Absolvida inspectora da PJ julgada pela alegada morte da avó do marido
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=161409
"O Ministério Público (MP) pediu a pena máxima de 25 anos por homicídio qualificado para a inspectora da directoria do Porto, considerando que a arguida revelou “premeditação e frieza de ânimo” no alegado crime.
O facto de o telemóvel da inspectora da PJ estar desligado durante a tarde em que ocorreu o crime, ter ido buscar a filha ao infantário mais tarde, usar o direito de não prestar declarações no primeiro interrogatório, a queimadura na mão ser “compatível” com disparos repetidos num momento de tensão foram alguns dos factos apresentados pelo advogado.
Já a advogada de defesa de Ana Saltão, Mónica Quintela, pediu a absolvição total da arguida. “Quero que se faça justiça. Um ‘in dubio pro reo’ [princípio em que, em caso de dúvidas, se favorece o arguido] nunca vai restituir o bom nome e imagem da arguida”, disse a advogada".
É estranha a diferença de critérios. No processo Face Oculta em caso de dúvida condena-se com mão pesada. Nalguns casos condenaram-se até inocentes.
Acabou-se a impunidade dizia a Ministra da Justiça.
Não posso dizer se a senhora inspectora era culpada ou não, mas nada na justiça bate certo.
Como se compreende tal discrepância? Pedidos 25 anos e sai em liberdade e noutro caso pede-se 16 anos e sai com 17.
No Face Oculta parece que foi para comprar a paz social. O que ninguém sabia é que a paz social agora se pode comprar com a condenação de inocentes.
Mas o caso da Srª inspectora é especial. É muito capaz de ter amigos no sítio e na hora certa, e é também muito importante ter certas simpatias políticas. Não sabemos se foi isto. Lá se foi a paz social.
Onde está o:
´ in dubio pro reo ’ ?
É só para alguns Sr.ª Ministra Paula Teixeira da Cruz?