Foi divulgado que Portugal tem o preço da electricidade mais elevado da União Europeia, tendo em conta o poder de compra dos portugueses.
Entrevistaram o António Mexia (EDP) e ele diz que não faz sentido tomar em conta o poder de compra. Pois sim!
Então vejamos o preço da electricidade em termos absolutos, estatísticas da União Europeia.
Somos mesmo dos que têm a electricidade mais elevada em 2016 para os consumidores domésticos. Nem é preciso utilizar o poder de compra. A não ser que o Sr. Mexia venha dizer que as estatísticas da UE estão enganadas.
Entretanto a EDP vai pagar este ano mais de 700 milhões de euros de dividendos aos seus accionistas.
O Sr. Mexia (o pobrezinho) ganha um salário de 7 000 Euros por dia.
Também não é muito. Trabalha tanto. Coitadinho.
Desculpa-se com os salários dos futebolistas, mas esquece que quem não quer ir ao futebol não vai mas a electricidade faz falta a todos.
A cereja em cima do bolo é que dizem que com estes custos os clientes de EDP não pagam o preço justo pela eletricidade e a diferença ainda vai acumular no défice tarifário para os nossos filhos e netos virem a pagar mais tarde.
Só apetece dizer uma coisa: - Grande filho de uma senhora que nós sabemos quem é!
Uma certa massa de lado ...
Já pouca gente acompanha os raciocínios complicados e enviezados deste treinador de bancada para a economia. Este pseudo-jornalista vive de bitaites (tangas como diz Putin). Provavelmente não sabe fazer mais nada.
Se mandasse tinha solução para tudo. Como não manda nada "tem sempre" razão. As teses nunca podem ser desmentidas.
Agora, que tem uma grande lata, lá isso tem!
Numa conferência ouvi ele dizer que as frases no final dos e-mails, a pedir para não imprimir os textos em papel se não for necessário, para poupar o ambiente, eram um grande disparate.
Na maneira de ver do Gomes, e disse-o expressamente, "...quanto mais papel gastarmos mais árvores plantamos", portanto, gastar papel sem ser necessário é melhor para o ambiente.
Imaginemos este "belo" raciocínio aplicado a outras coisas: - Quanto mais lixo deitarmos para o chão mais as empresas de limpeza e reciclagem são viáveis. Quanto mais poluente for um automóvel melhor para a empresa de fabrico de catalizadores e filtros, etc., etc. E o melhor exemplo de todos: Quanto mais bêbados condizirem automóvel mais médicos têm colocação nos hospitais.
Se este senhor for tão bom em economia como demonstra ser na avaliação do ambiente e da sustentabilidade, então não vale mesmo nada.
... e muito mais gente "morre" politicamente por ter uma boca grande de mais. Há muitos mais ditados populares que revelam um bom conhecimento da vida e dos Homens.
- Quem muito fala pouco acerta.
- Se temos dois ouvidos e uma boca devemos ouvir mais do que que falamos.
- Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.
- A mentira tem as pernas curtas.
- Mais cedo ou mais tarde a verdade vem ao de cima.
- Quanto maior é o navio maior é a tormenta.
- etc., etc.
A Sra Merkel e seu ministro das finanças em cadeira de rodas, encheram a Europa de preconceitos para com os países do sul. Eram os preguiçosos, eram os aldrabões, eram os oportunistas, eram os pouco sérios, incultos, e outros mimos. A direita adorou o discurso. Até em Portugal não lhe faltaram simpatias. Passos Coelho, Marco António, Miguel Relvas, José Rodrigues dos Santos, José Gomes Ferreira, Saraivas, etc., etc., todos davam 100% de razão a Merkel. Os portugueses, os gregos, os italianos, os espanhóis precisavam de ser castigados.
Os sérios alemães tinham de alimentar toda esta canalha incompetente.
Mas, ...
O povo sério e trabalhador afinal também tinha os seus pecados.
Primeiro a VW viciou durante muitos anos a indústria automóvel para se tornar o primeiro fabricante a nível mundial. Primeira aldrabice ...,
Depois o banco mais seguro do Mundo fez vendas fraudulentas de fundos nos Estados Unidos, contribuindo para a crise bancária internacional que começou em 2008. Vai apanhar uma das maiores multas da história.
