Cavaco, na Coreia do Sul sobre a refeição sul-coreana de um "chef" português.
Notou Maria Cavaco Silva, enquanto o embaixador português na Coreia do Sul, António Quinteiro Nobre, garantiu: "É o leitão legítimo, é como se estivéssemos na Bairrada".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=156309
É só festa!
Dizem que o presidente e os ministros andam em viagem para arranjar negócios para o país. Mas afinal quem é que faz negócios? São os industriais, ou os ministros ou o presidente? Para mim foram passear à nossa custa. Por acaso Portugal é um país rico para viagens ao estrangeiro?
Eu estou em casa a escrever para o blog, o que não implica nenhuma saída de dinheiro para o estrangeiro. O que ganho está como reserva no banco para alguma despesa de saúde ou outra imergência. Entretanto banco dá-me um juro miserável e cobra mais 5 vezes a quem eles emprestam o meu dinheiro. Se não receberem são os meus impostos que pagam.
Entretanto os banqueiros "falidos" vão de férias para o Brasil com Marcelo Rebelo de Sousa e sua amante.
Afinal quem é que vive acima das possibilidades? Eu tenho todas as minhas contas em dia.
A crise no BES é apenas o mais recente episódio do capitalismo de casino que vivemos atualmente.
Desde há muito tempo que quem ganha, ou ganhou muito dinheiro, não é quem faz calos a cavar terrenos para plantar batatas ou cenouras. É que está num computador a fazer negócios, ou atrás do balcão de um banco ou de uma seguradora a dar papelinhos de créditos ou de garantias, que afinal nada ou quase nada valem.
Tudo muito melhor explicado neste vídeo:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=145069
Coisas sem sentido:
Portugal era um dos países industrial e culturalmente mais atrasados da Europa.
Pelo menos com esta justificação convenceram-nos que era muito bom entrarmos para um clube de ricos da União Europeia. Também aceitámos pertencer ao mesmo clube de moeda única, porque o Euro era bom.
Resultado: Não se viu nada. Vinte anos depois continuamos o país economicamente mais frágil da Europa rica. Recuperámos um pouco na cultura e na preparação cultural e científica, mas os governantes logo acharam que era demais e incentivaram os jovens mais bem preparados a emigrar para conseguirem uma vida melhor para eles próprios. No global estamos pior do que antes.
Cá no “cantinho” não há lugar para luxos, portanto quem quer viver um pouco melhor deve partir para outras paragens. Aqui o Estado Social não tem dinheiro para alimentar vícios como “ter emprego”, “receber reformas de velhice”, “receber subsídios de desemprego”, “ter direito a um hospital e ser bem tratado”, etc., estas coisas são lá para os povos superiores lá do Norte.
Cá nada disto é viável, mas nos outros países parece que é possível, por isso é que os nossos jovens mais bem preparados vão para lá e não regressam.
Em vez da maior igualdade entre ricos e pobres e entre países do Norte e do Sul, as diferenças são cada vez maiores.
Nada disto faz sentido.
Então o que fazer?
Deitar os treinadores de bancada e políticos de pacotilha pela janela fora e começar tudo de novo.
Porque razão os Europeus do Norte estão tão preocupados com Portugal?
Deixem-nos em paz. Há muito tempo que somos independentes.
Só perdemos a nossa autonomia quando tivemos governantes fracos que não gostavam dos portugueses e os acusavam de todas as fraquezas, tal como agora.
Não há alternativa, dizem. Sim com estes políticos e com os falsos amigos europeus não há mesmo.
O nosso comentador político/económico, o bem conhecido “masca pevides” usa muitas vezes a comparação entre uma dona de casa e um ministro da economia de um país.
Uma dona de casa não pode ir à praça e gastar mais do que o dinheiro que traz na carteira. Caso contrário fica com dívidas na mercearia, que vai ter de pagar no dia seguinte com as despesas desse próprio dia. Não resolvendo o seu problema fica cada vez mais endividada, mas o merceeiro vai-lhe fiando porque sabe que ela tem uma casa e um carro. Tudo verdade.
Para resolver esta crise a longo prazo há duas estratégias:
Estratégia 1 - Tentar ir pagando a dívida a pouco e pouco e gastar o menos possível. Na verdade percebe que o mais acertado seria encontrar um emprego mais bem pago, mas para tal teria de ter mais habilitações e competências, o que já não é possível na sua idade e situação, só lhe restando pôr os filhos a estudar e prepará-los melhor para o futuro. Para equilibrar tudo isto tentar dizer ao merceeiro que lhe vai pagar mas vai demorar mais tempo do que o combinado inicialmente. Ela bem lhe diz que mais tarde ela se pode tornar uma boa cliente e cumpridora.
