Mas onde é que Nuno Crato aprendeu matemática?
Deve ter sido com os treinadores Mário Crespo ou Relvas
Ora vejam o que aconteceu com a classificação dos professores.
As colocações de professores estão mesmo erradas
http://expresso.sapo.pt/as-colocacoes-de-professores-estao-mesmo-erradas=f889676
"A lei diz que a graduação profissional tem de valer 50% e a avaliação do currículo outros 50%. O Ministério da Educação, do matemático Nuno Crato, fez uma soma direta das "notas" dos professores em cada uma das duas componentes e dividiu por dois - uma média simples. O problema é que não teve em conta que a escala em que é medida a graduação profissional (em valores absolutos e correspondendo à soma de nota do curso, de 0 a 20, com um valor adicional por cada ano de experiência) é diferente da escala em que é feita a avaliação curricular. Neste último caso, as notas são calculadas de 0% a 100%".
Explico melhor com um exemplo (cálculos no Excel de Vitor Gaspar)
O professor A com 10 valores e nota de curso, 1 ano de serviço e 90% de classificação curricular, fica com classificação de 50, segundo o critério de Nuno Crato.
O professor B com 20 valores de nota de curso, um ano de serviço e 75% de classificação curricular, fica com classificação final de 47,5.
Ou seja, o professor A fica à frente do professor B.
Se o critério for o que consta da lei, seja, cada componente vale 50%, o professor A fica com média total de 14 e o professor B fica com média total de 17,5.
Ou seja, o professor B fica à frente do professor A.
Conclusão
Com o erro de cálculo do Ministro grande professor de matemática, dá-se mais valor relativo à componente curricular que é mais subjectiva, dizem (e eu concordo).
Nota: Já depois de eu publicar este post veio a seguinte notícia na comunicação social (Jornal Público, 18 setembro 2014):
É bom saber
Nuno Crato foi um estudante/ativista maoista. Em 1975 Nuno Crato integrava o grupo da Federação dos Estudantes Marxistas Leninistas nos chamados "Pops", da lista "Uma escola ao serviço do Povo", o braço estudantil do Partido Comunista Reconstruído, de inspiração albanesa. Henver Hosha e Mao Tzé Dong eram os gurus do movimento estudantil maoista. Nuno Crato alinhava com os "pops", o braço estudantil do PCR que, mais tarde, estaria por detrás da UDP.
http://levespinceladas.blogspot.pt/2013_06_01_archive.html
Esta informação foi confirmada hoje na televisão por João Soares, durante os comentários à atuação do Ministro da Educação.
No tempo de Sócrates, os PSDs mais aparvalhados chamavam aos apoiantes de Sócrates os socratinos <=> quarendo dizer "só cretinos".
Pois, azar dos azares. Agora o Ministro da Educação é Nuno Crato.
Depois do que acabei de ouvir hoje na televisão, só me apetece chamar ao ministro => Nuno Cratino.
O Ministro disse muito seguro de si, como uma grande justiça e ideia brilhante:
-" A partir de agora vai deixar de haver professores com horário zero. Se houver falta de um professor em Santarém e houver um professor com horário zero em Leiria, este terá de ir para Santarém". Brilhante!
Pois que grande novidade. Já no tempo de Salazar havia concursos de professores e só eram colocados os necessários e nos locais onde eram precisos. Não era necessário virem Cretinos para descobrir isto.
Nuno Cratino, tal como outros ministros parece que estiveram a dormir estes anos todos. Descobrem coisas antigas e aparecem como grandes idiotas a dizer que a novidade veio deles próprios.
Mais uma do Nuno Cratino - os exames do quarto ano <=> quarta classe.
Ao que se soube hoje só há exames da "quarta classe" em Portugal e em Malta.
Azar do Cratino. Logo nos havia de comparar a Malta (sem ofensa para os malteses).
Porque não fez igual aos alemães de que ele, o Coelho e o Vitor gostam muito, talvez por serem muito trabalhadores e não gostarem nada de cerveja, enquanto nós é vinho e descanso. No final vamos todos igualmente para o inferno.
Sim, sim, com turmas de 30 alunos e os professores desautorizdos de todas as maneiras e desmotivados, a trabalhar até aos 67 anos vamos mesmo ter uma sociedade futura de cratinos, imbecis e incivilizados ignorantes, digamos, pior do que "malteses", mais tipo Relvas.