Tanto esforço, tanta guerra, tanto dinheiro gasto em fazer eleições.
Para quê? Para eleger o melhor Primeiro Ministro e os melhores Ministros?
A prática tem dito que nada disto é verdade.
Por outro lado, todos os dias ouvimos nas nossas televisões os comentadores de serviço com boas soluções para tudo.
É hora de pôr os treinadores de bancada a governar.
Alguns até têm bastante audiência e fundamentam as suas opiniões e opções, portanto é de acreditar que estão bem preparados para governar. Por mim acho que valia a pena a experiência. Será que pode haver pior do que o que temos agora?
A ideia proposta é esta.
Faltam ainda os secretários de Estado, mas aguardo por sugestões. Por exemplo alguém para substituir o olhudo da cultura, e ainda um bom para a educação.
Em 2012 fiz dois post comparando o que se estava a passar com a Europa do Euro, com o que tinha acontecido no Titanic.
http://eu-calipto.blogs.sapo.pt/105673.html
e http://eu-calipto.blogs.sapo.pt/108255.html
Tenho a dizer que não sou economista e pouco sei de política, mas tinha razão há dois anos atrás.
Agora em 2014 veja-se o que aparece nos jornais económicos
Zona Euro volta a ter de lidar com os fantasmas da crise e da deflação
O síndroma do Titanic vai-se confirmando.
Quando começou a "entrar água", a nós, países do Sul, os países ricos chamaram preguiçosos e que viviam acima das possibilidades, mas eles estavam bem porque tinham feito as reformas a tempo (o trabalho de casa). Continuaram a dançar e a ouvir música, tal como os passageiros da primeira classe do Titanic.
Tanto no Titanic como no Costa Concórdia a água começou a entrar pelas zonas mais baixas onde estavam as classes mais baixas. Agora é notícia, e não sou eu que digo, é um jornalista económico:
" ... Até a Alemanha, a campeã da disciplina orçamental, está a ver a economia a andar para trás. A culpa não morre solteira e, neste caso, o nome que lhe está associado é o do presidente russo, Vladimir Putin, do conflito com a Ucrânia e do embargo que impôs aos produtos europeus..."
Agora a culpa é do Putino !? Os imbecis têm sempre de encontrar um culpado para as suas asneiras e enganos.
Porém ainda não se sabe o fim desta história.
Tanto pode acabar tudo no fundo como o Titanic, como salvar-se a carcaça e ir para desmantelamento como aconteceu ao Costa Concordia.
Nota final: E tudo isto por culpa de Sócrates, o grande danado.
Constâncio – volta, estás perdoado.
Caso BES: NY Times culpa reguladores e troika
http://economico.sapo.pt/noticias/caso-bes-ny-times-culpa-reguladores-e-troika_199202.html
Constâncio era o cego incompetente que não tinha detetado as vigarices dos amigos íntimos de Cavaco. Foi atacado por todos os políticos e comentadores politiqueiros.
Agora temos o governador do Banco de Portugal – Sr. Carlos Costa, elogiado pelo governo e pelos mesmos comentadores politiqueiros.
Ainda há duas semanas Carlos Costa garantia que o BES estava bem, até se podia investir, era um Bom Banco.
Ontem este mesmo senhor veio desdizer tudo o que tinha dito. Afinal o Bom Banco é um Mau Banco. Os piores negócios foram feitos nas últimas semanas, quando o supervisor Banco de Portugal já estava na posse de informação que permitia saber o que se estava a passar.
Há pelos menos três interpretações para a mentira de Carlos Costa: 1 –Incompetência; 2 – Benevolência para a família Espíritos Santos; ou Tempo de espera para que alguns amigos se salvassem. Ontem um comentador da TVI deu a imagem correta. O BES era um galinheiro e Ricardo Salgado a raposa. O governador disse à raposa: “Ficas aqui a guardar estas galinhas, mas só até ao fim desta semana”. O que aconteceu? Já todos sabem e era fácil adivinhar.
Só há uma boa notícia no meio disto tudo.