Agora começa o "bumerangue" a devolver tudo à procedência ...
O pior é que nós também vamos apanhar por tabela. Os ingleses viram o filme antes de toda a gente e tentaram sair do grande navio antes de este embarcar demasiada água. Não sabemos se ainda vão a tempo.
O ministro alemão estava a falar sobre receios em torno do Deutsche Bank colocados por entidades financeiras estrangeiras, mas de repente, para desviar as atenções, começou a dizer que está mais preocupado com Portugal do que com o Deutsche Bank. Isto porque Portugal não tem “resiliência” suficiente nos mercados” e, por isso, “tem de fazer tudo para anular a incerteza nos mercados financeiros”.»
Este senhor sabe muito bem o que diz quando abre a boca, sabe o que diz, o que pretende e as consequências do que diz e no dia ao Conselho Europeu que discutiu o Brexit o ministro das Finanças alemão é tudo menos um descuidado, A Alemanha quer responder ao Brexit com mais extremismo económico e com o saneamento do Euro e da UE, este senhor é um canalha e usa Portugal para fazer pressão sobre um governo alemão de coligação e sobre a chanceler Merkel.
Minutos depois do grande disparate, o ministro alemão voltou atrás e esclareceu; “Portugal não quer um novo programa e não vai precisar dele se cumprir as regras europeias que obrigam à consolidação orçamental e à redução do défice. Mas Portugal tem de cumprir as regras ou corre o risco de entrar em dificuldades e precisar de um novo programa de ajuda.
Adaptado de [O Jumento]
[Observador]
Conclusão
Concordo com o Jumento. Este senhor é um canalha. Quando se vê apertado tem a boia de salvação que é falar de Portugal (para ele, o bombo da festa).
Convém recordar que o senhor Schauble ou (“shovel” = pá), foi aquele que admitiu no parlamento alemão ter recebido em 1994, do “empresário” comerciante de armas Karlheinz Schreiber, um donativo para a CDU no valor de 100 000 marcos alemães, um montante que nunca apareceu nos relatórios de contas do seu partido. Teve de pedir desculpas públicas e a coisa ficou por aqui. Tão sério, tão sério …
A Alemanha utilizou milhares de homens e carros blindados para dominar a Europa em meados do século passado, mas não conseguiu. Agora, uma mulher e um coxo em cadeira de rodas dominam toda a UE.
Porque razão anda tanta gente insatisfeita com a União Europeia e a sua complicadíssima e burocratísiíma organização? Muitos motivos. Cada país terá os seus.
Os ingleses terão as suas razões e devemos tentar compreender. Pena que alguns decidiram a saída pelas razões erradas e os que defendiam a permanência faziam-no também maioritariamente por razões egoístas e com o argumento do medo.
Os portugueses também ficam espantados com algumas coisas que a CEE lhe tem feito.
Vejam a última:
Tribunal de Justiça da UE condena Portugal - três milhões de euros
Num acórdão hoje divulgado, o Tribunal de Justiça da UE condena Portugal, além do pagamento da quantia fixa de três milhões de euros, a uma sanção pecuniária compulsória de 8.000 euros por dia de atraso no cumprimento da directiva relativa ao tratamento das águas residuais urbanas, concretamente em Vila Real de Santo António (Algarve) e Matosinhos (Porto).
Na fixação da multa de três milhões de euros, o tribunal teve em conta outras falhas de Portugal no tratamento de águas residuais e o facto de estar em causa a saúde e o ambiente, considerando que o montante é uma medida dissuasiva.
Conclusão
Se não houve dinheiro para fazer as obras até agora, com menos 3 milhões é que nunca mais se fazem. Ou será porque este governo não é da cor política que o chefe do tribunal gosta?
Estes é que ditam as regras. Alguém os elegeu?
Sabe quem são? Conseguem dizer os nomes dos bichos?
São estes que mandam numa parte da Europa de quase 300 milhões de habitantes.
Para quem teve dúvida da porcaria de União Europeia que eu denunciei no post anterior aqui está a confirmação de que eu tinha razão, logo no dia seguinte.
