http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1523704
A alegria de muitos ao ler o título acaba ao fim de 1/2 segundo.
Não se trata realmente do homem que causou a crise financeira em Portugal, na Grécia, na Irlanda, em Itália, em França, na Espanha, nos Estados Unidos, e que esteve na origem da ameaça de colapso do Euro. Nem é aquele homem que ajudou a sobreviver jornais como o Correio da Manhã, Jornal Sol e Público. Nem quem deu de comer a jornalistas de sarjeta como José Manuel Fernandes, Felícia Cabrita, José António Saraiva, Lima, Crespo, Moura Guedes e deu tema a comentadores de bancada como Marcelo, Marques Mendes, etc., e protagonismo a juízes como Alexandres, Melos, Vidais, Filipes, etc.
O que ajudou a eleger um presidente que teve ganhos de 120 % em negócios duvidosos de acções do BPN.
E para finalizar, aquele que salvou Portas do escândalo dos submarinos e Jardim das dívidas dos túneis inúteis e inacabados.
A falta que ele ainda faz. Esse, que também não é nenhum santinho, ainda anda por cá.
O difícil não é dizer que uma coisa é totalmente negra ou totalmente branca. O difícil, muito difícil mesmo, é classificar os vários tons de cinzento.
Muito fácil é dar opinião, fazer é que é mais difícil.