Estratégia 2 – Entregar todos os seus bens, a casa e o carro ao credor das suas dívidas e enviar os filhos para o estrangeiro para trabalharem para eles próprios. Poderia assim cumprir de imediato a sua dívida. Tendo perdido a casa e não tendo filhos consigo teria de se mudar para a velha aldeia. Não tendo também transportes para ir trabalhar na cidade mais próxima teria de se contentar com um emprego muito pior e mais mal pago. Mas pelo menos não devia nada a ninguém.
Resultados práticos
Relativamente à estratégia 1 o merceeiro não vai aceitar de bom grado, então força mesmo a solução da estratégia 2. O que ele quer é o seu dinheirinho mais depressa possível.
O que acontece a longo prazo
A senhora pagou toda a sua dívida e mudou-se para a aldeia. Vive mal, mas lá vai vivendo. Vai plantando umas batatas e umas galinhas de torna-se quase independente, voltando à vida dos seus bisavôs.
Entretanto merceeiro recebeu todo o dinheiro de uma vez mas perdeu a cliente que o alimentava. Despede mais um dos seus ajudantes e passa os dias encostado com pouco ou nada para fazer. Dali a pouco tempo também ele vai pedir emprestado a uns amigos e deixa de ter os filhos a estudar. Vai também acabar por ter de voltar para a aldeia e fica ao nível da sua antiga cliente, mas depois de uma quebra ainda mais drástica do que a da sua antiga cliente.
Conclusão
No final da história a ganância do merceeiro endinheirado deu em todos ficaram mais pobres.
Na realidade é mesmo assim, os povos mais atrasados são mais independentes e sustentáveis. Vivem pior mas de forma atrasada, sem qualidade de habitação, educação, cuidados de saúde, alimentação para subsistir dia a dia.
São sempre os que têm mais os que têm mais a perder. Numa crise de bairro como o descrito no exemplo são os mais ricos os que acabam por levar o tombo mais doloroso.
Se a história acabar assim deitam-se pela janela fora centenas de anos de desenvolvimento social e volta-se a uma sociedade com meia dúzia de senhores feudais e uma multidão de escravos. São as ondulações das sociedades. Está montada uma fábrica de revoluções violentas, (cruzadas religiosas, comunistas, outras novas formas ainda desconhecidas).
Agora o trabalho de fazer a comparação de uma dona de casa e seu merceeiro com um país, fica ao cuidado dos leitores que tiveram a paciência de ter lido este texto até ao fim e o tenham compreendido.
Na física diz-se que tudo está em equilíbrio ou a tender para um estado de equilíbrio.
Na política é mais realista dizer-se que, ou se está a caminhar para o equilíbrio, ou a afastar do equilíbrio.
Na verdade as sociedades estão sempre em movimento, por esta razão há duas possibilidades, ou variam dentro de certos limites ou vão até um extremo de radicalismo e depois, num movimento violento ou revolucionário, invertem o sentido em que caminhavam.
O que pretendo dizer é bem demonstrado no movimento pendular da política, exemplificado em dois modelos:
Como se vê na figura, o movimento do pêndulo é impulsionado por duas forças (tendências) contrárias que atuam à vez, as "nacionalizações" e as "privatizações".
A forma de sabermos em que direção caminhamos torna-se assim fácil de identificar. Basta ver num determinado momento qual a tendência predominante "nacionalizações" ou "privatizações".
Quanto mais desequilibrado forem estas forças contraditórias mais alto vai o pendulo num dos extremos.
Quando o pêndulo atinge o ponto mais alto num dos lados só pode começar a descer e vai a toda a velocidade na direção do outro extremo.
Na impossibilidade de impedir este movimento pendular da política e das sociedades, o ideal seria que estes movimentos não atingissem os extremos, portanto que as amplitudes sejam pequenas. É o que se vai conseguindo com sucesso nos países mais desenvolvidos, nas democracias participativas.
Conclusão
Vejamos a situação de Portugal. Com esta explicação, e lendo as notícias da política nacional, todos percebem em que direção caminhamos neste momento.
O pior é que vamos com tante força que vamos seguramente atingir o ponto mais alto de um dos extremos, portanto com grande potencial para inverter o movimento e caminhar depois a grande velocidade para o extremo oposto.
Como expliquei, Portugal tem todas as caraterísticas dos países subdesenvolvidos, em que o pêndulo tem grandes amplitudes.
Tanto pior para nós. Vejam no lado direito do modelo 1 no que nos vamos tornar.
Isto vai estar melhor para uns quantos e muito mal para quase todos.
É uma evidência revelada por imagens.
