A investigação do Correio da Manha do Grupo Cofina ainda não iniciou o seu trabalho policial sobre Álvaro Sobrinho, o proprietário em 96% do jornal Sol, coproprietário do jornal “i”, presidente executivo Banco Valor, administrador do Sporting Clube de Portugal, acionista da Newshold, participação de 66% na editora Babel, de Paulo Teixeira Pinto, presidente do BES Angola, etc.
De onde veio todo aquele dinheiro? Uma herança? Diamantes? Transportado em dinheiro vivo? Testa de ferro de @£§&@# ???
Ouvi a intervenção de Álvaro Sobrinho na Comissão Parlamentar do caso BES e confesso que tendo a simpatizar com o senhor. Seja vigarista ou não (não sei, nem tenho motivos para desconfiar), revelou-se uma pessoa inteligente, simpático e com palavra fácil e compreensível, agradável de ouvir (não parece conversa de vigarista mafioso). Esta primeira impressão vale o que vale, seja, nada.
Ler algo mais em:
http://expresso.sapo.pt/alvaro-sobrinho-no-sporting-no-bes-nos-jornais-e-agora-na-web=f863966
Para os voluntariosos investigadores há outros assuntos mais apetitosos,
Mas,
A minha pergunta continua a ser válida. Porque razão a investigadora auxiliar da PJ, Felícia Cabrita e os seus chefes, não tentam descobrir de onde veio a fortuna do seu financiador, estando mais interessados em saber onde morava José Sócrates em Paris e se o seu motorista pagou ou não o funeral do seu irmão?
Ennn-treeee-taaannnn-toooo,
A investigação dos Pandur vai de vento em poupa na PJ-CM, mas penso que os que mandam no clã familiar Vidal não vão permitir que vá muito além disso. Isto é só uma bandeira amarela para Portas não se esticar muito.
Do que se deixou de falar foi das 32 equivalências de Miguel Relvas, da Tecnoforma dos aeródromos e da ONG do Passos Coelho, e ainda da sua falsa declaração de exclusividade como deputado.
Alguém tem de olhar um pouco para os lados em vez de só olhar em frente de forma obstindada e radical.
ABRAM OS OLHOS
Não há verdade nem na comunicação social nem na justiça. Tenho a certeza!
Marcelo faz todos os domingos a missa da tarde na TVI, contando históricas bíblicas com grande moral para os outros, mas com uma duvidosa convivência com o rigor e com a verdade, para além de uma total ausência de imparcialidade política. No que diz respeito às simpatias políticas manifesta pelo menos uma certa honestidade, diz abertamente ao que vem e de que lado é que está. Lembram-se que disse que gostava mais de António José Seguro do que António Costa, porque sendo aquele mais limitado era melhor para o PSD.
A fama deste homem vem de longe, desde o banho junto à Torre de Belém no meio dos “caganotes” de toda a Lisboa, na altura da sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa que perdeu para Jorge Sampaio.
http://observador.pt/especiais/ha-25-anos-marcelo-deu-o-mergulho/
Marcelo é um homem inteligente e de raciocínio rápido, mas não é um super-homem, portanto, tanto quer fazer que de vez em quando se espalha ao comprido. Fala de livros que nunca leu, fala de assuntos que ouviu falar por alto. Disse recentemente que numa visita ao Parlamento uma aluna de uma escola viu um deputado a ver “raparigas avantajadas” no computador. Depois veio-se a saber que não tinha havido nenhuma visita de nenhuma escola à Assembleia da República nesse dia.
Neste fim de semana disse que as visitas dos amigos de Sócrates na prisão de Évora eram um tiro no pé, porque iam começar também as manifestações contra Sócrates à porta da prisão. Ora ninguém viu isto em nenhum canal de televisão. Aquela insinuação não passou de uma rasteira baixa, querendo na realidade dar a ideia aos inimigos de Sócrates para fazerem o que ele sugeriu.
A cereja em cima do bolo veio de onde ele não esperava. A propósito de comentários que fez sobre o BES, Ricciardi veio responder a insinuações feitas por Marcelo a seu respeito.
Conclusão
Marcelo é (foi) amigo de Ricardo Espírito Santo, mas agora isso não é conveniente, portanto prefere afastar-se e parecer que nunca o conheceu. Azar dos Távoras – há fotografias e histórias das férias juntos.
Afinal é o que ele esperava que acontecesse com os amigos de Sócrates que o vão ver à prisão, assumindo todas as consequências que isso tem na opinião pública fiel ao “Correio da Manhã”.
Há amianto em edifícios públicos, com vários casos reportados de mortes. Uma estatística do Direção Geral de Saúde diz que se registam cerca de 40 óbitos por ano diretamente relacionados com o amianto em Portugal.
Neste caso não é tão importante empurrar para baixo de tapete as culpas porque isso não resolve nada. Lá veio de Passos Coelho a desculpa imbecil “Os Socialistas estiveram no governos e não resolveram o problema”.
Desde 2012 que em conversas circulava o receio de que haveria amianto no edifício que alberga a Direcção-Geral de Energia e Geologia, em Lisboa, onde trabalham cerca de 120 funcionários, e que seria essa a causa de muitos problemas de saúde dos trabalhadores, incluindo 19 casos de cancro.
Passos Coelho minimizou a situação da DGEG. "De acordo com a avaliação que foi feita, o grau de perigosidade é relativamente baixo para não dizer negligenciável", disse no debate quinzenal no Parlamento, sublinhando que na maior parte das situações o amianto "não comporta um risco significativo para os trabalhadores".
Claro que para Passos Coelho morrerem 40 pessoas por ano, ficando muitos mais com doenças prolongadas não é nada de grave.
Parece que morrerem 19 funcionários públicos até é um bom serviço para o governo, a favor da sustentabilidade da segurança social – portanto é bom. Se morressem 500 mil até seria melhor.
Mas,
Passos contrata empresa por 25 mil euros para atender telefones em São Bento
Passos Coelho contratou uma empresa, em regime de outsourcing, para assegurar o atendimento telefónico na residência oficial do primeiro-ministro por 25,1 mil euros. Isto apesar de ter no seu gabinete dez secretárias pessoais, nove auxiliares, e 12 pessoas a prestar apoio técnico-administrativo em São Bento.
O contrato, assinado no dia 6 de Dezembro com a empresa We Promote - Outsourcing e Serviços, Lda. mas só publicado no dia 5 de Fevereiro no portal Base dos contratos públicos, inclui "designadamente as funções de atendimento telefónico, gestão, registo e encaminhamento de chamadas".
O gabinete do primeiro-ministro fundamenta a necessidade deste ajuste directo com "a ausência de recursos próprios".
O prazo do contrato é de um ano mas pode ser renovado por idêntico período "mediante aviso prévio por parte do gabinete de Passos Coelho.
Este já é o terceiro contrato celebrado pelo gabinete do primeiro-ministro com a empresa. O primeiro foi assinado no dia 4 de Fevereiro de 2012 por 10,4 mil euros e tinha um prazo de nove meses. O segundo foi celebrado a 15 de Janeiro de 2013 mas já por um prazo de 11 meses e 15 dias e por 12,5 mil euros. A justificação para adjudicar directamente com esta empresa foi sempre a mesma: "ausência de recursos próprios".
O jornal I questionou o gabinete do primeiro-ministro sobre as razões que levaram a a contratar esta empresa, tendo em conta que o próprio gabinete já tem um número considerável de secretárias/assistentes mas até à hora de fecho desta edição não obteve qualquer resposta.