Alguns merecem ser tratados assim
Como ser um pouco mauzinho para com os motoristas de materiais perigosos.
Como os motoristas cavam a sua própria sepultura.
Uma profissão tão perigosa. Dizem as estatísticas Mundiais que têm morrido milhares de motoristas a transportar combustíveis.
Então dê-se este Mundo e o outro aos coitados que arriscam a vida todos os dias e trabalham muito. Ficam cansadíssimos de puxar uma mangueira e esperar meia hora que o caminhão fique vazio. Nas horas de descanso param num tasco a encher a barriga de cerveja.
Claro que isto não pode ser verdade!
Agora a sério.
Se é tão difícil e perigoso abra-se a profissão a outras pessoas com necessidade de emprego e estes motoristas cansados vão procurar uma vida mais repousada. Haverá certamente outras pessoas a necessitar de ganhar um ordenado para alimentar a família. Faz-se uma boa formação, avalia-se a sua competência, escolhem-se os melhores, e encontram-se certamente muitos candidatos disponíveis para este trabalho.
O problema da greve
Certamente haverá algumas razões de queixa da parte dos motoristas, por exemplo, receberem como extra suplementos e ajudas de custo em vez de um salário real. Mas eles também concordaram durante anos com esta prática e alguma vantagem teria para eles, por exemplo, pagarem menos IRS e ter direito a subsídios para famílias de menores rendimentos.
O problema neste momento é o advogado e vice-presidente do sindicato, o Sr do Mazerati que agora anda de trotineta e foi um péssimo patrão quando era ele a ter empregados. O Sr. Pardal Henriques está a fazer uma afirmação de poder pessoal. Está a desafiar um país inteiro com posições e afirmações incendiárias. Ele transformou este conflito numa guerra pessoal. A postura de ambicioso insaciável não permite que ninguém inteligente lhe dê tudo o que ele pedir, porque quando conseguir uma coisa vai logo a seguir pedir mais, e mais, e mais, e nunca pára, nunca fica satisfeito. É um tipo de personalidade característico e bem definido dos ditadores. Hitler, Napoleão, Stalin, e outros tinham esta maneira de se comportar.
Os motoristas já teriam conseguido as reivindicações pretendidas dos temas justos e razoáveis se tivessem quem os representasse de outra forma. Ceder ao “Pardal do Henrique” seria o maior erro de todos os tempos. O homem inchava e haveria de aparecer com outro esquema desestabilizador para o país e toda a sociedade. Ele é mesmo assim. De falinhas mansas mas só pensa no seu umbigo. Um homem perigoso se tiver algum poder.