Há duas semanas, o banco Goldman Sachs pensando que as ações do BES tinham chegado a preço de saldo, e que tinha acabado o trabalho sujo de desvalorizar as empresas estratégicas de um país para depois as comprar ao desbarato, ganhando fortunas passado pouco tempo, esta “Gold-man Saque” comprou imensas ações do BES. Azar – agora pode ter perdido tudo. Pelos vistos as surpresas têm sido tantas e tão grandes que nem o Carlos Moedas foi suficientemente diligente para avisar os seus amigos americanos. Bem feito.
Ps. - Parece que não foi bem assim - salvaram uma parte. Não esquecer que têm lá o José Luís Arnault por alguma razão será.
Enquanto tudo isto se passa os super-juizes ainda estão a ver o filme de há cinco anos atrás - "Os Montes Brancos". A dormir claro está, enquanto a família dos Espíritos Divinos movimentam as suas contas livremente para portos seguros e abrigados. Desde que não tenha cheiro a socialistas o tal juiz dorme descansado.
Conclusão / aconselhamento
Todos os depositantes de contas do BES levantem o seu dinheirinho. Os últimos ficarão com nada.
Figura 1 - Venda de buracos
É lamentável a falta de imaginação quanto ao nome do banco.
Devia chamar-se:
NOVO BURACO
Cavaco, na Coreia do Sul sobre a refeição sul-coreana de um "chef" português.
Notou Maria Cavaco Silva, enquanto o embaixador português na Coreia do Sul, António Quinteiro Nobre, garantiu: "É o leitão legítimo, é como se estivéssemos na Bairrada".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=156309
É só festa!
Dizem que o presidente e os ministros andam em viagem para arranjar negócios para o país. Mas afinal quem é que faz negócios? São os industriais, ou os ministros ou o presidente? Para mim foram passear à nossa custa. Por acaso Portugal é um país rico para viagens ao estrangeiro?
Eu estou em casa a escrever para o blog, o que não implica nenhuma saída de dinheiro para o estrangeiro. O que ganho está como reserva no banco para alguma despesa de saúde ou outra imergência. Entretanto banco dá-me um juro miserável e cobra mais 5 vezes a quem eles emprestam o meu dinheiro. Se não receberem são os meus impostos que pagam.
Entretanto os banqueiros "falidos" vão de férias para o Brasil com Marcelo Rebelo de Sousa e sua amante.
Afinal quem é que vive acima das possibilidades? Eu tenho todas as minhas contas em dia.
Quem é Miguel Frasquilho?
Consultando a Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Frasquilho
Encontram esta interessante informação:
Miguel Jorge Reis Antunes Frasquilho (1965) é um economista e político português.
Em 1996 ingressou no Banco Espírito Santo, onde exerce hoje funções como director-coordenador na Espírito Santo Research. É militante do Partido Social Democrata, tendo sido eleito deputado à Assembleia da República, em 2002, 2005 e 2009.
Em abril 2014
http://economico.sapo.pt/noticias/miguel-frasquilho-e-o-novo-presidente-da-aicep-act_190540.html
O economista e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Miguel Frasquilho foi convidado pelo primeiro-ministro para presidir à AICEP e aceitou, disse à Lusa fonte do gabinete de Pedro Passos Coelho.
Mestre em Teoria Económica, Miguel Jorge Reis Antunes Frasquilho, 48 anos, é deputado desde a IX legislatura e quadro superior no Banco Espírito Santo (BES).
Enquanto isto o nosso “barba passa piolhos” recebe ordenados de dois lados e ninguém diz que viola todas as mais elementares regras das incompatibilidades – deputado e representante de grupos privados).
Na verdade acho que não vai dar em nada.
Com tantos amigos na alta política, comentadores, Marcelos, comunicação social amiga, famílias, ...
Tudo vai ser abafado. Lembrem-se do que eu digo. Tudo vai ser abafado, desculpado, branqueado, esquecido.
Vai para a colecção do BPN, Portucale, submarinos, Monte Branco, Tecnoforma, privatizações ...
A crise no BES é apenas o mais recente episódio do capitalismo de casino que vivemos atualmente.
