Desta vez não vale a pena eu gastar muito latim. As imagens tiradas de jornais esta semana devem ser suficientes para fazer compreender a uma pessoa com inteligência mínima, mesmo sem saber ler ou escrever, que há uns pançudos com uma barriga 90 vezes maior do que a dos que trabalham todos os dias a seu lado.
A maior parte deles de empresas que vivem de exclusividade de serviços, de que pagamos preços dos mais elevados da Europa (energia elétrica, combustíveis e comunicações).





E ainda dizem que os portugueses vivem acima das suas possibilidades?
Quem? Os portugueses? Não serão os pançudos?
SINAIS DE FOGO – OS PIRATAS DA HOLANDA
https://aviagemdosargonautas.net/2016/03/27/sinais-de-fogo-os-piratas-da-holanda-por-soares-novais/
"Cinco conhecidos piratas portugueses – Soares dos Santos, Américo Amorim, Pedro Queiroz Pereira, Belmiro de Azevedo e o filho Paulo – abocanharam 839 milhões de euros no final de 2015. Tal aconteceu por uma simples razão: escolheram a Holanda para instalar as falsas sedes das suas empresas. Assim só pagam 5% de impostos.
A Holanda também ganha com a chico-espertice lusa: 500 milhões de euros! A revelação foi feita pelo insuspeito “Negócios”. À Holanda basta-lhe ser o útero de aluguer das empresas portuguesas que integram o PSI 20.
O jornal assevera, também, que no final de 2015 foram distribuídos 2,23 milhões de euros, sendo que 2/3 desse montante não pagou a taxa liberatória portuguesa de 28% mas apenas 5%. Tal qual estipula a lei holandesa.
A família de Soares dos Santos embolsou 461,7 milhões de euros com o “jackpot” holandês, sendo que Pedro Queiroz Pereira surge em 2º lugar com 208 milhões de euros. Américo Amorim é o terceiro com 120 milhões, enquanto Belmiro e o filho ganharam 50 milhões.
Não admira, pois, que todos estes piratas ocupem o topo da lista dos mais ricos do país e vejam as suas contas bancárias engordar, dia após dia, apesar de milhares de compatriotas terem sido atirados para o desemprego e a emigração.
Além de fintarem o estado português, estes piratas ainda têm o desplante de clamar contra um ordenado mínimo de 530 euros e enchem os ecrãs das televisões e as páginas dos jornais com lições de (falsa) moral.
São piratas, sim senhor, pois enriquecem à custa de outrem por meio malandro e velhaco".