Portugal está muito melhor em 2014 do que estava em 2012.
Não se diz que uma imagem vale mais do que 1000 palavras?
Então discussões para quê?
Para alguns o país está melhor, muito melhor.
Infelizmente eu não posso confirmar esta realidade.
Talvez porque não visto avental nem engulo hóstias.
Também, esses preços eu nunca pagaria.
Depois de escrever este post ouvi na televisão:
"Portugal está melhor,
Os portugueses estão pior,
Marcelo está na mesma"
As perguntas e as respostas:
Vamos por partes.
Morreram 6 jovens na praia do Meco ou não? - sim
Houve um sobrevivente que assistiu a tudo? - sim
O sobrevivente fala com detalhe de tudo o que aconteceu? - não
Os outros estudantes da mesma universidade dão explicações esclarecedoras sobre as práticas das praxes? - não
É normal 7 jovens irem para uma praia à 1h da madrugada num dia de chuva e forte temporal no mar, sentarem-se na areia na zona de rebentação (versão do sobrevivente e dos outros estudantes que dizem que não assistiram a nada) ? - não
Agora as duas possibilidades principais
1 - Foi um acidente
Porque razão num acidente só sobreviveu o chefe do grupo?
Porque razão o sobrevivente, chefe do grupo, parece ter muita dificuldade em dar explicações claras e credíveis?
Porque razão o sobrevivente não se junta solidariamente às famílias das vítimas?
Se os colegas se sentaram na praia em zone perigosa, porque razão o sobrevivente não os avisou do perigo ou não os impediu de o fazerem?
2 - Foi um crime por negligência
O sobrevivente teria obrigado as vítimas a correr riscos desnecessários, portanto seria de certo modo responsável pelo que aconteceu.
Como pode o sobrevivente ficar com a consciência descansada o resto da vida, mesmo que a justiça e a verdade nunca venham a revelar-se?
Sendo o sobrevivente o culpado, não seria melhor para a sua consciência admitir as suas responsabilidades e assumir todas as consequências, incluindo o ser preso ou ter de pagar um indemnização aos pais das vítimas? Pelo menos era mais honesto e melhor compreendido. Um momento de estupidez pode acontecer a qualquer um, mas terá de aceitar as consequências do seu erro.
Conclusão
Se o sobrevivente estiver 100% inocente na culpa da morte dos colegas era melhor para ele falar abertamente com os pais das vítimas e contribuir para a paz interior dele próprio e dos familiares dos outros.
Se for culpado não seria também melhor ao esclarecer toda a verdade e assim contribuir para evitar brincadeiras perigosas e assassinas no futuro?
Um cão é um cão, mas evita certas "praxes".
Outros comentários
Seriam todos mais honestos se admitissem que tinham feito uma praxe para além do razoável e que as coisas tinham corrido mal. Claro que não tinha sido de propósito, tal como acontece com aquelas pessoas que são colhidas nas passagens de nível pelos comboios a alta velocidade. Acontece que aos homens adultos cabem responsabilidades de evitar certos perigos para si próprios e sobretudo para terceiros. É por isso e não por outros motivos que há multas e penalizações para quem conduz um automóvel a 200 km por hora, a quem dispara uma caçadeira sobre alguém da família quando está a fazer a limpeza depois da caçada.
O que escreveu Daniel Oliveira (para quem não leu no Expresso)
Passos acabou ontem por tirar o tapete a Marcelo relativamente à sua intensão de se candidatar à presidência da república. Passos pretende um candidato que não seja um “protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização”. Talvez prefira um Durão Barroso.
Para Marcelo isto já não novo. Para quem já mergulhou nas águas do Tejo, cheias de porcaria naquela época, perto da Torre de Belém, quando foi candidato derrotado à presidência da Câmara de Lisboa, entrar no caixote do lixo de Passos não é nada.
Marcelo terá de se contentar em continuar a vender peixe estragado no mercado da TVI aos domingos à noite. É a vida!
Talvez agora comece a ter umas opiniões mais imparciais. Até pode ter sido bom.
Há um velho ditado que eu sigo com atenção:
"Cada insucesso diz-nos que algo ainda tínhamos por aprender".
Passos tem medo de quem pensa pela sua própria cabeça e prefere um oportunista fiável, que em troca de uma boa mesada não lhe levante problemas, o que não seria o caso de Marcelo.
Bom ano de 2014, com saúde, emprego e poucos cortes (só para as pessoas boas)
Infelizmente a crise quando chega não é para todos. Não é como o Sol, que quando nasce é mesmo para todos.
A electricidade vai aumentar 2,8 % quando a inflação prevista é de 1 % e os salários diminuem até 5 %.