Desde há muito tempo que quem ganha, ou ganhou muito dinheiro, não é quem faz calos a cavar terrenos para plantar batatas ou cenouras. É que está num computador a fazer negócios, ou atrás do balcão de um banco ou de uma seguradora a dar papelinhos de créditos ou de garantias, que afinal nada ou quase nada valem.
Tudo muito melhor explicado neste vídeo:
Perdão da dívida segundo teorias de:
Teoremas do Masca Pevides
1º Teorema
Não adianta Portugal pedir um perdão da dívida nem pedir um alívio dos juros, porque se isso acontecer os governos não fazem as reformas necessárias, portanto passado algum tempo tudo voltaria ao mesmo.
2º Teorema
Segundo o mesmo Masca Pevides o problema da economia portuguesa são as despesas sociais, nomeadamente as pensões e proteção social contra a pobreza.
Conclusões
1 - Seguindo a teoria do 1º teorema, também será de prever que reduzir os abonos aos aposentados e os subsídios aos mais desfavorecidos apenas trará uma folga temporária e tudo volta à crise passado algum tempo. Isto é uma dedução lógica da teoria.
2 – Quanto pior estiver o país, maiores os juros e a dívida, mas depressa se farão as necessárias reformas do Estado. Depois do caos é fácil apresentar algum resultado positivo, seja, depois de bater no fundo só se pode continuar no fundo ou subir um pouco.
3 – Para o Masca Pevides não se pode fazer uma “operação” sem dor. O doente tem de sofrer para ficar melhor.
4 – No fundo chegamos à teoria do Passos Coelho e da Sra. Merkel, baseada no ditado antigo:
“O que arde cura e o que amarga faz bem”.
Viva a medicina da idade média.
5 - É melhor Portugal aproximar-se da Guiné onde ninguém recebe subsídio de desemprego, nem pensões de aposentação, nem tem escolas nem hospitais em condições, do que Portugal tentar ser um país como a Holanda onde há tudo isto. É uma questão de objectivos e lutar por eles.
Não, não me abriram o carro para tirar a carteira ou o computador.
Vinha ontem do Norte e parei numa área de serviços para fazer um jantar rápido.
Vejam o que me aconteceu:
Crise, crise para alguns, não para todos.
1º assalto - De portagens do Porto a Lisboa paguei mais do que de gasóleo.
2º assalto - Um jantar que não valeu nada, uma sopa (520 Escudos), um pastel de bacalhau cheio de óleo (370 Escudos), um bolo (430 Escudos) e uma água (290 Escudos) .
Custou-me igual a se tivesse jantado um bom bife no Porto.
Pelo menos duas empresas estão bem na vida.
Só a Maria Luísa Albuquerca, sem me dar nada de comer ou beber, ficou com 300 esudos.
VIVA A CRISE.
Toda a gente identifica os ladrões como pessoas com roupas rotas e caras sujas.
Longe, longe da verdade.
Desses ladrões podemos nós fugir e fazer queixa à polícia.
Os piores ladrões são alguns dos nossos governantes, os donos das grandes cadeias de supermercados e os bancos, para além do Sr Mexia, do Sr. Catroga e do Sr. Zé Manel Bava.
Estes vão ao nosso bolso com todo o à vontade, quase não damos conta e não podemos fazer queixa à polícia.
Exemplos?
Sim tenho alguns:
1 - Há um ano o contador bi-horário avariou-se e estava sempre na tarifa mais cara. Reclamei à EDP. Substituiram-me o contador e disseram que iam rever os consumos. Algumas semanas depois responderam que nos registos nada tinham detetado de anormal. Para não ter trabalho, na realidade não sabendo como ser atendido numa reclamação que só me iria dar trabalho, encerrei o assunto, quer dizer, fui roubado.
Ainda têm o descaramento de mostrar nos recibos que 40% da energia vem de fontes renováveis (vento e água), mas os preços da electricidade não páram de aumentar.
