A "justiça" (?justa quê?) passa a ser feita, não pelos órgãos competentes do Estado, mas sim pelos jornalistas normalmente (de sarjeta).
As evidências estão mesmo à frente dos nossos olhos e os "cada vez menos" juízes competentes vão dando lugar a super-juízes de dentes podres que até se servem da comunicação social para pouparem trabalho. Basta engolir toda a porcaria já mastigada pelos tais jornalistas "investigadores". Exemplos? Saraivas, Cabritas, Laranjos, Rodrigues dos Santos, Felgueiras, José Manel Fernandes, etc.
Investigadores não faltam no jornalismo. Há para todos os gostos, os maus e os muito maus. "Segundo as nossas fontes blá, blá, blá, ...". As fontes são confidenciais. Não se podem revelar. Qual a diferença entre a verdade e a mentira?
Direito à informação? Àh, Àh …
Mas alguém acredita que os jornais dão as notícias de forma sensacionalista, explorando a polémicas e inventando os detalhes desconhecidos, para dar informação? Dar informação do mesmo assunto dias seguidos de hora a hora? Só se for para espetadores surdos ou com deficit cognitivo.
Na minha opinião uma grande parte dos jornalistas atuais são incompetentes, mal-intencionados e com único interesse, a qualquer preço, nas audiências e no lucro do patrão.
A comunicação social está na mão e ao serviço de interesses poderosos e da política suja < = > A justiça está na mão da comunicação social.
E é esta gente que decide quem é criminoso ou inocente, quem é sério e quem é vigarista?
Então estamos mal. Muito mal.
Também a nossa república parece que começou com uma injustiça. Pelos vistos o mal já vem de longe. Quando não se apanha o culpado castiga-se um inocente para acalmar a populaça.
Um pouco de humor para não chorar,