O gráfico que apresento de seguida foi obtido na página oficial do Ministério da Educação.
Eu não sou doutorado em matemática, mas no meu ensino secundário de antigamente aprendi que quando há um universo de possibilidades a distribuir por um conjunto finito, os 100 % correspondem a toda a população da amostra. Ou seja, no caso presente: se só há duas possibilidades, ensino privado e ensino público, as percentagens de estudantes em cada uma das opções corresponde a uma fração dos 100 %, mas a sua soma tem de dar 100 %.
Vejam que nas especialidades de Agricultura nas Ciências só há oferta de ensino público, então a percentagem devia ser 100 %.
Nas Tecnologias, na Arquitetura, na Economia e no Direito, a soma dos que frequentam o ensino público com os que frequentam o ensino privado dá muito mais do que 100 %.
Será que estudaram e tiraram os cursos na Universidade Lusófona (*)? Só vejo esta explicação.
(*) Sim, aquela que dá licenciaturas num ano, aos amigos.
Um simples exercício. Estamos aqui dez pessoas, 80% dizem que estudaram direito na universidade pública - portanto 8 pessoas. 40 % dizem que estudaram na universidade privada, portanto 4 pessoas. O resultado 8 + 4 dá 12 pessoas. Mas nós éramos só 10. De onde apareceram os outros 2?
Resposta possível: Estão na Lusófona a estudar com o Sr. Relvas e os outros ministros formados com média de 11 valores.