2 - Nas comunicações - MEO-PT, Vodafone, etc., levam os preços que querem e agora inventaram as fidelizações de 24 meses. Não podemos desistir. Se tivermos uma crise financeira (desemprego, doença, etc.), deixando de consumir, temos de pagar tudo até ao fim. Até criaram uma lei que impede de concelarmos as autorizações de débito bancário automático. Uns ladrões.
3 - Os bancos, esses pobrezinhos!
Nunca comprei nada a crédito, mas tenho o cuidade de ter uma pequena reserva para qualquer emergência da vida (uma doença, etc.). Para não correr riscos, coloquei 10 000 Euros a prazo de 6 meses. Tiveram a lata de me devolver o dinheiro com 50 Euros de juros, o que significa um juro anual de pouco mais de 1,2% ao qual ainda tiram impostos e taxas.
Estes mesmos bancos emprestam ao Estado a 4,5% ou mais, e se for uma empresa cobram entre 8 e 10%.
Todas as economias dos aposentados vão para os bancos, que se servem desse dinheiro como se fosse deles.
Ladrões.
São estes os verdadeiros gatunos da nossa sociedade.
É uma das últimas da Comissão de Barroso e façam o favor de não se rir: Como Bruxelas quer o PIB da Europa a subir (para poder falar de retoma…), a Comissão manda integrar no cálculo do PIB a “facturação” da droga, prostituição, contrabando de álcool, jogo clandestino, contrabando de tabaco e outros tráficos e actividades criminosas.
É uma inovação fabulosa, pela primeira vez, desde que existe o índice de PIB, a actividade criminosa passa a contar para a criação da riqueza nacional! Nada pára a Europa!
A Itália será um dos primeiros Estados a cumprir as novas regras, a pedido de Bruxelas. Gian Paolo Oneto, o patrão da direcção de contabilidade nacional do INE italiano já avisou que o PIB italiano vai disparar, com as novas contas (que serão, obviamente, meras estimativas…) e tenta defender-se atirando a responsabilidade para Bruxelas. O Eurostat, diz ele, já lhe deu as “guidelines” que agora “temos de aplicar” e que vão ser “as mesmas para todos os Estados da União Europeia”… Gian Paolo Oneto lamenta-se, contudo, das dificuldades que vai encontrar pois aplicar as “guidelines” do Eurostat não vai ser nenhuma pêra doce “pela razão evidente que essas actividades ilegais não são declaradas”.
Para tornar esta invenção europeia ainda mais cómica, o INE italiano fez sair um comunicado oficial em que alerta para o facto de que “o conceito de actividade ilegal está sujeito a diversas interpretações”…
Quanto ao PIB português, nesta nova contabilidade criativa de Bruxelas, é evidente que também irá subir. Mas o nosso INE ainda não fez qualquer comunicado sobre o assunto e o perfil católico conservador do ministro da Economia deve criar-lhe fortes pudores para mexer na matéria da prostituição, droga, jogo clandestino e outras novas componentes do PIB português.
Por esclarecer está também o caso BPN: em que coluna vão ser colocados os milhares de milhões gerados pelo banco de Oliveira e Costa e amigos? E as comissões que os alemães dizem ter pago no caso dos submarinos, também vão ser contadas? Com certeza que sim… Com esta contabilidade, vale a pena multiplicar os BPNs e os submarinos, deixar as máfias da prostituição e do jogo tomar o freio nos dentes e, talvez até, para aumentar a produtividade, mandar prender a polícia… Parabéns ao dr. Barroso!
A coisa já encontrou um primeiro escolho. A França rebelou-se, mandou Bruxelas bugiar e recusa-se a aplicar a “directiva das putas”, como já lhe chamam.
http://inteligenciaeconomica.com.pt/
Fomos vendidos? Tanto dinheiro em troca de quê?
O jornal Expresso on-line tenta fazer uma lavagem da Europa dos ricos. Todos eles foram muito bonzinhos conosco sem nenhum interesse nem vantagem.
Vejam quais dos nossos governantes receberam mais dinheiro e quem governou mais tempo e tirem as vossas próprias conclusões.
Votem bem.
