Passos acabou ontem por tirar o tapete a Marcelo relativamente à sua intensão de se candidatar à presidência da república. Passos pretende um candidato que não seja um “protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização”. Talvez prefira um Durão Barroso.
Para Marcelo isto já não novo. Para quem já mergulhou nas águas do Tejo, cheias de porcaria naquela época, perto da Torre de Belém, quando foi candidato derrotado à presidência da Câmara de Lisboa, entrar no caixote do lixo de Passos não é nada.
Marcelo terá de se contentar em continuar a vender peixe estragado no mercado da TVI aos domingos à noite. É a vida!
Talvez agora comece a ter umas opiniões mais imparciais. Até pode ter sido bom.
Há um velho ditado que eu sigo com atenção:
"Cada insucesso diz-nos que algo ainda tínhamos por aprender".
Passos tem medo de quem pensa pela sua própria cabeça e prefere um oportunista fiável, que em troca de uma boa mesada não lhe levante problemas, o que não seria o caso de Marcelo.