"O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) considerou hoje que o imposto sobre veículos usados importados de outro Estado-membro aplicado em Portugal viola as regras da livre circulação de mercadorias".
Ou seja, os portugueses têm de aceitar os chaços velhos que os alemães, os franceses e os holandeses já não querem e nos querem impingir sem nenhum imposto. Não querem a poluição lá nos países deles mas em Portugal podem circular os grandes carrões Audis, BMW e Mercedes já bem estafados.
Tudo em nome da livre circulação de bens, mas os nossos produtos há alguns anos não podiam entrar na Europa (as maçãs não tinham a dimensão estabelecida e os recursos de pesca estavam esgotados para os velhos barcos de Peniche, mas já não havia problema para as modernas frotas espanholas).
O Estado português já não pode ir buscar receita de impostos onde acha melhor. A única coisa que a Europa permite é baixar salários e vender as empresas estratégicas. Isso já é legal.
Ora batatas. Que se lixe esta Europa!
As instituições da UE em poucas palavras
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Conselho da União Europeia
O Conselho da UE é, juntamente com o Parlamento Europeu, o principal órgão de decisão da UE.
O Conselho da União Europeia, ou simplesmente Conselho constitui a principal instância de decisão da União Europeia. É a expressão da vontade dos Estados-Membros, cujos representantes se reúnem regularmente a nível ministerial.
A Presidência do Conselho da União Europeia é uma responsabilidade do um país desempenha esta função, de forma rotativa entre os Estados membros da União Europeia, de seis em seis meses.
1ª semestre 2014 – Grécia
2º semestre 2014 - Itália
1ª semestre 2015 – Letónia
2º semestre 2015 - Luxemburgo
1ª semestre 2016 – Países Baixos
2º semestre 2016 – Eslováquia
Futuro
Malta: janeiro – junho de 2017
Reino Unido: julho – dezembro de 2017
Estónia: janeiro – junho de 2018
Bulgária: julho – dezembro de 2018
Áustria: janeiro – junho de 2019
Roménia: julho – dezembro de 2019
Finlândia: janeiro – junho de 2020
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Conselho Europeu
Donald Tusk, Presidente do Conselho Europeu, Polish politician and historian.
O Conselho Europeu - uma cimeira trimestral que reúne os Chefes de Estado e de Governo da UE para fixar as grandes linhas da política da EU
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Parlamento Europeu
Presidente
Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu,
Político alemão pertencente ao Partido Social-Democrata da Alemanha-SPD
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Comissão Europeia
Presidente
Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia (2014-2019)
ou
Vice-Presidente
Frans Timmermans, vice-presidente e número 'dois' da Comissão Europeia,
Dutch politician and diplomat
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Banco Central Europeu
Mario Draghi, Presidente do Banco Central Europeu
Is an Italian economist
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EUROGRUPO
Jeroen Dijsselbloem, Presidente do Eurogrupo, político Holandês ex-ministro das finanças daquele país
Conselho da Europa
O Conselho da Europa (inglês: Council of Europe, francês: Conseil de l'Europe) é uma organização internacional fundada a 5 de Maio de 1949, a mais antiga instituição europeia em funcionamento.
Comissários Europeus
Entre muitos para vários assuntos de onde não se vê sair nada de útil
Pierre Moscivici, francês
Valdis Dombrovskis, lituano cujo inglês nem na escola da Cova da Moura passava de ano. Mas também manda bitaites sobre Portugal que talvez nem saiba onde fica.
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Tribunal de Justiça da União Europeia
Vassilios Skouris, A Greek judge who was President of the European Court of Justice from 2003 to 2015
Koen Lenaerts, Presidente, juiz belga
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Confusão? Mas é tão fácil perceber.
É frequente que o Tribunal de Justiça da União Europeia seja confundido com o Tribunal Europeu de Direitos Humanos, com sede em Estrasburgo. No entanto, enquanto o Tribunal de Justiça da União Europeia é uma das sete Instituições da União Europeia, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos não faz parte da União Europeia mas sim do Conselho da Europa.
Conselho da União Europeia, Conselho Europeu, Conselho da Europa, Parlamento também chamado Conselho. Tudo bons conselhos
Mas afinal quem manda na EU, no Euro; nisto tudo?
