Os jornalistas todos indignados porque, nas investigações sobre a violação do segredo de justiça, o ministério público mandou vigiar alguns jornalistas. Por acaso, aqueles que publicavam notícias sobre casos em investigação, relatando partes dos processos que nem os próprios suspeitos ou os seus advogados ainda tinham conhecimento (Correio Manhoso e revista Sábado).
Esta capa da revista Sábado vem defender o/a possível infrator/a e tentar culpar a atual diretora do Ministério Público.
Aparece na capa da revista a cara da atual Procuradora-Geral da República, responsável pelo Ministério Público, quando as investigações iniciais aconteceram e foram publicamente anunciadas pela anterior diretora de quem os jornalistas gostavam muito (Joana Marques Vidal). Neste reinado as violações do segredo de justiça eram um abuso. Todos os dias saiam notícias de partes dos processos em segredo de justiça, partes que só os inspetores da polícia judiciária, o procurador e o juíz de instrução conheciam. Então como é que certos jornalistas tinham conhecimento? Claro que tinha de haver "marosca" por baixo da mesa.
Não era interessante saber onde os jornalistas iam beber as notícias?
- O que é que a atual Procuradora Geral tem a ver com a ordem de investigar jornalistas?
- Porque razão a colocaram na capa?
- Conclusão. O nojo do jornalismo de sarjeta continua.