Vamos ver se o barato não vai sair muito caro!
Ouvem-se os jornalistas a falar de certos assuntos técnicos e até assusta tanta ignorância, falta de espírito crítico e não confirmação do que dizem, com todas as certezas.
Mais do que um destes pseudo jornalistas da televisão dizia há uns dias que o segundo aeroporto de Lisboa, no Montijo era uma boa opção porque os aviões aterravam em pistas paralelas.
Os pilotos é que não são burros e logo vieram dizer que o Montijo era um remendo de má qualidade. Têm toda a razão. Aliás eles andam lá por cima todos os dias e sabem como elas mordem como as coisas correm mal, afinal é a vida deles e de milhões de passageiros que ficam em risco.
Primeiro erro – Pistas paralelas
A pista grande do Montijo não é nada paralela à pista principal do Humberto Delgado. Aliás juntam-se mesmo em cima da Caparica, já muito perto da aterragem.
Segundo erro – Ventos dominantes
Como toda a gente sabe, os ventos dominantes são de norte ou nor-noroeste. Ia ser bonito os aviões das low cost aterrarem com vento forte cruzado.
Terceiro erro – Toda a gente que atravessa o Tejo já confirmou a elevada frequência em que os nevoeiros junto às águas do rio se mantêm até perto do meio-dia.
Quarto erro – rotas migratórias de grandes aves. Porque é que tanta gente faz excursões de fotografia aos flamingos do Tejo e outras grandes aves? É porque há, e muitas, junto à margem Sul do estuário do Tejo.
Quinto erro – Pista pequena
No Montijo há uma pista mais ou menos paralela à do aeroporto Humberto Delgado, mas é muito curta e acaba na água. Não dá para prolongar.
Sexto erro – aviões grandes são os mais problemáticos em Lisboa, mas não podem ser desviados para o Montijo
Sétimo erro - os aviões militares aterram no Montijo
Pois, aterram no Montijo aviões Hércules 130 uma ou duas vezes por dia, um avião possante com motores a hélice, de aterragem e descolagem curta. Nada comparável com jatos cheios de pessoas, a passar de 5 em 5 minutos em cima de zonas altamente povoadas (Almada e arredores).
O aeroporto do Montijo fica para os aviõazinhos da Ryanair, Easyjet, Germanwings e outras com os pequenos jatos de 150 passageiros, enquanto o aeroporto principal continua com os grandalhões intercontinentais Airbus 340, Boeing 777, com mais de 250 passageiros e mais de 60 toneladas de querosene nos tanques cheios, continuam a ameaçar e a poluir o centro da cidade de Lisboa.
Tanta discussão sobre os inconvenientes do aeroporto na Ota e agora os grandes especialistas professores do Técnico e o sabe-tudo Marques Mendes estão tão calados.
Vejam o mapa que os jornalistas se esqueceram de consultar. Imagem do Google Maps que toda a gente pode confirmar.
Nota: As chavetas são do mesmo tamanho = comprimento da pista do Humberto.
Miguel Silva Luís Claro 31/10/2016 08:29
A entrevista:
A deputada do PS diz que é «profundamente institucionalista» e garante que não tem ambições políticas. «Não há nada que me apaixone mais do que ser deputada».
É deputada desde 2011. Em que condições é que foi convidada?
Não estava à espera, mas penso que teve a ver com o meu percurso. Duas mulheres tentaram casar e o casamento ainda era um direito exclusivo de pessoas de sexo diferente e eu foi uma das pessoas que dei um parecer pro bono para que essas duas mulheres pudessem casar alegando que essa proibição era inconstitucional. Esse parecer foi publicado em livro e, quando começaram os debates em Portugal, comecei a ser chamada para esses debates e comecei a ser vista publicamente muita ativa nisso. Ao mesmo tempo fiz algum comentário político na televisão porque dava aulas de Direito Constitucional, Direito Internacional Público e Ciência Política e fazia comentário público ocasional. Isso deve ter sido observado por parte do PS, esse meu ativismo, e um dia recebi um telefonema do Marcos Perestrelo a convidar-me.