Wolfgang Schäuble, ministro das finanças alemão, um político do partido União Democrata-Cristã CDU, quase chanceler e quase presidente alemão.
Ele foi confidente de Helmut Kohl, quase se tornou chanceler. Foi atingido por um tiro durante um atentado. Viu-se envolvido num escândalo relacionado com doações ao seu partido a CDU, o que marcou a biografia política de Schäuble. Em dezembro de 1999, o ministro negou inicialmente, diante do parlamento, ter recebido dinheiro do “empresário” comerciante de armas Karlheinz Schreiber – mas, em seguida, admitiu ter aceitado em 1994 um donativo de 100 000 marcos alemães para a CDU, um montante que nunca apareceu nos relatórios de contas do seu partido. Posteriormente desculpou-se publicamente no Bundestag por ter «transgredido a lei» e por ter ocultado sua ligação com Schreiber.
Esse escândalo aniquilaria os seus planos de sucessão a Helmut Kohl, que nesse momento o preteriu em favor de uma jovem promissora provinda da antiga RDA – Angela Merkel,
Após seu rompimento com Kohl, Schäuble recusa-se a falar com o ex-chanceler. Kohl também evitou manter contato com seu aparente herdeiro político
Razão para nos perguntarmos se a intransigência da sua política na cena europeia não constituirá uma espécie de «vingança» por um destino pessoal com razões de sobra para amargurar um homem.
Mas que culpa têm os paises do Sul deste infeliz ser um ressabiado?
http://codinomeinformante.blogspot.pt/2012/09/der-spiegel-wolfgang-schauble-o.html
e
https://aventar.eu/2015/03/16/w
Desta vez não vale a pena eu gastar muito latim. As imagens tiradas de jornais esta semana devem ser suficientes para fazer compreender a uma pessoa com inteligência mínima, mesmo sem saber ler ou escrever, que há uns pançudos com uma barriga 90 vezes maior do que a dos que trabalham todos os dias a seu lado.
A maior parte deles de empresas que vivem de exclusividade de serviços, de que pagamos preços dos mais elevados da Europa (energia elétrica, combustíveis e comunicações).
E ainda dizem que os portugueses vivem acima das suas possibilidades?
Quem? Os portugueses? Não serão os pançudos?
https://aviagemdosargonautas.net/2016/03/27/sinais-de-fogo-os-piratas-da-holanda-por-soares-novais/
Não é bonito falar de alguém que já tenha morrido, sobretudo para recordar coisas menos boas que essa pessoa tenha feito. Trata-se do irmão de Cavaco Silva, Rogério Cavaco Silva, falecido em 2010.
Mas agora que se fala tanto em off-shores podemos relembrar notícias que apareceram em 2005 em que um irmão de Cavaco Silva se envolveu na criação de uma empresa off-shore denominada Luso Africa Investments, sediada no Domínio de Melchizedek, uma ilha desabitada perto das Ilhas Marshall, para obter um financiamento de 1,4 milhões de euros para um investimento numa unidade hoteleira em Olhos de Água, no Algarve.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Cavaco_Silva
1992 – O CCB custou 200 vezes mais
http://150anos.dn.pt/2014/07/31/1992-o-ccb-custou-200-vezes-mais/
Outras fontes falam num orçamento de 31,5 milhões de euros e um custo final de 200 milhões de euros (6,4 vezes mais, ou seja 635%), o que já não é coisa pouca.
Alguém se escandalizou? - Poucos e durante pouco tempo! Outros tempos, outras simpatias!
Alguém foi preso ou sequer incomodado? - Que se saiba nada nem ninguém!
Pessoas ligadas à obra disseram-me que um irmão de Cavaco Silva esteve ligado à obra do Centro Cultural de Belém, nomeadamente na área dos ares condicionados. Bem procurei na internet alguma informação, mas não consegui confirmar nada, portanto esqueçam. Para além do mais o senhor já morreu. Paz à sua alma.
Nota final: Tanto que se falou nos primos e no tio de José Sócrates. Vejam lá o tão pouco que se ouviu falar do irmão de Cavaco Silva, ou do seu genro(*) que comprou o Pavilhão Atlântico. Simpatias jornalísticas.
