A maior parte das pessoas anda enganada sobre as razões que levaram à guerra do Iraque.
Todas já sabem que não foi pelas armas nucleares nem do terrorismo internacional.
Parece então que terá sido por causa do petróleo, para ficar com um dos petróleos de melhor qualidade do Mundo. Só em parte é verdade.
A principal razão começa agora a ficar muito clara. Foi o esquema da maior vigarice desde o tempo em que foram construídas as pirâmides do Egipto (porque de antes disto não sabemos nada).
A vigarice é o PETRODÓLAR.
O que é o petrodólar?
A história começa em 1971 em que se notou que os EUA gastavam muito mais dinheiro do que aquele que podia ser coberto com ouro. Até aí, se um país devesse a outro, ou pagava em dinheiro ou em ouro, mas o valor desse dinheiro tinha portanto de corresponder ao valor internacional do ouro.
A França a certa altura tinha acumulado grandes quantidades de dólares e quis trocá-los por de ouro. Na verdade os EUA tinham imprimido mais dólares em papel do que o valor correspondente da sua cobertura em ouro, portanto recusaram.
Num golpe de génio vigarista, os economistas americanos fizeram um acordo com a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Qualquer país que desejasse comprar petróleo teria de pagar em dólares americanos. A justificação era que as cotações eram acordadas nesta moeda para maior facilidade comercial.
Aos EUA bastaria imprimir mais papel com o desenho do dólar e recebiam em troca o petróleo, mas também outros bens do resto do Mundo. Os outros países recebiam os pagamentos dos EUA em dólares para depois os utilizar na compra de petróleo. Um esquema perfeito, o “petrodólar”.
Foi a época dos almoços grátis para os EUA à custa do resto do Mundo. Podiam assim ter automóveis a gastar 35 litros aos 100 km, podiam ter piscinas em todas as casas, fazer cruzeiros por todo o Mundo e fabricar muitas armas e alimentar guerras. A produtividade das suas indústrias ia-se perdendo, mas ninguém se importava. Quando faltava dinheiro imprimiam-se dólares. Para quê poupar energia? Para quê energias alternativas? Para quê cumprir o Protocolo de Quioto? O petróleo não era barato, era de graça.
A certa altura Saddam Hussein começou a vender petróleo e tentar receber o pagamento em Euros e noutras moedas. Foi este o erro fatal para Saddam – desmascarar a trafulhice internacional.
Esta parte da história todas sabem. Na cimeira das Lajes George Bush, com Durão Barroso, Tony Blair e Aznar decidiram invadir o Iraque. Uma das primeiras coisas foi impor ao mundo o “petrodólar”. Foi o período de maior liquidez financeira internacional. Em nome da segurança contra os infiéis, depois da queda das Torres Gémeas ninguém podia dizer que o rei ia nú. Assim era só ver as impressoras a pintar papel de cor verde. O problema tinha sido resolvido, ou adiado.
Mas a dado momento Hugo Chaves começou também a querer vender o seu petróleo noutras moedas que não o dólar. Ahmedinejad fez ainda melhor – teve a ideia de vender petróleo em todas as moedas menos em dólares americanos. O gato “petrodólar” tinha fugido do saco. Ai que vem aí o demónio, o Irão tem de ser atacado, blá, blá, blá, as armas nucleares, … Em 2008 destapou-se mais um pouco o lençol e viu-se que o dinheiro já nem era papel, eram números escritos num papel, ou na memória de um computador. Disparou a crise a sério.
O que vemos em 2011? Os EUA a endividarem-se porque não produzem bens suficientes para equilibrar os hábitos gastadores de recursos. E o pior pode ainda estar para vir, quando os americanos tiverem de comprar petróleo sem ser em dólares. Aí cai o Carmo e a Trindade, mais propriamente, o Pentágono e a casa Branca.
Este filme ninguém sabe como vai acabar, mas que vai ter um fim dramático é quase certo. Uma guerra dava jeito, mas poucos americanos estão dispostos a pagar com mais sangue uma aventura de resultado imprevisível. Para já vão começar a comer o pão que o diabo amassou, vão ter de empobrecer, tal como todo o ocidente.
