até não notícias se tornam em notícias. Só que o rasgo de inteligência e imaginação é fraco e as coisas já se tornam muito previsíveis.
O que pode acontecer é que, de tanto dizerem que vem aí o lobo, quando o lobo realmente aparece já ninguém acredita. Cada notícia no jornal Sol a falar negativamente de Sócrates tem sérias possibilidades de estimular a sua defesa e tolerância dos portugueses para as “supostas” fragilidades.