É interessante saber tudo quase ao mesmo tempo.
Agora que se fala nas empresas que “evitam” os impostos, com sedes em paraísos fiscais, vai-se sabendo quem enriqueceu sem contribuir para a sociedade, mas ao mesmo tempo vestiam peles de cordeiro e ditavam obrigações e moral para os outros.
Estão neste caso os donos dos pasquins Sol e Correio da Manha. Afinal o dono do Sol é uma empresa offshore - Pineview Overseas SA.,
O jornal dos moralistas baratos,
Grande obra do pequeno arquiteto,
Felícia Cabrita que tantos criminosos descobriu não se lembrou de investigar os seus patrões. Isto é que tinha sido um bom serviço à humanidade.
Também a Cofina do CM, que tanto persegue Sócrates e tudo o que cheira a Socialista, recebeu dinheirinhos da mesma offshore do Sol, mas mesmo com esta ajuda e mais os jornalecos vendidos nas tabernas e nos barbeiros, ainda não chegou para pagar os impostos.
A falta de vergonha é tanta que dois dias depois de se saber da penhora à Cofina por parte do fisco, aparece a capa a dizer que Sócrates escondeu dinheiro em offshore. Panamá? Olha quem fala. Como sabem, viram-no lá certamente, ou até viajaram no mesmo avião.
Por isso é que eu digo.
Ainda se vão encontrar todos no balcão da mesma offshore.
Quem tirou a senha primeiro? O juiz que diga ...
Carvalho da Silva disse ontem no congresso da CGTP uma verdade que estava a escapar a todos nós. O país tem sido devastado financeiramente, não pela corrupção em atos classificados como crime, mas muito mais em "corrupção" em atos perfeitamente legais. A soma de todos os dinheiros pagos a Manuel Godinho, Isaltino de Morais, José Sócrates, Armando Vara, etc., aliás, muito mal ou nada provados, são uma pequeníssima, mas mesmo muito pequeníssima parte do que foi dado a bancos, empresas públicas e até privadas, na maior impunidade e dentro da "lei".
O alarido dos casos mediáticos servem apenas como cortinas de fumo para os grandes tubarões passarem pelos pingos da chuva sem se molharem. Ninguém pergunta como é que Miguel Relvas é "dono" (ou intermediario na venda) de um banco "legal", ninguém pergunta como é que Dias Loureiro ganhou fortunas, ninguém questiona como é que a Caixa Geral de Depósitos dá prejuízos, com todo o dinheiro que tem e dando juros aos seus depositantes de 0,35% ao ano (é o meu caso, tenho lá todas as poupanças e recebo ao fim de um ano uma centena de Euros).
Poucos se incomodam com os fabulosos lucros dos Pingos Doces, das SONAIs, das EDPs, das Portugal Telecoms, com o dinheiro a ir parar às mãos dos chineses e dos governos da Holanda e do Luxemburgo "legalmente".
Quando Portugal mais precisava de ajuda, a Finlândia ridicularizou-nos e castigou-nos com ameaças de veto. Agora, tem de engolir o amargo do seu próprio remédio…
Portugal é uma nação quase milenar, a Finlândia é uma antiga colónia russa cuja independência não conta sequer um século. Em 2011 os finlandeses acharam por bem tentar humilhar Portugal, demonstrando bem o seu sentido de “solidariedade europeia”.
A Finlândia, ficou rica a vender papel e madeira aos russos, e telefones Nokia ao resto do mundo. Quando Portugal precisou de um resgate devido às políticas despesistas erradas impulsionadas por Bruxelas, a “solidariedade europeia” dos finlandeses traduziu-se numa ameaça constante de veto e em insultos constantes ao nosso povo.
Fomos apelidados de preguiçosos, burros e gastadores do “dinheiro deles”. Até um jogo ‘online’ fizeram, intitulado “o rei de Portugal”, em que os portugueses irresponsáveis queimavam o dinheiro finlandês.
Outros fizeram vídeos a gozar connosco no youtube.
A situação mediática ficou tão negra que até Marcelo Rebelo de Sousa, viu necessidade de fazer um pequeno filme a explicar aos finlandeses que Portugal não era tão mau como parecia. Uma boa iniciativa patriótica, mas o patético filme nunca passou nem na Alemanha, nem na Finlândia.
