Quando estava a escrever "banqueiro" o computador fugiu para a verdade, apareceu "banquet room". Ora isto do Miguel Relvas ser um banqueiro só pode ser uma grande festa numa sala de banquetes, tal como suspeitaram os ingleses (já com os convidados todos bêbados).
Então este pé rapado tem dinheiro para fazer parte de um consórcio na compra de um banco?
Tal como fizeram com Sócrates, prendam já o senhor para ser investigado. Estes sinais de riqueza não ficam atrás dos almoços de Sócrates em Paris, antes pelo contrário, são muito mais brilhantes.
Se os senhores procuradores ainda não iniciaram as investigações porque não tiveram uma denúncia anónima como aconteceu no caso Freeport, então inventem uma depressa.
Isto tem de ter uma explicação. Quem está por trás do Relvas?
Porque razão os jornais falam nisto envergonhadamente. Nem o pasquineiro Correio Manhoso fez uma capa com a cara do Relvas numa pose desfavorável.
Não é justo!
Noutros processos, como no Face Oculta condenaram-se pessoas, não por terem recebido dinheiro por fora, mas porque poderiam vir a receber no futuro, e sem sequer provas de crime para além das imaginativas suspeitas do ministério público.
Relvas não é menos do que Vara. Investigue-se Relvas e condene-se se ele alguma vez pensou em receber algum empréstimo de algum amigo daqui a 10 anos.