O governo quer fazer coisas que sabe que não estão bem, portanto tenta sempre arranjar palavras bonitas para embrulhar ações feias, ou então diz, e depois diz que não disse. Começou pela revisão, depois lembram-se da refundação. Agora é a requalificação. As novas ideias começam sempre com um "re" e terminam sempre em "ão".
Despedimentos na função pública devem ser admitidos, tal como no setor privado, se houver uma causa justa para o fazer. Chama-se "justa causa". Se o trabalhador é um preguiçoso desobediente, um vigarista, um oportunista que não cumpre a lei deve obviamente ser despedido. Mas nesta caso assuma-se o assunto com todas as letras. Não se venha com truques. Requalificação o tanas!
Vejam o video:
Ler mais:
http://aeiou.expresso.pt/gravatas-fora-do-ministerio-da-agricultura=f662026
Está tudo na página do CDS
http://www.cds.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=734&Itemid=167
Com vídeo e tudo. Política de impostos do CDS.
http://videos.sapo.pt/duBzchRAgplQYNcQS3fJ
"Paroles, paroles, paroles, ..."
Depois de tantas "postas de pescada" a montanha pariu umas gravatas.
Comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), que gere os programas e.escola e e.escolinha terminou os seus trabalhos - quarta-feira, 14 Julho 2010
O relatório, elaborado pela deputada do PSD Carina Oliveira, conclui que o Governo criou uma “situação de monopólio por parte da fabricante JP Sá Couto”, que produziu os computadores Magalhães, distribuídos no âmbito do programa e.escolinha aos alunos do 1.º ciclo. A relatora do relatório afirmou que a “acção directa do Governo distorceu as normais condições de mercado”, uma vez que nos requisitos definidos para o computador que seria entregue no programa e.escolinha “encaixava apenas um fabricante e apenas um computador: a JP Sá Couto e o Magalhães”.
Tivesse o Estado comprado computadores na Ásia, a oposição não teria colocado quaisquer objecções. Mas como o Governo entendeu que as operadoras de telecomunicações deveriam contribuir para dar computadores às crianças e, já agora, que esses computadores fossem fabricados em Portugal, estamos em presença de um desaforo intolerável. Segue queixa para a Comissão Europeia, antes que este péssimo exemplo se repita — não vá o país, sem se dar por ela, ainda poder vir a ter uma política industrial.
Governo? Oposição? Partidos? Sindicatos? Povo português?
- Desistam, Portugal é um país ingovernável !
Tirem-me daqui!
Os políticos e sindicalistas de esquerda radical enchem as ruas com manifestações monumentais, dizendo que têm de ser os ricos a pagar a crise. Também os habituais palpiteiros das televisões começam as suas pregações com a frase “É muito simples, basta …, blá, blá, blá, …”.
Então se é tão simples, e os governos são por natureza preguiçosos, porque é que não adoptam as soluções simples e eficazes dos treinadores de bancada?
Resposta:
Porque mesmo os ministros das finanças mais burros sabem fazer algumas contas.
Como podem ver, a explicação está nos grandes números. Os políticos e as profissões liberais podem ganhar muito mais do que os trabalhadores, mas acontece que o número de trabalhadores é muitíssimo maior.
Não consegui saber os números exactos de todas as parcelas, mas para o raciocínio que pretendo desenvolver um erro mesmo de 30% não altera muito as conclusões.
Exemplo de ordenados | nº de pessoas | |
Prof. Liberais | 5.000,00 € | 5.000 ? |
Deputados | 3.708,00 € | 230 v |
Políticos | 3.500,00 € | 10.000 ? |
Funcionários públicos | 1.200,00 € | 708.000 v |
Trabalhadores privados | 1.000,00 € | 3.500.000 ? |
Conclusão
Por enquanto a redução de ordenados dos políticos é uma brincadeira.
Quando as coisas piorarem vão a seguir os funcionários públicos.
Para o fim ficam os milhões de trabalhadores.
O problema é que os trabalhadores privados estão já nos limites mínimos de sobrevivência, à beira de pobreza.
O mais fácil é mesmo “atacar” os funcionários públicos, que constituem a maioria da classe média citadina que não consegue fugir aos impostos. Para os palpiteiros das televisões e os economistas de pacotilha é mesmo o alvo mais fácil e suculento.
Preparem-se colegas.
Os sistemas de organização da sociedade têm evoluído ao longo dos tempos, desde as cavernas, ou antes das cavernas, nas árvores, quiçá antes das árvores na praia, depois de sair do mar.
