Não é bonito falar de alguém que já tenha morrido, sobretudo para recordar coisas menos boas que essa pessoa tenha feito. Trata-se do irmão de Cavaco Silva, Rogério Cavaco Silva, falecido em 2010.
Mas agora que se fala tanto em off-shores podemos relembrar notícias que apareceram em 2005 em que um irmão de Cavaco Silva se envolveu na criação de uma empresa off-shore denominada Luso Africa Investments, sediada no Domínio de Melchizedek, uma ilha desabitada perto das Ilhas Marshall, para obter um financiamento de 1,4 milhões de euros para um investimento numa unidade hoteleira em Olhos de Água, no Algarve.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Cavaco_Silva
1992 – O CCB custou 200 vezes mais
http://150anos.dn.pt/2014/07/31/1992-o-ccb-custou-200-vezes-mais/
Outras fontes falam num orçamento de 31,5 milhões de euros e um custo final de 200 milhões de euros (6,4 vezes mais, ou seja 635%), o que já não é coisa pouca.
Alguém se escandalizou? - Poucos e durante pouco tempo! Outros tempos, outras simpatias!
Alguém foi preso ou sequer incomodado? - Que se saiba nada nem ninguém!
Pessoas ligadas à obra disseram-me que um irmão de Cavaco Silva esteve ligado à obra do Centro Cultural de Belém, nomeadamente na área dos ares condicionados. Bem procurei na internet alguma informação, mas não consegui confirmar nada, portanto esqueçam. Para além do mais o senhor já morreu. Paz à sua alma.
Nota final: Tanto que se falou nos primos e no tio de José Sócrates. Vejam lá o tão pouco que se ouviu falar do irmão de Cavaco Silva, ou do seu genro(*) que comprou o Pavilhão Atlântico. Simpatias jornalísticas.