O semanário Expresso tem sido um dos jornais mais credíveis e sérios da imprensa portuguesa, honra seja feita aos seus dirigentes e profissionais.
Mas, como diz o povo, no melhor pano pode cair uma nódoa.
Explico.
A palavra “Sócrates”, ou a sua fotografia, ajudam a vender jornais. Um acontecimento que nada tem a ver com Sócrates tem Sócrates no título da notícia e toda a gente é levada a ler, os que gostam e os que não gostam.
De vez em quando também o Expresso ensaia esta estratégia suja, nojenta, do Correio da Manha & Comp. Lda. Não com muita frequência felizmente mas hoje aconteceu.
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-10-24-Caso-Socrates-custa-33-mil-a-Mourinho
Para além da ignorância do jornalista, que diz que José Mourinho é treinador do Manchester, ainda dá erros de ortografia, “... conservatória fo registo predial …”.
Um parágrafo infeliz para o jornalista Micael Pereira. Um deslise. Este profissional até tem outros artigos equilibrados e bem escritos.
Apenas se faz este reparo no sentido construtivo. Um aviso de amigo: – Expresso, não vá por aí! Esse caminho está todo cheio de parasitas e porcaria mal cheirosa.
Veja-se a vergonha de jornalismo que existe, e vende, e vende, e vende muito.
Operação Marquês
A lista de assistentes inclui jornalistas de quatro órgãos de comunicação social: “Correio da Manhã”, “Sol”, “i” e “Sábado”.
O quê? A que propósito? Com que utilidade?
Colocar a raposa a tomar conta do galinheiro?
Ou melhor,
Colocar manteiga em focinho de cão, esperando que o canídeo não estique e língua para fora da boca para lamber a manteiga, impossível, impensável, inacreditável, mas acontece.
Desde o fim do segredo de justiça no caso Marquês que o Correio Manhoso tem todos os dias detalhes do processo, aliás, nada de concreto no que diz respeito aos crimes, só chachadas.
Como é possível uma coisa em segredo de justiça estar acessível a jornais de sarjeta?
É ISTO O FIM DA IMPUNIDADE?
Lamente-se.
Fica uma dúvida em forma de humor. Será que os caixotes têm algo dentro?
Até ao dia de hoje isto continua verdade. Onde está a acusação?