Bom, mas se a electricidade aumenta deixemos de ter fogões e aquecedores electricos e passemos para gás.
Azar dos azares. O gás também vai aumentar 2,8 %.
Coincidência?
Nestas coisas não há coincidências. Tanto a electricidade como o gás são comercializados em exclusivo por uma única empresa – a EDP do Sr. Mexia.
Está bem. Se eles aumentam é porque a empresa deve estar a dar prejuízo.
Nada disto! A EDP foi uma das empresas que teve maiores lucros em Portugal e o preço da electricidade é dos mais caros da Europa.
Então porque alimentamos estes pançudos?
Resposta: -Porque não temos alternativa! São os mesmos a vender a electricidade e o gás. Monopólio exclusivo.
Além do mais têm de dar um ordenado de 45 000 Euros por mês ao Sr. Catroga (ainda acumula com a pensão), que pouco ou nada mais faz do que mandar bitaites. http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2230990&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
Votos de um péssimo ano de 2014 e de grandes dores de barriga para o Sr. Mexia e para quem lhe dá apoio político.
Fala-se tanto na dívida, nas dívidas de uns países a outros, nos juros, nos empréstimos, nas contrapartidas, nisto e naquilo.
Dizem os bancos e os mercados, que Portugal deve isto e aquilo, mais os juros, mais as multas da Comissão Europeia.
Pois as contas são sempre feitas pelos credores, seja, pelos que têm mais poder e dinheiro.
O difícil é distinguir o que é justo e verdade, da contra-informação e do jornalismo de sarjeta.
Há um bom exemplo da manipulação feita por quem manda.
Portugal faz agora o papel do menino chorão, mas voltemos um pouco ao passado.
Angola e Moçambique eram colónias portuguesas. A partir de lá eram exploradas e exportados muitos produtos agrícolas e matérias-primas. Angola e Moçambique deviam muito dinheiro a Portugal. As exportações dos minérios, dos diamantes, do café e do caju, etc., eram sempre exportações de Lisboa, mas os gastos em compras de vinho, maquinaria velha, despesas de guerra, estradas, etc., eram sempre despesas das colónias. O dinheiro era diferente para não poder haver transferências.
Tinha de haver a tal dívida.
Mesmo assim Salazar amealhou muito, mas muito dinheiro e nem queria ouvir falar em independências, nem para os negros nem para os brancos. Angola era Portugal e ponto final (lembram-se da música "Angola é nossa").
Outro exemplo da história era a escravatura. Os escravos trabalhavam quase de graça para os seus senhores, mas feitas as contas por estes, os escravos estavam sempre em dívida para com os senhores. Era a alimentação, era a roupa, era o abrigo, era a educação e a saúde, tudo servia...
Quem define quem deve a quem? É quem decide o preço das coisas.
Ao desvalorizar o trabalho, este governo, a Miss. Sawps, o Durão Burroso e a Sra. Merkel e companhia limitada, querem que toda a gente lhes fique em dívida.
É o capitalismo selvagem no seu pior.
Podemos acreditar em tudo o que vem nos jornais, ou em tudo o que dizem os políticos e os comentadores?
Não, não podemos!
Oiçamos aqueles que já nada têm a ganhar ou a perder com a politiquice (Lobo Antunes, Pacheco Pereira, Soromenho Marques, Bagão Félix, tantos outros ...).
"Não me sinto obrigado a acreditar em um Deus que nos dotou de sentidos, razão e intelecto e pretenda que não os utilizemos" (Galileu Galilei)
Muito menos podemos acreditar nos estarolas que nos governam e que querem fazer de todos nós estúpidos.
Exemplo: Despedem 600 trabalhadores dos estaleiros de Viana do Castelo, com a hipótese remota de virem a readmitir 400. Anúncio de Aguiar Branco : "Criámos 400 novos postos de trabalho!".
(A guiar branco - só um bêbado a conduzir poderia dizer isto).
Tudo o que temíamos que viesse do comunismo, como seja:
- Ficarmos sem o nosso dinheiro e sem a nossa casa;
- Trabalharmos de Sol a Sol com um salário miserável;
- Quem não concordar e tem opinião diferente é perseguido com acusações inventadas e vê o seu nome exposto na praça pública;
- Só os amigos de quem está no poder têm acesso aos bons empregos e é protegido:
- Ser psicologicamente intoxicado com uma comunicação social dependente do sistema:
Tudo isto nos está a ser servido na bandeja do capitalismo selvagem.
Quem ficou a ganhar?
No comunismo - os magnatas do petróleo e do armamento;
No capitalismo - os magnatas das energias, das comunicações
e do armamento.
Quem manda?