Uma coisa é já certa, pagar comida, energia, casas e carros com papel ou com bytes de computador vai ser cada vez mais difícil. Agora todos vão ter de "bulir". Vai doer, vai.
Nota: Este texto pode e deve ser copiado e modicado. É necessário perceber melhor o Mundo onde estamos. Divulguem. Na cópia o texto aparece em cor amarela que pode ser facilmente alterada.
"Os Estados Unidos estão à beira da bancarrota (1).
- a dívida americana é, como já foi dito, de 14 300 mil milhões de dólares,
- se o governo americano começasse agora a reembolsar a sua dívida, ao ritmo de um dólar por segundo, levaria 440 000 anos para a pagar,
- a dívida americana aumenta em 4 mil milhões de dólares por dia,
- o governo americano contrai 2,63 milhões de dólares de dívida por minuto".
Fonte: http://octopedia.blogspot.com/
Conclusão: O mal dos outros não nos traz nenhuma vantagem, mas é bom estarmos informados.
Os países ocidentais afundam-se nas suas dívidas e cada vez se torna mais claro que estas são impossíveis de pagar. Alguns economistas ainda tentam ver nesta situação um ciclo normal, outros acham que se trata de um acidente de percurso da sua própria economia. Hoje começou a falar-se da baixa das classificações da Itália.
Mas esta situação parece ser, cada vez mais, fruto de um terrorismo económico bem orquestrado, uma demolição controlada da economia mundial.
(1) E nós também.
Neste caso parece-me que a face mais oculta é a dos Srs Procuradores (de Aveiro), ou a de quem eles querem agradar.
No documento da acusação o Sr. Juiz faz abusivas afirmações de julgamento sobre o que as pessoas pensavam e sobre as suas intenções, não apresentando provas ou melhor justificação para o que diz. No próprio documento de acusação é detalhadamente relatado um continuado conflito de arguidos com a empresa de Manuel Godinho. Então como se explica nestes casos que a intenção fosse beneficiar Godinho? Por exemplo, os factos que são a favor dos arguidos e constituem prova da sua inocência, são interpretados como para esconder as irregularidades: “… visando dar aparência formalmente legal …”; “… objectivo de conservar formalmente impoluto o procedimento …”; etc., são mesmo estas as palavras do Sr. Juiz.
Para os que não têm acesso ao relatório de acusação vou explicar com um exemplo simples o que se poderia passar com um trabalhador de uma empresa pública.
Suponham que um trabalhador do Estado quer comprar um produto e vai a duas lojas diferentes. Numa loja com melhor aspecto e que o comprador já conhece, o produto é mais caro do que numa loja nova num vão de escada. Então o trabalhador volta à loja do produto mais caro e regateia o peço, argumentando que encontrou mais barato noutra loja. O vendedor faz então um grande desconto e o produto é comprado. Vem então um procurador do Ministério Público e acusa o trabalhador de lesar o Estado na totalidade do valor da compra (atenção – não na diferença de preços). Quando o trabalhador diz que tentou comprar o produto de aparente melhor qualidade, e que discutiu o preço conseguindo-o mais barato do que inicialmente proposto, o Sr. Procurador acusa-o de ter discutido preço apenas para dar a aparência de legalidade, porque na verdade queria beneficiar a loja do produto mais caro.
Conclusões
Nota: Independentemente do Godinho ser ou não ser um vigarista a sua empresa era certificada pela consultora internacional SGS e fornecedora autorizada em muitas e boas empresas públicas e privadas. Como podiam à altura os trabalhadores saber que Godinho não era pessoa séria?
Neste linchamento público ficam felizes os juízes porque apresentam trabalho, ficam felizes os jornalistas incompetentes porque vendem jornais com pouco trabalho, ficam felizes os políticos da oposição porque envolvem alguém próximo do partido do governo, fica feliz muita opinião pública porque pensam ter encontrado os culpados para as suas dificuldades, ficam bem tramados alguns inocentes.