Como já estou muito farto de política vou começar a ler só jornais desportivos.
As pessoas sábias falam sobre ideias.
As pessoas comuns falam sobre coisas.
Os imbecis falam sobre pessoas.
Quase nunca falha. Se alguém está contigo e só sabe falar sobre outros, ou só vê programas de televisão sobre pessoas, ou só vê telenovelas, ou só lê revistas de “gente da sociedade”, certo e sabido que estás perante um imbecil. Vai-te afastando, … tando, … ando, …, do.
Nunca imaginei que o mau perder em eleições contra o Engº Sócrates levasse a um tão grande ódio. A Drª Manuela perdeu as eleições em 2009 por incompetência dela própria, mas não esqueceu.
A azia é tão grande que até se dispensa de elogiar Passos Coelho, aliás pessoa de quem também não gosta nem um bocadinho. Ela quer lá saber se Passos vai para P.M. . A única coisa que lhe interessa é vingar-se do Engº Sócrates.
Ela ainda nunca explicou porque razão não ficou a substituir Durão Barroso. Foi este e ela que puseram o Engº Sócrates no governo. Agora queixa-se de quê? Esta velha senhora também tem algumas culpas no mau estado do país, mas numa coisa acertou - Passos Coelho não vale o que pesa. Se o PSD não ganhar por muitos, ou simplesmente não ganhar estas eleições, a culpa é de quem? Do Engº Sócrates outra vez?
O blog "O Jumento" alertou e eu fui verificar.
Lá está.
O jornal "Público" voltou à mentira e à campanha eleitoral.
Passos Coelho aproveitou logo o assunto. À falta de ideias usou a notícia do jornal, mesmo depois do desmentido na página de internet do Tribunal de Contas.
Nota: O Público está desculpado. Afinal não é só o Público, são também o Correio da Manhã, o Sol, a Judite, o Marcelo, os políticos, os polícias, os juízes, os procuradores, sei lá quem mais? Eu? Se calhar é o Tribunal de Contas que está a mentir.
"Os Estados Unidos estão à beira da bancarrota (1).
- a dívida americana é, como já foi dito, de 14 300 mil milhões de dólares,
- se o governo americano começasse agora a reembolsar a sua dívida, ao ritmo de um dólar por segundo, levaria 440 000 anos para a pagar,
- a dívida americana aumenta em 4 mil milhões de dólares por dia,
- o governo americano contrai 2,63 milhões de dólares de dívida por minuto".
Fonte: http://octopedia.blogspot.com/
Conclusão: O mal dos outros não nos traz nenhuma vantagem, mas é bom estarmos informados.
Os países ocidentais afundam-se nas suas dívidas e cada vez se torna mais claro que estas são impossíveis de pagar. Alguns economistas ainda tentam ver nesta situação um ciclo normal, outros acham que se trata de um acidente de percurso da sua própria economia. Hoje começou a falar-se da baixa das classificações da Itália.
Mas esta situação parece ser, cada vez mais, fruto de um terrorismo económico bem orquestrado, uma demolição controlada da economia mundial.
(1) E nós também.
Procuradora com álcool perdoada.
"Procurador liberta colega que conduzia alcoolizada.
Francisca Costa Santos, a procuradora libertada, conduzia em contramão com 3,08 g/l de álcool, e foi libertada porque o colega da magistrada considerou ilegal a detenção em flagrante pela Polícia Municipal".
[CM]
http://luminaria.blogs.sapo.pt/597283.html
A lei é a lei. Quando a polícia e os procuradores acusam com provas falsas já é legal.
Quando fazem escutas ilegais que são mamdadas destruir pelos órgãos superirores da justiça, um superjuíz acha que é legal ficar com elas, e não destroi.
Última hora: "Perante a pressão da comunicação social e de muitos blogs?", parece que a procuradoria vai investigar. Esperemos sentados.
A justiça nos EUA é incrivelmente parecida com a nossa, ou a nossa justiça copiou as técnicas dos EUA.
