Façamos o seguinte exercício. A nível de países “Portugal” comparado a um cão pequeno e a “Alemanha” como um cão grande, tal como outros habitando o mesmo parque: a “França”, o “Reino Unido”, a “Espanha” e a “Itália”.
“Portugal” estava de costas viradas para os cães grandes e alimentava-se bem das “colónias”, primeiro da Índia, depois do Brasil e finalmente das Áfricas. Os cães grandes lá se entretinham a rosnar uns contra os outros, por vezes em escaramuças de tirar o pêlo. A dada altura os cães grandes e dois enormes ursos, “EUA” e “URSS” notaram que o cão pequeno se alimentava bem de comida o que eles também queriam partilhar. Tiraram a tigela da Áfricas ao cão pequeno (com uma boa desculpa aliás, para libertar os povos da opressão, disseram **-> rir**). Então “Portugal” achou que teria direito a partilhar a matilha dos cães grandes (em troca da democracia e da não opressão de outros povos **->rir novamente**).
O cão pequeno eriçou o pêlo para parecer maior, pôs-se em pé a juntou-se ao grupo dos cães grandes. Na sua inocência de cão pequeno pensou que os cães grandes caçavam presas grandes e mesmo as sobras seriam suficientes para se alimentar sem ter de correr muito atrás das presas.
Erro fatal, os cães grandes têm uma fome desmedida. Nem a brincar gostam de partilhar uma bola rota, quanto mais comida. O cão pequeno só agora começou finalmente a perceber o erro de se juntar ao grupo dos cães grandes.
E agora?
Agora paciência! Parece que ninguém sabe como sair disto!
Para não entrar neste jogo bastava conhecer o comportamento dos cães. Para sair é bom tentar perceber como é que um cão pequeno pode viver no mesmo grupo de cães grandes. Faça-se a experiência com cães. Pelo que eu imagino o cão pequeno só vai comer quando os cães grandes estiverem bem saciados, a dormir ou a lutarem uns contra os outros. Ou então arranjar um amigo Urso que o proteja só para irritar os cães grandes (China?).