No comunismo - a oligarquia vinda do poder militar anterior.
No capitalismo - a oligarquia vinda dos bancos.
Toda a gente parece acreditar na justeza, qualidades morais e justiça perfeita, bom senso e equilíbrio dos mercados.
O mito de que os mercados não se enganam e não têm más intensões, está por provar.
Só por uma questão de fé se pode acreditar sem reflexão que os mercados são uma resposta justa e ajustada à realidade provocada por nós próprios, ou que nós nos pusemos a jeito para acontecer.
Vamos fazer um exercício mental seguinte:
Os mercados cobram juros baixos aos países de onde eles têm a garantia de receber o retorno dos empréstimos.
Quando os países têm reputação de seriedade duvidosa, os mercados cobram juros mais elevados, tanto mais elevados quanto maior for o risco de incumprimento.
Na tal suposição de os mercados serem inteligentes, justos e perfeitos, esses juros elevados são para compensar as perdas potenciais. Para o caso de não receberem a totalidade, eles devem assegurar maior lucro ajustado para compensar o risco e as perdas.
Se são realmente inteligentes e justos, calculam os valores em função das perdas que possam ocorrer de modo a não ficarem prejudicados.
Mas então, agora é que surgem as minhas dúvidas, se um país vier a cumprir totalmente os seus compromissos, acaba por devolver tudo o que pediu aos mercados, dando-lhe um lucro que eles nunca teriam com empréstimos seguros. Um excelente negócio para os mercados que pouco lucram com os países "sérios".
Aqui é que acho que começa a injustiça.
Se os devedores mais frágeis cumprirem, os mercados só deviam ficar com um lucro justo e não com lucro chamado especulativo, agiotagem, roubo.
Conclusão
Se as contas estão feitas para os mercados não perderem quando a dívida não é paga na totalidade, então não deve ser paga na totalidade.
A não ser que os juros demasiado elevados sejam para atingir outros fins, como sejam, obrigar os que pedem emprestado a pedir menos quantidade, pois não quero acreditar que seja por razões de castigo ou de aproveitamento das necessidades e fragilidades de quem tem de pedir.
Se a resposta for para limitar quem tem necessidade de pedir a não pedir muito, então bastaria definir uma regra de ninguém emprestar mais do que um certo valor.
Aliás é o que eu faço. Se um amigo me pede dinheiro emprestado, mas eu percebo, pela elevada quantia, que nunca me vai pagar, sendo amigo dele prefiro dizer-lhe que não empresto o que me pede, mas que lhe dou uma quantia inferior que me seja possível nunca receber. Assim mantenho o amigo, pois é uma certeza absoluta que se emprestarmos a quem nunca nos vai pagar, perdemos o dinheiro e o amigo.
Para além da desinformação de Marcelo, temos uma muito boa informação prestada pelo jornal Público.
Deve-se proceder à gestão de combustível numa faixa de 50 metros à volta das edificações ou instalações. A faixa é medida a partir da alvenaria exterior da edificação. Por combustível entende-se não apenas os matos mas também as árvores, que devem ser desramadas ou desbastadas até à distância mínima de pelo menos cinco metros entre o edifício e as copas das árvores e pelo menos quatro metros entre as copas das árvores.
http://publico.pt/floresta-em-perigo/prevencao
Pois nem eu nem muita mais gente tem dados para afirmar que há grandes interesses económicos ligados ao combate aos incêndios, mas que parece parece.
Em muitos casos as pessoas sabem que há um fogo a dirigir-se para a sua casa ou aldeia e ficam a olhar durante horas ou dias sem nada fazer. Não começam logo a limpar as ervas secas na proximidade das casas, limitando-se a esguinchar um fiozinho de água com uma mangueira de jardim e muita conversa para as televisões. Não limparam os matos ao redor das casas nem nunca vão limpar. Então deixem arder, pois sempre se poupa dinheiro e vidas de bombeiros. Mais valia dar os 74 milhões de euros para obras nas estradas florestais, limpeza de matos, ou até para pagar as casas que ardem.
Deixem apodrecer mais um pouco esta carne, que ainda não está suficiente saborosa para nós comermos.
Passos, Portas, Gaspar, Cavaco, Nuno Crato, Paula Teixeira da Cruz, Maria Luís, etc., e companhia, todos uns montes de lixo que ainda não conseguimos reciclar.
Mas também na oposição e sindicatos, Ana Avoila e Mário Nogueira mereciam ir para o cesto dos resíduos perigosos.
Como vamos sair disto?
Num computador seria bem mais fácil. Bastava fazer:
Logout
Sair
Abort
Esc
ou o muito português: TD - Tirem-me daqui (pqp)
Juros da dívida portuguesa voltam a subir e contrariam descidas em Espanha e Itália
Os mercados, os mercados, os mercados, ...
