Este é um dia histórico para a história Mundial, não deve ser esquecido.
Única central elétrica de Gaza destruída
No dia do ataque aéreo mais intenso, o exército israelita destruiu a única central elétrica de Gaza. A maior parte da cidade ficou sem eletricidade
http://expresso.sapo.pt/unica-central-eletrica-de-gaza-destruida=f883703#ixzz38ticcqTE
São as ironias do destino. O povo que teve a maior experiência recente de tentativa de extermínio no holocausto, está ele próprio a fazer o extermínio dos palestinianos.
Com tantas bombas inteligentes que até acertam num único automóvel ou entram numa janela a dezenas de quilómetros do local de disparo acertaram na única central electrica de um enclave sem meios de sobrevivência - um gueto.

1897 1946 1947 1949 1956 2012
A amarelo - Palestina / a verde - Israel dos judeus, conferir as datas.
E a comunidade internacional entretém-se a pensar em sansões inúteis contra a Rússia por apoiar separatistas que são a maioria num território que foi dado em 1954 à Ucrânia numa noite de bebedeira de Nikita Khrushchev - a Crimeia.
Os que não concordarem comigo dirão: - "Mas ninguém gosta de apanhar com rockets sobre a cabeça".
Pois é preciso ver o filme sobre o gueto de Varsóvia - O Pianista. Colocaram milhares de judeus num espaço minúsculo, sem luz, nem água nem comida, mas cada vez que um judeu atacava um nazi eram logo mortos dez judeus, porque os nazis se sentiam incomodados.
Na altura a revolta de alguns judeus era heroísmo, sabendo que a seguir vinha a vingança.
De Luis Alberto a 30 de Julho de 2014 às 12:17
Recomendo "Historia da Palestina Moderna", de ILAN PAPPE (Israelita e professor na Universidade de Haifa), que retrata a região desde 1856 a 2001. É tremendamente esclarecedor de que apesar de haver erros parte a parte, a forma como foi criado o estado de Israel e da Palestina (como se vive na região, regras para israelitas e palestinianos, leis sectárias e xenófobas, costumes, etc) tornam impossível a existência de paz. Vejam também "Emissary of the Doomed", de Ronald Florence. Percebe-se as atitudes atuais pelas atitudes passadas na II GG, especialmente o cinismo dos Estados (incluindo o próprio estado de Israel para com os seus cidadãos) no que diz respeito ao valor da vida humana. Mas continuo a crer que, apesar de num conflito raramente alguém se poder assumir pleno de razão, a desproporção neste caso é horrível.
De absurdo a 30 de Julho de 2014 às 20:34
É bom ler o Ilan Pappe.
Melhor ainda: ler SOBRE o Ilan Pappe.
Não é o facto de ele ser judeu e israelita que o torna melhor historiador.
Mesmo de entre os Novos Historiadores israelitas a sua competência e amor à verdade é questionada.
Ler APENAS o Ilan Pappe é ter um conhecimento ao nível daquele que se obtém da descrição de um jogo de futebol por um qualquer adepto fanático.
Leia, por exemplo, o Tom Segev e o Martin Gilbert. Nenhum deles pode ser acusado de ser historiador oficial. Qualquer deles está a anos-luz de competência do Pappe.
Ambos judeus, um israelita, o outro britânico.
Vai ver que aprende umas coisas e, se não evitar a repetição de posts como este, é porque o não quer.
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