Não estava à espera?
Foi uma absoluta surpresa. Sempre tive interesse em dirigir a minha atividade profissional para coisas que tivessem interesse público e algumas coisas que de alguma maneira pudessem mudar a vida das pessoas. Sentia-me profundamente infeliz na advocacia. Fui advogada mas acabei por abandonar e dedicar-me ao ensino. O ensino foi a minha grande paixão toda a vida.
Foi escolhida por José Sócrates para as listas do PS. Ficou desiludida quando veio a público este processo em que ele está envolvido?
Tenho um sentimento dúplice. Como advogada acho que está a demorar tempo demais para que, após uma detenção e uma prisão preventiva de quase um ano de um ex-primeiro-ministro, saia uma acusação ou que se arquive porque não há matéria para a acusação. É qualquer coisa que me perturba. Espero que a justiça faça o seu curso e que, de uma vez por todas, faça o seu papel. O que não se pode continuar é neste limbo de permanente adiamento do prazo de acusação. Isso leva a um desprestígio da justiça e a que as pessoas fiquem indiferentes ao que acontece na justiça porque já dão o processo como que resolvido nos meios de comunicação social e isso é a grande degradação de um dos pilares do Estado de direito.
Não é condenável, independentemente do que venha ou não a provar-se na justiça, que um primeiro-ministro receba dinheiro de um construtor civil?
Evidentemente que as coisas que José Sócrates já admitiu são eticamente condenáveis. Teve um comportamento que, para mim, é eticamente condenável do ponto de vista daquilo que deve ser a conduta de um primeiro-ministro. Fosse José Sócrates ou outro primeiro-ministro qualquer.
Gosta de ser deputada ou admite aceitar outros desafios, como ser candidata a uma câmara? Falou-se na possibilidade de ser candidata em Cascais.
Isso é mentira. Inventaram que eu era candidata a Cascais. É mentira.
Não tem outras ambições políticas...
Não há nada que me apaixone mais do que ser deputada. Não há outro cargo que me apaixone mais do que a representação do povo aqui no Parlamento. E deixe-me dizer-lhe que o ano passado ficará marcado para mim para o resto da vida, porque eu faço parte de uma geração que assistiu toda a vida à impossibilidade de o PS se coligar com os partidos à sua esquerda. Pertenço a uma geração que ansiava há muito tempo que se curassem as feridas de 1975 e ter feito parte de um momento histórico em que a vontade expressa dos eleitores foi esmagadora no sentido de afastar a política de direita é marcante. Termos sido capazes de nos entender em prol da vontade dos portugueses foi um momento histórico. E, portanto, não tenho nenhuma ambição política no sentido de um dia ser ministra ou... A minha vida é o Parlamento. O Parlamento corre-me nas veias.
Há aquela ideia de que os deputados trabalham pouco e se limitam a obedecer às ordens do partido. Acha que é uma ideia injusta?
Penso que a opinião pública começa a perceber que o trabalho dos deputados não é só o plenário. Os deputados não se limitam a estar no plenário, que é a parte menos musculada do nosso trabalho. É um trabalho muito exigente. Eu, pelo menos, não consigo fazer mais nada e tenho o dia totalmente preenchido.
Está em exclusividade. Seria mais transparente todos os deputados estarem num regime de exclusividade com defende, por exemplo, o Bloco de Esquerda?
Não faço juízos definitivos, porque por um lado querem os políticos em exclusividade, mas, por outro lado, há o discurso populista no sentido de que os políticos devem ganhar pouco. Não acho que tenha de haver exclusividade absoluta. Não vejo problema nenhum em uma pessoa ser deputada e ter outras funções, desde que existam regras apertadas que permitam obstaculizar qualquer conflito de interesses na elaboração da legislação e na votação da legislação. A profissão mais complicada é a de advogado, mas não faz sentido uma pessoa que é psicóloga deixar de exercer. Não pode ser psicóloga? Não tenho uma posição definitiva. Tomei uma posição em relação a mim própria por ser advogada.
Ganha menos do que ganhava?
