Marcelo faz todos os domingos a missa da tarde na TVI, contando históricas bíblicas com grande moral para os outros, mas com uma duvidosa convivência com o rigor e com a verdade, para além de uma total ausência de imparcialidade política. No que diz respeito às simpatias políticas manifesta pelo menos uma certa honestidade, diz abertamente ao que vem e de que lado é que está. Lembram-se que disse que gostava mais de António José Seguro do que António Costa, porque sendo aquele mais limitado era melhor para o PSD.
A fama deste homem vem de longe, desde o banho junto à Torre de Belém no meio dos “caganotes” de toda a Lisboa, na altura da sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa que perdeu para Jorge Sampaio.
http://observador.pt/especiais/ha-25-anos-marcelo-deu-o-mergulho/
Marcelo é um homem inteligente e de raciocínio rápido, mas não é um super-homem, portanto, tanto quer fazer que de vez em quando se espalha ao comprido. Fala de livros que nunca leu, fala de assuntos que ouviu falar por alto. Disse recentemente que numa visita ao Parlamento uma aluna de uma escola viu um deputado a ver “raparigas avantajadas” no computador. Depois veio-se a saber que não tinha havido nenhuma visita de nenhuma escola à Assembleia da República nesse dia.
Neste fim de semana disse que as visitas dos amigos de Sócrates na prisão de Évora eram um tiro no pé, porque iam começar também as manifestações contra Sócrates à porta da prisão. Ora ninguém viu isto em nenhum canal de televisão. Aquela insinuação não passou de uma rasteira baixa, querendo na realidade dar a ideia aos inimigos de Sócrates para fazerem o que ele sugeriu.
A cereja em cima do bolo veio de onde ele não esperava. A propósito de comentários que fez sobre o BES, Ricciardi veio responder a insinuações feitas por Marcelo a seu respeito.
Conclusão
Marcelo é (foi) amigo de Ricardo Espírito Santo, mas agora isso não é conveniente, portanto prefere afastar-se e parecer que nunca o conheceu. Azar dos Távoras – há fotografias e histórias das férias juntos.
Afinal é o que ele esperava que acontecesse com os amigos de Sócrates que o vão ver à prisão, assumindo todas as consequências que isso tem na opinião pública fiel ao “Correio da Manhã”.