Cavaco tem afirmado nos últimos dias, na sua viagem pelo oriente
"Portugal vai vencer a crise"
Mas então pergunto eu:
Se Portugal não vencer a crise o que é que acontece? Riscam do mapa? Morremos todos?
Também em relação à Guiné diziam que não tinha viabilidade, que era um país falhado, que vivia de empréstimos, blá, blá, blá.
Ainda lá vive gente, que se saiba até há automóveis ainda a circular (alguns com mais de 35 anos), rodas abertas, sem vidros, a deitar fumo mal cheiroso, mas andam. Muitos guineenses comem uma refeição por dia, mas muitos outros têm telemóvel, vestem-se, vivem (mal mas vivem). Na realidade só alguns militares ou políticos têm direito a algum conforto.
É isso que vai acontecer a Portugal. O presidente continua a ser presidente e os poucos e bons negócios ficam para os amigos dos políticos no poder.
Isto é que é a realidade que o "boca de favas" não quer dizer aos portugueses.
Já o dizer que vai sobreviver confirma que há perigo de morte.
Uma asneira de todo o tamanho para quem pretendia projetar uma imagem boa de Portugal.
Então se queremos fazer um bom negócio dizemos que estamos no hospital muito doentes, mas que vamos sobreviver a cumprir os nossos compromissos?
Quem é que vai nisso?
Pois é para isto e pouco mais que o "boca de favas" foi passear para o oriente com uma grande comitiva. Tudo pago pelo contribuinte português. A dona Maria, mais o Álvaro, mais uma ou duas dezenas de comilões.
Todo aquele gasto para dizer que Portugal vai sobreviver.
Bem! Se ele diz ..., quem sou eu para duvidar.
E já agora. Lembram-se de um homem que dizia:
"Portugal está de tanga"?
Pois esse senhor foi dos que pensou que Portugal não ia sobreviver.
E então o que fez para ajudar a evitar o mal maior?
Fugiu para Bruxelas.
E nós ainda cá estamos. Mal, e sem a ajuda de quem dizia que enquanto houver uma criança em lista de espera num hospital não havia aeroporto da Ota. Nem uma coisa nem outra.