Muito menos.
Os políticos devem ser aumentados quando o país ultrapassar esta crise?
Devia haver uma reflexão sobre o sistema político e sobre a forma como nós queremos valorizar a República, e a valorização da República passa pela forma como os políticos são tratados, nomeadamente a remuneração. Não há que ter medo de encarar essa questão e, nesse sentido, acho que os políticos são mal pagos. O Presidente da República ganha mal, o primeiro-ministro ganha mal...
Está em discussão o salário do presidente da Caixa Geral de Depósitos. 420 mil euros por ano não é excessivo?
A Caixa funciona em regime de concorrência e, portanto, entendo que possa existir um regime especial em relação à remuneração se queremos bons gestores. Não há muitos bons gestores disponíveis a ganharem o mesmo que ganha primeiro-ministro. Daí a esse valor vai uma distância muito grande. Não é um dossiê que eu tenha acompanhado de perto mas, pelo que soube, a pessoa que foi indicada disse que não aceitava o lugar se ganhasse menos do que ganhava no lugar anterior. Isso é uma coisa que desde logo me choca. Não concordo com a ideia dos 90% do salário do Presidente da República, mas também me choca que quem vá para a administração da Caixa não perceba o que é a Caixa Geral de Depósitos. Acho que se podia encontrar um meio-termo.
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Onde eu quero chegar
O título do editorial tinha de ser Sócrates – no sentido condenável…
Tendo em conta esta transcrição:
“Está a demorar tempo demais para que, após uma detenção e uma prisão preventiva de quase um ano de um ex-primeiro-ministro, saia uma acusação ou que se arquive porque não há matéria para a acusação”.
Também podia ser:
Caso Sócrates está a demorar tempo demais.
Ou seja,
De um longo texto o jornalista escolhe aquilo que lhe convém. Faz o seu juízo, condenação e aplicação da pena. Três em um!
Faz este e muitos outros jornalistas, ditos “jornalistas”, mas que, de verdadeiros jornalistas não têm nada.
No fundo caçam os entrevistados para porem na boca deles aquilo que o jornalista quer que fique na cabeça dos leitores (os mais distraídos e imbecilizados).
Os jornais de sarjeta que mais recorrem a estes estratagemas são o Correio Manhoso, a "I"-mbecil e o "Sol-zeco". Nas TVs temos o cabeça chata Rodriguinhos dos Santos e o grande economista de bancada o Zé Gomes.
Mas as virgens não podem ser criticadas. É logo "obstrução à informação", mudam de assunto durante a conversa, cortam a palavra aos entrevistados, etc., etc.
... e muito mais gente "morre" politicamente por ter uma boca grande de mais. Há muitos mais ditados populares que revelam um bom conhecimento da vida e dos Homens.
- Quem muito fala pouco acerta.
- Se temos dois ouvidos e uma boca devemos ouvir mais do que que falamos.
- Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.
- A mentira tem as pernas curtas.
- Mais cedo ou mais tarde a verdade vem ao de cima.
- Quanto maior é o navio maior é a tormenta.
- etc., etc.
A Sra Merkel e seu ministro das finanças em cadeira de rodas, encheram a Europa de preconceitos para com os países do sul. Eram os preguiçosos, eram os aldrabões, eram os oportunistas, eram os pouco sérios, incultos, e outros mimos. A direita adorou o discurso. Até em Portugal não lhe faltaram simpatias. Passos Coelho, Marco António, Miguel Relvas, José Rodrigues dos Santos, José Gomes Ferreira, Saraivas, etc., etc., todos davam 100% de razão a Merkel. Os portugueses, os gregos, os italianos, os espanhóis precisavam de ser castigados.
Os sérios alemães tinham de alimentar toda esta canalha incompetente.
Mas, ...
O povo sério e trabalhador afinal também tinha os seus pecados.
Primeiro a VW viciou durante muitos anos a indústria automóvel para se tornar o primeiro fabricante a nível mundial. Primeira aldrabice ...,
Depois o banco mais seguro do Mundo fez vendas fraudulentas de fundos nos Estados Unidos, contribuindo para a crise bancária internacional que começou em 2008. Vai apanhar uma das maiores multas da história.