O antigo primeiro-ministro da Finlândia, Alexandre Stubb, culpa… a empresa de computadores Apple pela desgraça que está a afectar o seu país: “o iPhone matou a Nokia e o iPad matou a indústria do papel finlandês”. Mas quando a competição externa matou grande parte da indústria têxtil portuguesa, lançando milhares no desemprego, os países nórdicos pouca, ou nenhuma, solidariedade mostraram para connosco.
Adaptado de um texto de Pedro Santos
http://jornaldiabo.com/internacional/finlandia-crise/
Mas há mais,
Finland is expected to be Europe’s worst performing economy in 2016 after Greece
http://www.focus-economics.com/countries/finland
Prevê-se que a Finlândia venha a ter a economia com pior desempenho em 2016 logo a seguir à Grécia.
Que grandes preguiçosos!
Vão trabalhar malandros!
Alguns títulos dos Correios das Manhãs do outro lado dos Pirenéus.
Finland after the boom: 'Not as bad as Greece, yet, but it's only matter of time'
Finland’s economy is heading for a ’perfect storm’ of economic problems which risk undermining growth
Finland Economy - GDP, Inflation, CPI and Interest Rate
Finland is the poster child for why the euro doesn’t work
Nordea Bank: Only a miracle can revive Finnish economy
Finland Anti-Austerity Strike Shuts Down Public Transport, Flights
As Recession Pits Labor Unions Against Government
Greve contra a austeridade em 18 de setembro de 2015 em Helsínquia.
(*) Bancada vem de Banco? Ou é Banco que vem de Bancada?
Com um nome destes não podia ser boa pessoa.
Jeroémio Dissel Blum? Seria mais fácil chamar-lhe "mabeco".
Foi este ex-ministro holandês, agora presidente do Eurogrupo, que pressionou Grécia, Portugal e Espanha para adotarem as medidas de austeridade, depois de ele próprio ter transformado a Holanda num dos maiores paraísos fiscais da Europa senão do Mundo. O dinheiro dos países do Sul “dos preguiçosos e desonestos” foi passando para os bolsos dos “honestos e trabalhadores” do Norte. Basta ver o exemplo das grandes empresas portuguesas com sede fiscal na Holanda – Portugal Telecom, Pingo Doce, Sonae, etc..
Agora percebo porque lhe chamam Países Baixos. É porque são muito baixos em moral e usam truques baixos para passarem a perna aos outros.
Colocar o lobo a tomar conta do galinheiro.
O que não se sabe deste senhor – porque não se publica em nenhum dos maiores meios de informação – é quem ele realmente é. Esse personagem jogou um papel crucial no trabalho de transformar a Holanda num paraíso fiscal onde as maiores empresas europeias (incluindo algumas espanholas) e norte-americanas evitam pagar seus impostos nos países onde se realiza a produção, a distribuição ou o consumo dos seus produtos. A política impositiva desse país está desenhada para atrair as companhias multinacionais, que estabelecem suas sedes na Holanda. As vantagens fiscais e subsídios públicos, assim como seu tratamento favorável às rendas do capital, são bem conhecidas no mundo financeiro e empresarial.
Desprezo esta gente insensível e cínica.
Eu não sei nada de bancos, assim como parece também acontecer com o governador do banco de Portugal, a Ministra das Finanças, Passos Coelho e a maioria dos deputados e comentadores económicos.
Todos se têm enganado e nos têm enganado com as suas previsões.
Assim, sinto-me também autorizado para dar mais uma contribuição estúpida sobre este imbróglio económico-financeiro.
Pois a acreditar na ministra Luís (porque não Luísa, seria mais apropriado), e do ex-marido das Doce, a não venda do Novo Banco vai permitir ao Estado Português receber mais tarde e com bons juros o empréstimo que fez de 3 900 milhões de Euros.
Conclusão
Portanto, tudo indica, um bom negócio para o Estado.
Querem lá ver que a falência do BES ainda vai dar lucro ao Governo, diga-se, a todos nós? Então até foi bom! MUITO OBRIGADO!
