Como muita gente já percebeu existe em Portugal um movimento dos Bolsonaros Lusitanos que fazem campanha de extrema direita de há uns anos para cá. Chamando os bois pelos nomes temos o Correio da Manhã e o semanário Sol. Depois apareceu o jornal on-line Observador.
Sob o disfarce de notícias vão fazendo a sua campanha mentirosa e de lavagem ao cérebro dos seus leitores.
As notícias sobre Sócrates alimentaram os jornalistas de sarjeta como Felícia Cabrita, José Manuel Fernandes, Moura Guedes e poucos mais, que durante bastante tempo tiveram sempre assunto de conversa. Eram eles que davam as "novidades". Tinham grandes aliados no sistema de justiça, de onde obtinham por baixo da mesa as informações das buscas e das acusações muito antes dos próprios.
Depois os aliados Alexandre e Joana foram-se abaixo. O primeiro pediu dinheiro emprestado a um suspeito de vigarices e a outra viu cortada a recondução vitalícia. Perderam protagonismo, mas não o espírito vingativo e justiceiro a todo o custo. Deixaram escola.
Agora tenho a certeza que os sarjeteiros vão começar a campanha contra o novo juiz da Operação Marquês, porque este parece não alinhar com a "pandilha". A partir de hoje vamos começar a contar o número de capas do Correio Manhoso com a fotografia do juiz e as "notícias" a descredibilizá-lo. É esta a agenda da nova campanha. Pode ser que eu esteja enganado. O tempo o dirá.
Cheira mal
Não sou filiado em nenhum partido nem em nenhuma organização secreta ou não secreta. Não faço parte de lobbies. Tento pensar pela minha cabeça.
Na verdade causou-me incómodo e revolta o Correio da Manhã noticiar todos os detalhes do caso Sócrates, com a fotografia dele numa pose desfavorecida, durante 40 dias seguidos. Nenhum outro jornal fez isto. Também não compreendo como algumas televisões e jornais apareciam a filmar e fotografar as buscas e prisões de Sócrates, Salgado e outros. Não defendo ninguém, nem sei se os acusados cometeram crimes ou não. O que não acho bem é fazerem-se julgamentos na praça pública. Aliás, ainda me revolta ler relatos dos tempos antigos em que se queimavam as pessoas vivas na Praça do Comércio e o grande Massacre de Lisboa. Não gosto de culpar alguém sem ter todas as certezas. Só de pensar que em todos estes casos podem ter sido castigados inocentes (nem que seja só um), faz-me sentir vómito pelos acusadores.