Os aposentados com mais de 63 anos não estão cá a fazer nada (se não forem os nossos pais ou tios). Os aposentados consomem quase metade das despesas do estado em salários, mas sem fazerem nada. Uns empecilhos os danados.
Chocante? Pois parece ser mesmo esta a ideia de muitos economistas de vão de escada que agora comandam os destinos deste país. Não há dinheiro.
Entre os iluminados que espalham esta ideia à exaustão encontra-se o comentador económico da SIC José Gomes Ferreira. Ainda a semana passada criticou o governo, de que tanto gosta, porque aumentou o IVA 0,25% em vez de tirar dinheiro aos aposentados e reformados. Como se este governo não tivesse feito já um grande estrago a esta classe de cidadãos.
Pois meus senhores o dinheiro que é pago aos aposentados e reformados que descontaram (Leram bem? Aos que descontaram!) é, em grande parte, deles. No meu caso pessoal (um exemplo concreto) descontei para receber o valor da minha aposentação durante 4 anos e meio. Não sei se vou viver até lá. Se passar dessa data então “começo a dar prejuízo”.
Mas para onde vai o dinheiro que me dão?
Despesas por mês:
Supermercado | 320 | |||
Mesada filho estudante universitário | 275 | |||
Electricidade | 180 | |||
Transportes próprios Gasóleo + portagens | 130 | |||
Algumas refeições fora de casa (6 a 8 € cada) | 90 | |||
Propinas | 80 | |||
Internet + TV | 57 | |||
Avarias/renovação de equipamentos / electrodomésticos | 50 | |||
Médico (óculos + consultas + dentista) | 50 | |||
Roupa + sapatos + etc. | 50 | |||
Água | 40 | |||
Seguro automóvel (3ºs) | 29 | |||
IMI (Imposto da casa) | 28 | |||
Manutenção automóvel + inspeção | 21 | |||
Telemóvel | 15 | |||
Barbeiro | 12 | |||
IUC (automóvel) | 5 | |||
Lavagem de roupa e limpezas | 5 |
Isto tudo soma quase 1500 Euros por mês, quase tudo o que me vão pagar (líquido).
Este dinheiro desaparece? Não desaparece. O que gasto em supermercados vai para as maiores fortunas portuguesas Alexandre Soares dos Santos e Belmiro de Azevedo.
O que pago para a universidade vai para professores e funcionários.
O que pago em electricidade vai para a EDP, do Sr Mexia, certamente uma parte para o salário milionário do Sr. Catroga e para os chineses.
O que pago em transportes e combustíveis vai para os glutões da Galp e da Brisa (empresas que dão milhões de lucros).
As económicas e poucas refeições que faço fora de casa vão para a economia real e dão emprego a muita gente.
O que pago de internet e televisão vai para a MEO-PT, uma das maiores e mais lucrativas empresas (já não portuguesa).
Em resumo, o dinheiro que dou às grandes empresas vai uma grande parte para o estrangeiro (empresas privatizadas por grupos e investidores estrangeiros). O dinheiro que gasto nas pequenas coisas vai alimentar outras pessoas.
O pouco que sobra (quando sobra) coloco num banco a um juro miserável, alimentando os principais causadores da crise. Esta reserva fica para ajudar os filhos sem emprego ou para uma doença. Enquanto está no banco este vai ganhando dinheiro com o meu dinheiro.
O dinheiro que me dão na minha pensão é útil e bem distribuído, ao contrário dos salários milionários que pagam a consultores e conselheiros do governo que vai certamente para boas férias na Tailândia, automóveis de luxo importados, roupa de marca, bancos estrangeiros, etc.
Só mais uma coisa, as estradas, as pontes, as escolas e as universidades, os hospitais, as barragens, os portos, etc., de que agora todos usufruem foram feitas com o trabalho dos que agora pedem uma compensação para viver o resto da sua vida em paz e sossego.
Se uma coisa não podemos acusar este governo é que reconhecem e recompensam bem os que são amigos.
Cavaco estava nas "lonas", já quase em situação de carência.
Passos e a Miss. Swaps pensaram, pensaram e lá decidiram pagar alguns favores ao Sr. reformado, mas também não se esqueceram da Miss. "Problema é deles...".