Libertem já Ricardo Salgado e façam uma homenagem de agradecimento.
PS. Um dia ouvi uma pessoa amiga dizer sobre um mentiroso e ambicioso.
" - Se fosse verdade metade do que ele diz de si próprio já seria uma grande pessoa".
Apliquem isto a quem quiserem.
Do ponto de vista económico eu ficaria mais descansado em emprestar dinheiro a uma pessoa rica do que a um pobre, porque do pobre eu ficaria com dúvida se me iria pagar.
Mas isto não é bem a realidade. Se um pobre me pede emprestado tenho de admitir que pede porque precisa, se for um rico a pedir-me devo desconfiar que pode ser para me enganar ou é para gastos supérfluos.
Agora a tentação e ideia inicial estão a mudar ...
A minha experiência pessoal sobre empréstimos é a seguinte. Aprendi por experiência própria.
Se eu emprestar algum dinheiro a um amigo necessitado acontecem quase certamente duas coisas:
1. Perco o dinheiro.
2. Perco o amigo.
Então o que fazer? O melhor para não perder muito dinheiro, manter o amigo e dormir descansado, digo ao meu amigo:
"Olhe meu amigo, não lhe posso emprestar essa quantia, mas dentro das minhas possibilidades e tendo em conta que sou seu amigo dou-lhe "tanto". Assim, não é tudo o que precisa, mas pelo menos não tem de se preocupar em pagar-me e continuamos amigos, não terá de fugir de mim no futuro".
Isto é que é solidariedade. Não é ganhar dinheiro com os mal afortunados como fazem os agiotas.
O que se passa com pessoas devia passar-se com os países!
Nota: Amanhã só faltam 200 dias.
Comparar a solidariedade e convergência europeia com a de uma família.
Vamos fazer a seguinte suposição:
A União Europeia é uma família. Os países são as diferentes pessoas de uma mesma família.
Na família há membros que são mais pobres, enquanto outros elementos da família ganharam muito dinheiro e vivem muito bem.
Um dia juntam-se e combinam entre eles que a família se devia unir e entreajudar para fazerem frente e outras famílias ricas da cidade.
Mas, devido a um grande temporal, os mais pobres perderam as colheitas e foram pedir dinheiro emprestado aos mais ricos. Estes disseram logo que sim, mas os mais ricos exigiram que para cada 100 € emprestados os pobres teriam de pagar no final do ano 120€. Os 20% de juro era pela razão de eles serem mais pobres, portanto não havia a garantia de eles poderem pagar na data combinada, para além de não terem mais ninguém a quem pedir dinheiro emprestado.
Um dos elementos mais ricos resolveu comprar um carro novo, e pediu que todos os elementos da família contribuíssem com uma pequena ajuda, comprometendo-se a devolver 105€ por cada 100€ pedidos. Seja, pagaria apenas um juro de 5%. Como era rico havia a certeza que viria a pagar na data combinada e se fosse preciso iria pedir a outros.
Resumo nesta fase da história. Os que tinham menos dinheiro pagaram 20% pelo empréstimo que precisavam para necessidades básicas, mas um dos mais ricos pagou um juro de 5% para compra de um bem de luxo.
Ao final do ano os mais pobre ainda não tinham conseguido pagar toda a dívida. Então os mais ricos da família dizem que assim não pode ser, que eles teriam de pedir mais dinheiro emprestado para pagar a dívida restante, mas agora teriam de pagar no final do 2º ano 130€ por cada novos 100€ pedidos. Ao fim do 3º ano as coisas estavam ainda pior é então surge a ideia brilhante. Como não têm dinheiro suficiente para pagar então têm de vender a casa e entregar algumas ferramentas de trabalho, deixando os mais ricos tomarem conta da horta.
Gostavam de saber como vai acabar esta história? Oxalá que não à estalada como já aconteceu em casos parecidos.
Agora o que não podemos é chamar a esta "lógica" de raciocínio nem solidariedade nem convergência.
Agora fiquem a pensar em países, formados por muitas e muitas famílias.
Parece uma história da carochinha, mas serve para ver a realidade de um ângulo diferente da habitual lenga lenga dos comentadores de TV.
O contraste é gritante e permite perceber onde estamos é para onde caminhamos.