O que querem os mercados?
A lógica dos mercados é esta:
- Apertam as mamas à vaca mas não a querem matar.
- Quando a vaca começa ficar exausta e não dá mais leite, os "mercados" param por um pouco.
- Se a vaca está a dar de novo muito leite eles apertam mais, mesmo que não precisem de tanto leite.
Só há uma solução. A vaca dar um coice aos "mercados" e mugir bem alto: "- Não me lixem mais, desapareçam seus imbecis"
Mas quem são os "mercados" ?
São os BPIs, os Ulrichs, os BES, Ricardos Salgados, os Deutsche Banks, o "pá do lixo" = shovel, os Lehman Brothers, Moedas e Borges, etc.
Agora já sabemos quem são os "mercados".
Então quem é a vaca?
As vacas são neste momento os países do Sul da Europa, mas noutros tempos foram os países da América Latina, poderá ser o Japão, um dia poderá ser a China.
E o leite?
O leite é justamente o juro do nosso dinheirinho.
E a jura?
A jura é que um dia esses senhores vão pagá-las todas juntas e podem até ser cometidos erros e exageros.
Pode demorar mais ou menos, mas um dia o cão vai cagar-lhes no caminho!
Nota: Porque os "mercados" não apertam as mamas à Guiné-Bissau ou a outros que tais? - Porque não têm mamas para dar leite. Se um dia aparecer lá petróleo lá estarão os mercados para mamar.
http://expresso.sapo.pt/merkel-amacia-austeridade-em-davos=f782132
Angela Merkel disse que não é possível criar empregos nos países do Sul da Europa nos próximos anos, portanto, até lá, devem ser criados empregos temporários. Ou seja, como não há dinheiro para dar emprego às pessoas arranjam-se uns empregozitos para encanar a perna à rã, até ela se ver livre da política e os alemães encherem os bolsos com o dinheiro dos juros.
O que ela disse mesmo foi:
“ Vou dar um exemplo: se há uma taxa de 50-60% de desempregados na Espanha entre os jovens, ou em Portugal, na Grécia, nossa responsabilidade é, talvez, de tomar medidas que permitam criar empregos de maneira temporária”.
É assim como: - Se não têm dinheiro para comer pão, comam bolos.
Nota: Talvez que a minha opinião seja influenciada por filmes sobre um povo que achava que trabalhava mais e que era mais inteligente do que os outros (raça superior), e com isso causou milhões de mortos e destruição na Europa, por duas vezes.
Já chega!
Passos Coelho vem dizer que as pessoas recebem pensões mais elevadas do que aquilo que contribuíram. É verdade para uns e é mentira para outros. Se alguém viver até aos 90 anos e receber uma pensão de alto valor vai haver um momento em que começa a receber mais do que aquilo que descontou. Se alguém tem a infelicidade de morrer novo, perde todo o dinheiro descontado dos seus vencimentos, que não transita para os seus herdeiros. Para o bem ou para o mal acontece que o regime de pensões não é um regime de aforro, digamos, um desconto que vai para uma conta pessoal como se fosse uma conta bancária, mas tem mais semelhança com um seguro. Nos seguros os que não têm acidentes pagam para os que têm acidentes e ficam até muito satisfeitos com isso (pagar e não receber). No regime de pensões atual as pessoas descontam do seu vencimento e a entidade patronal desconta outra parte. Quando se está a descontar ninguém sabe quem vai ganhar e quem vai perder. Diz-se até que o Estado tem usado esse dinheiro para investimentos e até para aplicações financeiras.
Vejamos o meu caso pessoal como exemplo. Num cálculo aproximado, em 38 anos de serviço descontei cerca de 105 000 Euros. Por mérito e esforço pessoal, atingi o topo de uma carreira profissional, pelo que tenho direito a valores superiores à média. Se vier a ter uma pensão de 1800 Euros mensais isto quer dizer que durante os primeiros 5 anos estou a gastar do meu próprio dinheiro. Mas, como a entidade patronal devia fazer também o desconto igual ao trabalhador, estes cinco anos passam para dez anos.
Portanto, a ideia de que os trabalhadores mais novos no ativo estão a contribuir para o valor que vou receber na minha aposentação, isso só será verdade daqui a 10 anos. Mas, mesmo assim, considerando a lógica dos seguros, muitos dos aposentados terão já morrido antes de atingirem os dez anos em que estão a gastar do seu próprio desconto, ficando a diferença para os outros.