Dívida dos países e juros dos empréstimos
A acreditar nos economistas iluminados a lógica dos juros será esta:
“O valor dos juros depende do risco para quem empresta”.
1 - No caso de um país, se os mercados acham que a dívida do país é muito alta e a capacidade económica é baixa, então aumentam os juros. Isto tem a ver com a possibilidade de não verem devolvido todo o dinheiro emprestado. Com os juros altos, se não receberem o dinheiro todo, pelo menos o que recebem de juros pode já dar para cobrir o prejuízo. Esta é a explicação de “economista - oportunista”.
2 – Outra explicação menos de “economista” é que se país está em dificuldade menos entidades estão dispostas a emprestar, para não correrem o risco de não receberem tudo, portanto, os que aceitam correr o risco percebem que podem ganhar muito dinheiro, porque o aflito tem poucas escolhas e aceita todas as condições. Esta é a explicação do “chantagista”.
Agora vejam o que acontece se o país vier a pagar todos os compromissos mesmo com juros altíssimos. Neste caso os “chantagistas” ganham fortunas.
Se os mercados fossem pessoas de bem, quando vissem que um país a quem emprestaram dinheiro a juros altíssimos, estava em bom caminho para pagar o que se comprometeu, podiam aliviar o valor em dívida, recebendo tudo o que emprestaram com um ganho razoável mas não exagerado. Isto nunca acontece!
Então o mais razoável e justo é que o país faça “justiça” pelas próprias mãos e quando vir que já pagou o valor em dívida mais qualquer coisita, deixa de pagar o correspondente aos juros exagerados.
Mas isto é uma revolução. Pois é! E por vezes faz falta. A revolução francesa pagou alguma coisa das dívidas do rei Luís XIV? Duvido. Os independentistas dos EUA pagaram algum empréstimo aos ingleses? Os chineses de Mao Tsé Tung pagaram algum juro ou empréstimo aos bancos ingleses ou americanos? Também acho que não.
E que mal sucedeu aqueles países por isso?
Que nomes chamariam a um banco que emprestasse a um rico a 1% de juro e emprestasse a um pobre a 10% de juro?
Conclusões
1 - Os economistas não percebem nada do assunto ou não dizem a verdade.
2 - Ao valor dos juros só depende da fraqueza de quem pede. Os abutres atacam as presas mais fáceis.
3 - Com este sistema os ricos serão cada vez mais ricos e os pobres serão cada vez mais pobres.
Talvez haja prós e contras quanto a esta decisão,
Mas …, há um grande problema
O Sr. Ministro da Economia tem indústrias de bebidas ...
O que é bom para os portugueses é prejudicial para o Sr. Ministro Pires de Lima, portanto
STOP
A discussão deixou de ser técnica, passou a ser sobre a carteira do Sr. Ministro que não se tem cansado de promover as suas cervejas e "compais" nas suas viagens oficiais ao estrangeiro.
O nosso comentador político/económico, o bem conhecido “masca pevides” usa muitas vezes a comparação entre uma dona de casa e um ministro da economia de um país.
Uma dona de casa não pode ir à praça e gastar mais do que o dinheiro que traz na carteira. Caso contrário fica com dívidas na mercearia, que vai ter de pagar no dia seguinte com as despesas desse próprio dia. Não resolvendo o seu problema fica cada vez mais endividada, mas o merceeiro vai-lhe fiando porque sabe que ela tem uma casa e um carro. Tudo verdade.
Para resolver esta crise a longo prazo há duas estratégias:
Estratégia 1 - Tentar ir pagando a dívida a pouco e pouco e gastar o menos possível. Na verdade percebe que o mais acertado seria encontrar um emprego mais bem pago, mas para tal teria de ter mais habilitações e competências, o que já não é possível na sua idade e situação, só lhe restando pôr os filhos a estudar e prepará-los melhor para o futuro. Para equilibrar tudo isto tentar dizer ao merceeiro que lhe vai pagar mas vai demorar mais tempo do que o combinado inicialmente. Ela bem lhe diz que mais tarde ela se pode tornar uma boa cliente e cumpridora.