Agora começa o "bumerangue" a devolver tudo à procedência ...
O pior é que nós também vamos apanhar por tabela. Os ingleses viram o filme antes de toda a gente e tentaram sair do grande navio antes de este embarcar demasiada água. Não sabemos se ainda vão a tempo.
Para quem teve dúvida da porcaria de União Europeia que eu denunciei no post anterior aqui está a confirmação de que eu tinha razão, logo no dia seguinte.
"O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) considerou hoje que o imposto sobre veículos usados importados de outro Estado-membro aplicado em Portugal viola as regras da livre circulação de mercadorias".
Ou seja, os portugueses têm de aceitar os chaços velhos que os alemães, os franceses e os holandeses já não querem e nos querem impingir sem nenhum imposto. Não querem a poluição lá nos países deles mas em Portugal podem circular os grandes carrões Audis, BMW e Mercedes já bem estafados.
Tudo em nome da livre circulação de bens, mas os nossos produtos há alguns anos não podiam entrar na Europa (as maçãs não tinham a dimensão estabelecida e os recursos de pesca estavam esgotados para os velhos barcos de Peniche, mas já não havia problema para as modernas frotas espanholas).
O Estado português já não pode ir buscar receita de impostos onde acha melhor. A única coisa que a Europa permite é baixar salários e vender as empresas estratégicas. Isso já é legal.
Ora batatas. Que se lixe esta Europa!
Não é bonito falar de alguém que já tenha morrido, sobretudo para recordar coisas menos boas que essa pessoa tenha feito. Trata-se do irmão de Cavaco Silva, Rogério Cavaco Silva, falecido em 2010.
Mas agora que se fala tanto em off-shores podemos relembrar notícias que apareceram em 2005 em que um irmão de Cavaco Silva se envolveu na criação de uma empresa off-shore denominada Luso Africa Investments, sediada no Domínio de Melchizedek, uma ilha desabitada perto das Ilhas Marshall, para obter um financiamento de 1,4 milhões de euros para um investimento numa unidade hoteleira em Olhos de Água, no Algarve.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Cavaco_Silva
1992 – O CCB custou 200 vezes mais
http://150anos.dn.pt/2014/07/31/1992-o-ccb-custou-200-vezes-mais/
Outras fontes falam num orçamento de 31,5 milhões de euros e um custo final de 200 milhões de euros (6,4 vezes mais, ou seja 635%), o que já não é coisa pouca.
Alguém se escandalizou? - Poucos e durante pouco tempo! Outros tempos, outras simpatias!
Alguém foi preso ou sequer incomodado? - Que se saiba nada nem ninguém!
Pessoas ligadas à obra disseram-me que um irmão de Cavaco Silva esteve ligado à obra do Centro Cultural de Belém, nomeadamente na área dos ares condicionados. Bem procurei na internet alguma informação, mas não consegui confirmar nada, portanto esqueçam. Para além do mais o senhor já morreu. Paz à sua alma.
Nota final: Tanto que se falou nos primos e no tio de José Sócrates. Vejam lá o tão pouco que se ouviu falar do irmão de Cavaco Silva, ou do seu genro(*) que comprou o Pavilhão Atlântico. Simpatias jornalísticas.
Quando Portugal mais precisava de ajuda, a Finlândia ridicularizou-nos e castigou-nos com ameaças de veto. Agora, tem de engolir o amargo do seu próprio remédio…
Portugal é uma nação quase milenar, a Finlândia é uma antiga colónia russa cuja independência não conta sequer um século. Em 2011 os finlandeses acharam por bem tentar humilhar Portugal, demonstrando bem o seu sentido de “solidariedade europeia”.
A Finlândia, ficou rica a vender papel e madeira aos russos, e telefones Nokia ao resto do mundo. Quando Portugal precisou de um resgate devido às políticas despesistas erradas impulsionadas por Bruxelas, a “solidariedade europeia” dos finlandeses traduziu-se numa ameaça constante de veto e em insultos constantes ao nosso povo.
