Basta ler os jornais.
A não ser que os jornais mintam, ou façam campanhas negras, o que não aconteceu certamente com José Sócrates.
E a filhinha vai pelo mesmo caminho,
Claro que a Clarinha entrou no parlamento por ser uma grande figura política, não por ser filha do pequenote.
Pois é! Parece que josé Sócrates foi dos poucos que não colocou familiares na Assembleia da República nem em administração de empresas públicas.
Super Carlos já era uma figura controversa. Um radical religioso, um fanático justiceiro.
Mentiroso é que pouca gente sabia que ele também era.
Um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) é chamado o juiz dos direitos, pois tem na sua mão a decisão de avaliar as suspeitas do ministério público, e depois de ouvir as razões dos suspeitos e decidir se há ou não razões para serem constituídos arguidos irem a julgamento. Trata-se assim do primeiro filtro para evitar abusos da justiça, já que o trabalho dos procuradores é “inventar” possibilidades de ter havido crime. São pagos para seguir as denúncias e as suspeitas, por mais absurdas e implausíveis que sejam, para não falar da utilização destes mecanismos para beneficiar ou prejudicar as suas simpatias políticas. Infelizmente isto acontece mesmo aos olhos de todos – benefício de simpatias.
O Juíz Carlos é bem conhecido nos meios da justiça e advogados por mandar tudo e todos a julgamento. Ao contrário de outros juízes ele não serve para nada. Assina de cruz tudo o que vem de qualquer procurador.
Agora rebentou a bomba. O super disse numa entrevista que não tinha amigos que lhe emprestassem dinheiro. Afinal tinha!
Uma mentira com todos os dentes que tem na boca.
Os que o defendem apareceram logo a dizer que não é bem assim, que a notícia foi “plantada” nos jornais, que são os amigos de Sócrates, que são os jornalistas, e outras desculpas esfarrapadas.
O que ninguém pode honestamente negar é que este juiz faltou à verdade. Uma pessoa com um dos mais elevados cargos de responsabilidade na justiça, foi capaz de mentir, mentir, quando se exigia a maior das honestidades e imparcialidade.
Pediu e aceitou dinheiro de um amigo. Pagou a dívida? Ninguém sabe se o dinheiro lhe tinha sido dado, ou se pagou quando viu o amigo em maus lençóis da justiça. Um amigo com sinais de riqueza e ele não desconfiou ou perguntou de onde vinha o dinheiro? Um homem com experiencia em desconfiar de tudo e de todos. Estranho! Surpreendente!
Mentiu e pronto. É um mentiroso!
Não inventei nada. Está tudo nos jornais.
Esta notícia, conhecida na quarta-feira, apareceu nos jornais de fim-de-semana?
Alguma referência no pasquim do Correio Manhoso? Revistas Sábado ou Visão?
Nada de nada!
Porque razão?
Resposta: Medo.
Os jornalistas e os comentadores de TV têm medo de dar notícias que desmascarem alguns elementos menos sérios da justiça. E têm razão porque sabem como é fácil criar um facto, incriminar alguém por uma bagatela e depois enlamear na opinião pública.
Eu também tenho medo, mas já sou velho e mesmo a morte cada vez me mete menos medo.
Falta gente séria e com coragem. Faz muita falta.
Como alguém já disse uma vez, o mal do Mundo não é tanto a malvadez de alguns poucos, mas muito mais a indiferença da maioria.
Justiça? Só esta cara, assusta.
Sr. Anticorrupção Dr. Paulo Moralista afirma que as inundações em Lisboa, em dias de chuva torrencial, são um sinal da corrupção (ver capa do jornal Correio da Manhã - Dez.14).
O Dr. Paulo Moralista ainda não percebeu que as cheias sempre existiram desde a formação da Terra, quando ainda não havia homem sapiens. O aumento dos prejuízos e catástrofes de cheias nas áreas urbanas deve-se mais ao mau planeamento e impermeabilização dos solos do que à "corrupção". A ideia que ele quer fazer passar é que os construtores pagam aos presidentes das câmaras para fazerem casas, estradas, escolas, passeios pavimentados, parques nos leitos de escoamento de rios. Em vez de viver da "corrupção", escrevendo livrinhos e artigos sem qualquer destaque no pasquim Correio da Manha, era melhor procurar provas e apresentá-las.
Havia cheias no Nilo antes de Cristo, cheias na China, na Índia, em África, no distrito de Santarém, na foz do Douro, em Coimbra, etc., desde sempre, antes de haver construtores civis e construção. Então as cheias e a correspondente corrupção só podem ser atribuídas a Deus.
O "Grand kenyon" nos Estados Unidos foi formado por cheias e inundações. Deve ter sido uma corrupção dos diabos!
Nos tempos que correm soa bem tudo o que há de mal ser chamado corrupção - faz do denunciante um homem honesto, um herói merecedor do aplauso geral. Se chove é corrupção, se faz sol é corrupção, se damos um espirro pode ser corrupção.
Para tudo e em todos os momentos da vida é preciso bom senso e equilíbrio.
Evitar cair no exagero do ditado popular:
- Quem tem um martelo na mão tudo à sua volta lhe parecem pregos.
Há corrupção sim, mas não será tanto como se quer fazer querer.