Estratégia 2 – Entregar todos os seus bens, a casa e o carro ao credor das suas dívidas e enviar os filhos para o estrangeiro para trabalharem para eles próprios. Poderia assim cumprir de imediato a sua dívida. Tendo perdido a casa e não tendo filhos consigo teria de se mudar para a velha aldeia. Não tendo também transportes para ir trabalhar na cidade mais próxima teria de se contentar com um emprego muito pior e mais mal pago. Mas pelo menos não devia nada a ninguém.
Resultados práticos
Relativamente à estratégia 1 o merceeiro não vai aceitar de bom grado, então força mesmo a solução da estratégia 2. O que ele quer é o seu dinheirinho mais depressa possível.
O que acontece a longo prazo
A senhora pagou toda a sua dívida e mudou-se para a aldeia. Vive mal, mas lá vai vivendo. Vai plantando umas batatas e umas galinhas de torna-se quase independente, voltando à vida dos seus bisavôs.
Entretanto merceeiro recebeu todo o dinheiro de uma vez mas perdeu a cliente que o alimentava. Despede mais um dos seus ajudantes e passa os dias encostado com pouco ou nada para fazer. Dali a pouco tempo também ele vai pedir emprestado a uns amigos e deixa de ter os filhos a estudar. Vai também acabar por ter de voltar para a aldeia e fica ao nível da sua antiga cliente, mas depois de uma quebra ainda mais drástica do que a da sua antiga cliente.
Conclusão
No final da história a ganância do merceeiro endinheirado deu em todos ficaram mais pobres.
Na realidade é mesmo assim, os povos mais atrasados são mais independentes e sustentáveis. Vivem pior mas de forma atrasada, sem qualidade de habitação, educação, cuidados de saúde, alimentação para subsistir dia a dia.
São sempre os que têm mais os que têm mais a perder. Numa crise de bairro como o descrito no exemplo são os mais ricos os que acabam por levar o tombo mais doloroso.
Se a história acabar assim deitam-se pela janela fora centenas de anos de desenvolvimento social e volta-se a uma sociedade com meia dúzia de senhores feudais e uma multidão de escravos. São as ondulações das sociedades. Está montada uma fábrica de revoluções violentas, (cruzadas religiosas, comunistas, outras novas formas ainda desconhecidas).
Agora o trabalho de fazer a comparação de uma dona de casa e seu merceeiro com um país, fica ao cuidado dos leitores que tiveram a paciência de ter lido este texto até ao fim e o tenham compreendido.
É uma evidência revelada por imagens.
Portugal está muito melhor em 2014 do que estava em 2012.
Não se diz que uma imagem vale mais do que 1000 palavras?
Então discussões para quê?
Para alguns o país está melhor, muito melhor.
Infelizmente eu não posso confirmar esta realidade.
Talvez porque não visto avental nem engulo hóstias.
Também, esses preços eu nunca pagaria.
Depois de escrever este post ouvi na televisão:
"Portugal está melhor,
Os portugueses estão pior,
Marcelo está na mesma"
Se numa organização colocarem num lugar executivo alguém totalmente ignorante em relação aos assuntos sobre os quais tem de tomar decisões o que é que esta pessoa vai fazer?
Há três possibilidades:
1 – Decide sozinho cegamente todas as coisas e vai contra tudo e todos. Esta solução tem vida curta.
2 – Como não percebe dos assuntos escolhe pessoas competentes para saber quais as soluções a dar aos assuntos. É a hipótese mais improvável, porque se iniciámos com o pressuposto que se trata de um incompetente, não terá inteligência para se rodear de pessoas mais dotadas. Nem quer.
3 - Resta então a solução mais provável por ser a mais fácil para o próprio.
Com medo de fazer asneiras a primeira coisa é começar a perguntar aos outros o que fazer.
Em vez de começar a estudar os assuntos para vir a ter a sua opinião própria e depois avaliar a dos outros, vai começar a ouvir todas as conclusões sem perceber as justificações dos inevitáveis diferentes pontos de vista. Quanto mais incompetente mais irá escolher as soluções simplistas e pouco pensadas, por parecerem mais obvias.