O Sr. Passos Coelho que não engane mais os portugueses. Quem recebe pensões muito acima do que descontaram são os deputados e membros dos governos e outros cargos políticos. Muita dessa gente recebe reformas milionárias ao fim de 12 anos ou pouco mais de descontos. Esses é que não merecem. Os Miras Amarais, os Catrogas, os Marques Mendes, etc., que ainda por cima continuam a trabalhar e a receber. Interessante que nenhum destes gosta do Sócrates, pois foi ele que criou uma lei que diz que sendo reformado não pode acumular nenhum salário do Estado, ou então tem de desistir da reforma. Veja-se o Presidente da República. Este senhor está a gastar do dinheiro das aposentações em vez do salário de Presidente.
Não há dinheiro, não há dinheiro, (a música da moda).
Mas Passos Coelho usou todo o dinheiro, acumulado para as pensões dos bancários, para baixar desnecessariamente o défice público de 2011. Agora será a Segurança Social a pagar nos próximos anos as reformas dos bancários.
Estamos perante uma vigarice. O homem do lixo, que toda a vida foi administrador incompetente de empresas de lixo, está agora a tratar-nos como lixo.
Referência a consultar
Governo vai transferir fundo de pensões da banca para pagar BPN e Madeira
(sempre os amigos do Cavaco, já é azar).
A revista Visão fez o que é preciso que a comunicação social faça, seja, dar informação e não dar opinião.
Neste link podem ver quais as parcerias público-privadas, quem as promoveu e quanto custam.
http://visao.sapo.pt/conheca-os-responsaveis-das-ppp=f689608
Quanto ao custo não podemos comparar este valor com zero, porque se as mesmas obras fossem feitas pelo Estado e fossem pagas com empréstimos aos bancos custariam também muito dinheiro.
A questão é então se todas as obras de estradas e hospitais eram realmente necessárias, se são necessárias e se vão ser necessárias para o futuro a médio longo prazo. É preciso saber se houve engano nas previsões ou se houve roubalheira. Ainda estamos muito perto da montanha para ver a sua verdadeira dimensão, em comparação com a altura do horizonte distante.
Quanto às estradas, eu próprio pude testemunhar, lá pelos anos de 2000 a 2006, que a auto-estrada Lisboa Porto ao final da tarde parecia a segunda circular de Lisboa. Automóveis e camiões numa fila ininterrupta de 300 quilómetros. Nos comboios ao fim da tarde aconteceu-me uma hora antes já não haver lugar. Portanto tudo indicava que seria necessário aumentar a capacidade de transportes entre as principais cidades.
Mas veio a crise. Agora viaja-se a qualquer dia e hora e andamos muitos quilómetros sem cruzar outros carros. Na auto-estrada entre Figueira da Foz e Aveiro é uma miséria. Passa um carro de dez em dez minutos. O mesmo na A 41 e A 42.
Mas quem foram os responsáveis?
A maioria foi da responsabilidade dos governos socialistas, mas não cantem de galo os apoiantes do PSD. A primeira parceria PPP foi de Cavaco Silva – Ponte Vasco da Gama.
Mas, ironia do destino, algumas das auto-estradas mais vazias e inúteis presentemente, A17 – Figueira da Foz, foi da iniciativa de António Mexia – governo Santana Lopes, e a A41 e A42 – Grande Porto, foram da responsabilidade de Valente de Oliveira – Cavaco Silva.
Se o Mundo ou Portugal não acabarem entretanto, quanto custariam daqui a umas dezenas de anos a preparação de auto-estradas e túneis, com o território mais ocupado por casas e vilas? Ainda não sabemos o fim da história.
Dizem que há, e dizem que não há, uma central de comunicação Relvas, para criar e espalhar notícias contra quem critica o governo, contra a oposição e a favor das boas medidas do governo (que mais ninguém consegue ver).
Haja ou não haja de forma organizada, a evidência é que funciona uma central de comunicação e de desinformação que actua nos momentos cruciais, sempre a favor e no mesmo sentido da simpatia partidária.
Alguns jornais desempenham esta função com esmero irrepreensível.
Claro que a justiça ajuda, fornecendo algumas informações a conta gotas.
Quando as notícias começam a ser de crítica generalizada contra medidas do governo de Passos Coelho e das arrastadeiras dos seus ministros, lá vem o tal jornaleco com capas de sarjeta ...
Relativamente a um mesmo assunto, há claramente interpretações diferentes. Pelo menos nem todos servem a central de comunicação:
Acompanhem o que se vai passar nos próximos dias. Vamos ter a confirmação da minha teoria. Os mesmos assuntos, as mesmas fotografias, os mesmos rótulos.
É inevitável que este tema tem de continuar a entreter os taxistas, os desempregados, os funcionários desocupados, as conversas de barbeiro.
