O governo radical de direita da Dinamarca aprovou esta semana uma lei que permite confiscar os bens dos imigrantes que entram no país.
Se por um lado se compreendem as preocupações dos cidadãos europeus ao serem quase “invadidos” por turbas de muçulmanos refugiados do médio oriente, também é um pouco estranho uma medida digna das piores ditaduras.
Deixa-se uma pessoa entrar no país e logo depois manda-se abrir as malas e tira-se o que se quiser dos poucos bens que conseguiram transportar numa mochila. Olha-se para as mãos e para o pescoço e se têm um anel ou um colar de ouro tira-se para pagar as despesas de acolhimento.
Isto não é um país de acolhimento civilizado mas sim uma casa de penhores.
Mais grave é isto ser feito por uma das nações consideradas mais civilizadas do Mundo.
Perde-se a razão completamente quando uma pessoa supostamente civilizada se comporta como um imbecil bárbaro. Quem tem de dar o exemplo é o mais educado. Só assim se mantém a superioridade moral.
Mais fácil e honesto era proibir a entrada no país e ponto final.
Imaginem um português entrar no Egipto em férias e um árabe abrir a carteira e tirar todo o dinheiro? O que diríamos?
Nem no Burkina Faso consta que isto tenha acontecido.
A cereja em cima do bolo
Desde que o índice foi criado, em 1995, a Dinamarca lidera ranking de países menos corruptos do Mundo.
Não têm corrupção mas de uma certa cleptomania também ninguém lhes tira uma elevada classificação.