Numa segunda fase começa a fugir de tomar a seu cargo a decisão das soluções a implementar e tenta passar para outros essa responsabilidade. No futuro sempre poderá dizer, isto não fui eu que fiz ou decidi, foram os meus assessores.
Este princípio aplicado a um governante, leva Ministros, Primeiros-Ministros e Presidentes a entreguem as funções do Estado a entidades privadas (consultores), em vez de eles próprios contribuírem para encontrar as melhores soluções para os problemas e melhorarem o próprio Estado.
Nesta terceira fase começa a entrega das funções do Estado aos amigos privados.
Desta forma resolve de uma só vez dois problemas:
1 - Deixa de ter de pensar nos problemas e ter de encontrar soluções para ele;
2 - Faz-se rodear de amigos que o apoiam e o protegerão no futuro em troca de favores do momento.
O que é que tem acontecido em Portugal nos últimos anos senão isto?
Entregam-se os bons negócios do Estado a privados, tal como as empresas das comunicações, a eletricidade e energias, os bancos, as vias de comunicação, etc., preparando-se em seguida as empresas dos transportes e das águas, o ensino, a saúde e mais tarde a segurança, a justiça e até a cobrança dos impostos.
Isto lembra-vos qualquer coisa?
A mim lembra Passos Coelho e a sua política ultra liberal.
Dentro de pouco tempo tem os problemas resolvidos sem ter de puxar pelos miolos. Alguém vai tomar todas as decisões por ele, mas o pior é que vai fazer todos os portugueses pagar por isso.
Ganham e muito os Ulrichs, os J. L. Arnauts, os D. Loureiros, os M. Relvas, os Branquinhos, os E. Monizes, os Mexias, os Catrogas, e muitos outros mais discretos.
Estamos fartos de ouvir este governo dizer que não faz isto ou não faz aquilo porque não há dinheiro.
Baixam os valores das reformas, baixam os salários, aumentam os impostos à classe média, vão acabando com a escola pública, pioram os serviços de saúde, sufocam as universidades, abandonam as instituições da administração à mingua da penúria e do esquecimento, as polícias e os militares mantidos quase à fome, etc, etc., tudo porque não há dinheiro.
Todos sabemos que não há muito dinheiro, mas ficamos desconfiados com certas coisas que acontecem:
1 - Os organismos que davam dinheiro ao Estado como os CTT, a REN, a EDP; a ANA foram privatizadas.
2 - Acessores jovens bem pagos a entrar para colaboradores do Estado todos os dias (basta consultar o Diário da República).
3 - As viagens do 1º Ministro em 2º classe depressa se transformaram em numerosas comitivas de convidados de luxo em classe executiva e mais de 10 motoristas particulares.
4 - O Sr. pobrezinho reformado de Belém tem ido mostrar o país os à família, com numerosos assessores (Vaticano, Açores, Madeira).
5 - Os deputados continuam a ser 230 quando a lei permitia uma redução para 180.
6 - Enquanto se reduzem os rendimentos da classe média deixam-se os bancos e empresas monopolistas ganhar todo o dinheiro que querem: Privatizam os seguros da CGD; aumentam as tarifas da electricidade com uma empresa que dá lucros fabulosos EDP.
Se fosse 100% verdade que não há dinheiro o menos que se podia exigir era um comportamento exemplar de austeridade por parte dos governantes e políticos chegados ao governo.
A cereja em cima do bolo apareceu agora com a aprovação na Assembleia da República do referendo sobre a adoção dos casais do mesmo sexo.
Coadopção
http://economico.sapo.pt/noticias/ultimo-referendo-custou-mais-de-10-milhoes-de-euros_185388.html
Então agora já se pode gastar 10 milhões de Euros, para nada de útil ao país.
Aliás eles não são parvos, mas pensam que os outros são.
Esta ideia é para desviar as atenções das incompetências da governação, se não for mesmo por acharem que é o problema mais importante do país, o que ainda seria uma prova maior de imbecilidade.