Agora uma imagem sobre o preço justo definido pelos "MERCADOS"
Eu ouvi notícias sobre cobranças milionárias da Brisa a devedores de portagens, e ainda por cima com a colaboração dos serviços públicos das finanças.
Pensava que poderia ser um exagero da comunicação social, ou ter acontecido a poucos casos sem exemplo.
Pois esta ideia veio a revelar-se falsa quando recebi este mês a carta:
O pior desta carta é esta parte ameaçadora,
A explicação é esta. O identificador começou a dar semáforo amarelo e fui de pronto à Brisa substituir a bateria. Propuseram-me alterar o contrato e passar a usar um identificador alugado, ficando a manutenção e baterias a cargo da Brisa. Como a pilhas eram uma roubalheira, 8 Euros de dois em dois anos, aceitei a alteração do contrato, embora sabendo que era outra roubalheira, uma forma de anuidade, para além da facilidade que a via verde dá à empresa a nível de cobrança e redução de pessoal.
O pedido de pagamento da contra-ordenação deveu-se aos serviços da Brisa terem cancelado o contrato anterior num dia e só ter iniciado o novo contrato de aluguer dois dias depois. Durante um dia, um aderente de muitos anos, sem nenhum aviso, ficou sem contrato válido. A consequência foi logo o envio de cobrança com multa e ameaça de pior.
Descrição sumária da tentativa de assalto Taxa em dívida: 0,60 € Custos Administrativos em dívida: 2,21 € Total da dívida: 2,81 € (2,81/0,60=4,68 vezes) O não pagamento voluntário implicaria a cobrança pelos serviços de finanças de 10 vezes o valor da portagem = 6 €, mas nunca inferior a 25 € e ainda o quíntuplo do valor da coima 2,21x5= 11,05 € Para começar a festa 0,60 € transformam-se rapidamente em 36,05 € seja, 60 vezes mais. |
Com negócios destes é fácil ser rico e famoso.
Pois eu senti-me vítima de um assalto.
É evidente que preenchi o impresso do livro de reclamações, no que fui apoiado pela colaboradora da Brisa.
Só paguei os 0,60 € porque não estava distraído.
A atual teoria económica no seu melhor.
Vantagem e a desvantagem da austeridade.
Uma imagem vale mais do que mil palavras.
Também não sou radical ao ponto de dizer que enchendo o deck de remadores desmotivados e desorganizados o navio fosse a bom porto. As parábolas tendo como motivo o mar dão-nos grandes lições, não fossem os portugueses um povo ligado aos grandes oceanos. Há uma teoria que se ensina nos sistemas de qualidade para as empresas, dando como exemplo um navio em pleno mar alto (sem ver terra) - diz o comandante: - "Vamos remar para Terra! Mas isto não adiante nada se cada um dos remadores não souber para que rumo fica terra. Se cada remador remar para seu lado cansam-se e não vão parar a lado nenhum. O comandante, para além de pedir para remarem, tem de dizer a direção e manter o ritmo da remada.
Para os navios à vela há também este ditado popular:
Não há ventos favoráveis para quem navega sem rumo.
A Ministra da Justiça de Portugal candidata-se, com grandes possibilidades de vir a ganhar, ao prémio do maior cromo governativo de sempre.
Pois esta senhora botox disse o inacreditável: "Contentores não são contentores"; " A sua reforma da justiça é a única desde há 200 anos", e outros disparates.
Leiam aqui mais detalhes:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=160750
Pois os contentores são muito bons e para alguns portugueses até são bons de mais.
Não estou a inventar. Já há "contentores" que não são contentores nos hospitais, nas escolas, postos de polícia e agora nos tribunais.
O que vem a seguir? As repartições de finanças, as câmaras municipais, as bibliotecas públicas, a Caixa Geral de Depósitos, etc.
"Ou queriam um tribunal à porta de cada cidadão?" - Também ela disse. Isso é que era bom!
Ps. Não há dinheiro (qual das três palavras não percebem?)
Mas entretanto vamos ajudar a UE a intervir na Ucrânia, renovar frota automóvel dos ministros, nomear consultores para o Banco de Portugal (filho de Durão Barroso), etc.