Por exemplo. Strauss-Kahn “violou, se violou?” uma única pessoa – a empregada de hotel, no mesmo dia, na mesma ocasião. No entanto foi acusado de sete crimes: 1 e 2 – Violação (sexo oral), dois crimes; 3 – Tentativa de violação (dita normal), um crime; 4 – Abuso sexual, um crime; 5 – Tentativa de sequestro, um crime; 6 – Toque forçado noutra pessoa, um crime; 7 – Abuso sexual em terceiro grau. Cada vez que se mexia cometia um crime.
Cá também é a mesma coisa. Um super-juiz aproveita uma suspeita de uma irregularidade, e muito antes dos próprios serem sequer informados, já a comunicação social noticia que as pessoas tal e tal cometeram os crimes w, x, y, z (incluindo culpados e inocentes tudo no mesmo saco, e sobretudo, muitos crimes). A receita costuma ser: corrupção activa ou passiva para acto ilícito, participação económica em negócio, burla qualificada, abuso de poder, tráfico de influência, etc.
Mal comparado, seria como castigar um miúdo que não fez o trabalho de casa por: 1 – Preguiça agravada; 2 – Falta de cumprimentos de ordem; 3 – Desrespeito ao professor; 4 – Falta de aproveitamento escolar: 5 – Desperdício de dinheiros públicos; 6 – Mau exemplo aos colegas; etc. Tal como na justiça, o director da escola chama os pais e diz que o filho cometeu 6 irregularidades graves. Perante o protesto dos pais lá faz uma condescendência e castiga o jovem “apenas” a um mês de suspensão por desobediência e maus exemplo. Os pais ainda agradecem a atençãozinha.
Qual a lógica? Segundo um estudioso em casos de justiça, foi-me explicada a estratégia.
Acusar muitas pessoas e cada uma de muitos crimes é uma forma de assegurar uma possível (desejada) condenação. Torna-se mais visível o processo, maior pressão da opinião pública e da comunicação social, portanto, muito mais difícil a defesa quando as provas são fracas ou inexistentes.
Nada disto é justiça. É mais uma brincadeira, para não dizer - uma palhaçada.
Texto adaptado de um comentário na internet. Autor identificado como Tektek.
Os cálculos são difíceis de fazer porque os salários foram variando ao longo dos anos.
Para simplificar suponhamos que o salário não variava.
Os descontos para aposentação são para a minha categoria, cerca de 11% do salário.
Assim, quando me reformar aos 65 anos com quarenta e dois anos de serviço, terei descontado a mais 4,6 anos de salário. Ou seja, até aos 69 anos e meio não me estarão a dar nada. Estou a consumir do dinheiro que adiantei.
Se viver mais tempo, terei de consumir verba de alguém que morreu mais cedo, ou dos novos que estão ainda a descontar.
Acontece que eu, ou muitos dos que estão nas minhas condições, provavelmente não vão viver até aos 70 anos, portanto pagarão mais do que o que vão receber.
Entretanto o Estado ficou com o nosso dinheiro e investiu, transformando-o num valor maior (se forem espertos e sérios).
Nos tempos antigos não havia reformas a não ser para os militares e uns poucos funcionários. Então as pessoas punham o dinheiro no banco para as suas reformas. Não descontavam, mas também não pediam nada a ninguém.
Conclusões “aproximadas”
No meio destas compensações, metade de nós ou mais, não ficam a dever nada a ninguém. Recebem aquilo que descontaram.
Ponham os descontos voluntários, e muitos de nós cá nos encarregamos de fazer as nossas reservas. Se nos quisermos reformar mais cedo não teremos de pedir nada a ninguém.
Se morrer antes dos 69 anos e meio dei as minhas poupanças a alguém que está na reforma há mais de 4 anos e meio.
Sistema mais justo
Quando chegar a altura da reforma fazem os cálculos do que descontámos. Dão-nos o salário igual ao que recebemos a trabalhar durante um número de meses ou anos até esgotar a nossa reserva. Depois reduz-se a 20%, apenas para dar para as despesas de alimentação e medicamentos. Viagens e carro novo só para quem tiver outras reservas.