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Depois,
O mais importante do desmentido
http://www.sol.pt/noticia/402958
"- que a vossa redactora, ao atribuir-me um investimento de "dois milhões" estava a elaborar num erro primário ou de má-fé, que consistia em somar todas as poupanças que fui depositando ao longo de anos no tal fundo, sem somar correspondentemente as saídas, chegando então a um "investimento" único de dois milhões - cuja conta nem sequer sei se está certa. Ou seja: transformaram liquidez em investimento e somando todas chegaram a um montante único que se refere a centenas de produtos diversos mas que foram todos reduzidos ao "chapéu" do GES, para assim tentar sacar um "escândalo" a partir do nada..."
Nota: Vergonhoso e nojento é ler os comentários de alguns leitores. Na verdade nem vale a pena ler.
Conclusão
Quando duas opiniões não coincidem só duas coisas podem acontecer: 1. Ou um deles está a dizer a verdade e o outro a mentir; 2. Ou os dois estão a mentir.
A possibilidade de os dois dizerem a verdade é impossível.
Neste caso opto por acreditar em Miguel de Sousa Tavares, 99 contra 1. Não me parece que um escritor se fosse arriscar a negar uma coisa que pudesse facilmente ser provada que era verdade. Já de um pasquim desesperado para se salvar da falência tudo se pode esperar.
Se somarem todos os depósitos do meu vencimento ao longo de um ano e dissessem que era o meu investimento nesse banco seria obviamente uma grande mentira, porque entretanto houve levantamentos para a minha vida diária. Ao final do ano tenho o mesmo dinheiro, ou até posso ter menos.
Manipular informação é actualmente uma forma de ganhar a vida, porque até os desmentidos das mentiras dão lucro. O que é preciso é vender. Ética, deontologia e honestidade intelectual? Mas o que é isso para essa gente?