Primeiro, deveria haver um chefe de grupo e depois de tribo. Mais tarde com as tribos maiores vieram os reis – o primeiro grande sistema organizado – Monarquia. Quando a monarquia falhava aparecia por vezes a Anarquia. Os gregos experimentaram a Democracia, mas acabou por ser derrotada pelo Imperialismo dos grandes líderes de várias nações e povos. A monarquia foi sobrevivendo, evoluindo para as monarquias constitucionais, em que havia escolha democrática para os governos, mas não para o Rei. A República manteve a democracia mandando o rei às ortigas. O Comunismo veio na tentativa de se atingir um estado mais evoluído e responsável da relação entre os humanos, baseado na partilha responsável, mas falhou porque as pessoas não eram o que se esperava, ou ainda não estão preparadas para este sistema.
As democracias acabaram por ser aprisionadas pelos partidos e pelos grupos de pressão, entre os quais o mais poderoso – a comunicação social.
A democracia parece ser o menos imperfeito dos sistemas porque supostamente teria a capacidade de se renovar e se escolher para governar os povos, os elementos mais bem preparados e competentes. No entanto nada garante que as maiorias ao votarem façam realmente as melhores escolhas.
Presentemente em Portugal os órgãos eleitos são permanentemente contestados e pressionados pela comunicação social e pelos comentadores de serviço. O que dá audiências e desperta simpatias nunca são as opiniões dos governos, mas sim as das vozes críticas dos governos. Porquê? Porque quem está de fora pode dar “palpites”, que não sendo realizados ficam sempre como sendo a solução perfeita. Quem ouve as televisões e lê os jornais fica com a impressão que os governos estão sempre enganados e tentam prejudicar o país. Os comentadores têm sempre solução para tudo. Ideias tão simples e evidentes que até parece incrível como só os governantes não percebem.
Conclusão
O melhor sistema político para a sociedade portuguesa deverá ser, o que eu passarei a chamar a Palpitocracia. O governo formado pelos que dão palpites. Seria um governo em que todos os ministros teriam todas as pastas ao mesmo tempo, uma vez que os “palpiteiros” sabem de todos os assuntos.
Mas teríamos bons candidatos para o governo da Palpitocracia? Claro que sim!
Entre os ministros deste revolucionário sistema teríamos já garantidos os seguintes nomes:
Marcelo Rebelo de Sousa
Medina Carreira
Campos e Cunha
Pacheco Pereira
Bagão Félix
Paulo Rangel
Belmiro de Azevedo
Filipe Menezes
Santana Lopes
Manuela Moura Guedes
Sousa Tavares
Como Secretários de Estado, porque não aproveitar outros “palpiteiros”, os entrevistados frequentes de Mário Crespo: José Luís Arnaut, Ângelo Correia, Mota Pinto, etc., e ainda para os serviços de justiça e segurança os jornalistas do Sol – Felícia Cabrita e José António Saraiva.
Porque não experimentar?
Talvez um governo formado por estes iluminados “palpiteiros” salvasse Portugal.
Pelo menos não se gastava dinheiro em eleições cada vez mais inúteis.
Nota: Palpite - opinião ou sugestão, podendo ou não fundamentar-se técnica ou profissionalmente; pressentimento. (Típicamente usado pelos treinadores de bancada).
Então, com base no quadro anterior tomemos como unidade os dois submarinos comprados por Paulo Portas e que de pouco no irão servir.
1. O novo aeroporto custa 1,3 vezes o preço dos submarinos, mas na realidade serviria para mais qualquer coisa.
2. O Buraco do BPN foi de 2,3 vezes o custo dos submarinos e custa a cada português 180 Euros.
3. A linha de TGV de Lisboa a Elvas custa 3 vezes os ditos submarinos, que só dão despesa e não chamam turistas.
4. Portugal está a subsidiar a Alemanha ao comprar-lhe dois submarinos, ou seja, demos aos alemães metade do custo de uma nova ponte sobre o Tejo.
5. A indemnização de José Eduardo Miniz para sair da TVI é pouco, comparado com o buraco do BPN dos amigos de Cavaco, mas é muito quando comparado com o ordenado de Sócrates. O que Moniz recebeu dava para pagar o salário de um Primeiro Ministro durante 54 anos.
Conclusão: Tudo muito relativo. O que é inevitável fazer no futuro é melhor fazer já, pois a cada 20 anos o custo de uma mesma obra pública passa para o dobro. Se Salazar não tivesse feito a ponte 25 de Abril os capitães teriam de ter dado o nome "25 de Abril" a algum Cacilheiro com mais de 30 anos. Será que não serviu para nada? Pois quando não houver carros, nem gasolina, nem bicicletas, isto passa a ser verdade - não servirá para nada. Afinal a ponte que os capitães fizeram num dia sem gastar dinheiro já está mais que paga e dá lucro.
O que não serve mesmo para nada são os submarinos, alguns estádios de futebol, a maioria dos deputados e a quase totalidade dos nossos políticos, grande parte dos jornais e jornalistas, e ainda, alguns maus juízes.