Tudo para que não se fale muito dos incompetentes, nem dos submarinos nem do BPN, nem das nomeações para as empresas públicas, etc.
A ministra da justiça também já fez chichi na árvore para deixar o seu cheiro. Ontem entrevistada por jornalistas sobre as buscas disse "... acabou o tempo da impunidade ...". Ou seja, antes de tudo começar já ela fez os inquéritos, definiu os acusados, terminou o julgamento e lavrou a sentença. E depois não quer que Marinho Pinto a chame de Barata Tonta.
“Novas barragens gastam mais energia do que a que produzem”
As asneiras de José Luís Pinto de Sá e do ambientalista da Univ Nova Joanaz de Melo, com um jornalista viciado que não deixa as pessoas explicarem os assuntos Carlos Enes da TVI estão aqui
http://www.tvi24.iol.pt/programa/3008/54
Alguns comentários e quem é Joanaz:
http://ecotretas.blogspot.pt/2012/02/os-equivocos-de-joanaz-de-melo.html
Admirei-me inicialmente por ninguém vir a público esclarecer os erros propagados nos programas referidos, mas após consulta de documentos e outras informações percebi o que se passa. É que Joanaz e Pinto de Sá, simplesmente são maluquinhos e nenhum especialista a sério lhes presta sequer atenção.
Então vou responder eu que não sou especialista, sou apenas um eu-calipto pensante. Podem discordar à vontade, mas pensem primeiro.
É uma evidência que bombear água para dentro da barragem e depois a returbinar se obtém menos energia do que a que se consumiu, porque há perdas de rendimento tanto ao bombear como ao turbinar. O problema a resolver é o do armazenamento de energia. Não há formas de armazenar energia sem perdas. Se colocar energia numa bateria obtém-se no consumo da bateria menos energia do que a que foi lá colocada. É igual à barragem.
O grande problema a resolver é que a certas horas há energia renovável em excesso. Em vez de a desperdiçar é preferível usá-la para bombear água para dentro da barragem, sobretudo se a energia renovável for mais barata, ou como é o caso se se pagar quer ela seja consumida ou não. Neste caso a energia armazenada é de borla, porque se não for aproveitada é desperdiçada no momento da sua produção. Tanto custa usá-la como deitá-la fora. Quando a água é returbinada obtém-se uma parte da energia que se teria desperdiçado sem qualquer utilização.
As tais barragens são barragens reversíveis, cuja função é de servir de ponto de armazenamento de energia para regular a produção de energia dos geradores eólicos. Ou seja, são uma espécie de bateria que armazena a energia produzida pelos geradores eólicos quando esta é produzida em excesso, e permite depois devolver a energia à rede eléctrica quando a produção eólica tiver quebras e/ou houver picos de procura na rede eléctrica. São justamente essas barragens que viabilizam todas as centrais eólicas espalhadas pelo país, e permite viabilizar fontes de energia alternativas, como a energia eólica mas também solar, em vez de recorrer a gás ou carvão para regularizar a potência na rede.
Sabendo isto, deve ser claro que isso de "gastar mais electricidade do que produz" é uma simplificação demasiado grosseira e enganadora.
Negar esta evidência, ou é imbecilidade e burrice, ou é submissão a interesses escondidos.
Negar a importância do armazenamento da energia é o mesmo que negar o interesse das baterias e das pilhas.
Todos os aparelhos electrónicos que usamos no dia-a-dia consomem mais energia no carregamento das suas baterias do que a energia que fornecem posteriormente. Mas a questão é a mesma das barragens. Fornecem energia quando nós pretendemos. No caso de um telemóvel, permite-nos falar quando estamos fora de casa e sem ligação a uma rede eléctrica. No caso de uma bateria de um automóvel permite arrancar o automóvel depois de uma noite parado, sem necessidade da dar à manivela nem ligar um transformador à corrente. Numa lanterna permite-nos ter luz sem ter de acender uma vela.
Não é eficiente mas é útil, muito útil. Não há alternativa por enquanto.
Da mesma forma, os acumuladores de energia vão permitir no futuro a mobilidade eléctrica sem poluição e a baixo custo.
Os senhores Joanaz e Pinto de Sá denunciam as barragens mas não dão soluções alternativas. Pela lógica deles a solução seria não consumir electricidade (voltar às cabanas iluminadas à vela (Joanaz) ou então usar geradores portáteis a gasolina (como os das casa de churros e farturas nas feiras) - (solução à Pinto de Sá).
Uma coisa é a energia eólica ser paga a preços exagerados, outra coisa é não perceber a necessidade de energias renováveis para um país sem petróleo como Portugal, mas com muito vento.