Fomos apelidados de preguiçosos, burros e gastadores do “dinheiro deles”. Até um jogo ‘online’ fizeram, intitulado “o rei de Portugal”, em que os portugueses irresponsáveis queimavam o dinheiro finlandês.
Outros fizeram vídeos a gozar connosco no youtube.
A situação mediática ficou tão negra que até Marcelo Rebelo de Sousa, viu necessidade de fazer um pequeno filme a explicar aos finlandeses que Portugal não era tão mau como parecia. Uma boa iniciativa patriótica, mas o patético filme nunca passou nem na Alemanha, nem na Finlândia.
O antigo primeiro-ministro da Finlândia, Alexandre Stubb, culpa… a empresa de computadores Apple pela desgraça que está a afectar o seu país: “o iPhone matou a Nokia e o iPad matou a indústria do papel finlandês”. Mas quando a competição externa matou grande parte da indústria têxtil portuguesa, lançando milhares no desemprego, os países nórdicos pouca, ou nenhuma, solidariedade mostraram para connosco.
Adaptado de um texto de Pedro Santos
http://jornaldiabo.com/internacional/finlandia-crise/
Mas há mais,
Finland is expected to be Europe’s worst performing economy in 2016 after Greece
http://www.focus-economics.com/countries/finland
Prevê-se que a Finlândia venha a ter a economia com pior desempenho em 2016 logo a seguir à Grécia.
Que grandes preguiçosos!
Vão trabalhar malandros!
Alguns títulos dos Correios das Manhãs do outro lado dos Pirenéus.
Finland after the boom: 'Not as bad as Greece, yet, but it's only matter of time'
Finland’s economy is heading for a ’perfect storm’ of economic problems which risk undermining growth
Finland Economy - GDP, Inflation, CPI and Interest Rate
Finland is the poster child for why the euro doesn’t work
Nordea Bank: Only a miracle can revive Finnish economy
Finland Anti-Austerity Strike Shuts Down Public Transport, Flights
As Recession Pits Labor Unions Against Government
Greve contra a austeridade em 18 de setembro de 2015 em Helsínquia.
(*) Bancada vem de Banco? Ou é Banco que vem de Bancada?
Com um nome destes não podia ser boa pessoa.
Jeroémio Dissel Blum? Seria mais fácil chamar-lhe "mabeco".
Foi este ex-ministro holandês, agora presidente do Eurogrupo, que pressionou Grécia, Portugal e Espanha para adotarem as medidas de austeridade, depois de ele próprio ter transformado a Holanda num dos maiores paraísos fiscais da Europa senão do Mundo. O dinheiro dos países do Sul “dos preguiçosos e desonestos” foi passando para os bolsos dos “honestos e trabalhadores” do Norte. Basta ver o exemplo das grandes empresas portuguesas com sede fiscal na Holanda – Portugal Telecom, Pingo Doce, Sonae, etc..
Agora percebo porque lhe chamam Países Baixos. É porque são muito baixos em moral e usam truques baixos para passarem a perna aos outros.
Colocar o lobo a tomar conta do galinheiro.
O que não se sabe deste senhor – porque não se publica em nenhum dos maiores meios de informação – é quem ele realmente é. Esse personagem jogou um papel crucial no trabalho de transformar a Holanda num paraíso fiscal onde as maiores empresas europeias (incluindo algumas espanholas) e norte-americanas evitam pagar seus impostos nos países onde se realiza a produção, a distribuição ou o consumo dos seus produtos. A política impositiva desse país está desenhada para atrair as companhias multinacionais, que estabelecem suas sedes na Holanda. As vantagens fiscais e subsídios públicos, assim como seu tratamento favorável às rendas do capital, são bem conhecidas no mundo financeiro e empresarial.
Desprezo esta gente insensível e cínica.
O governo radical de direita da Dinamarca aprovou esta semana uma lei que permite confiscar os bens dos imigrantes que entram no país.
Se por um lado se compreendem as preocupações dos cidadãos europeus ao serem quase “invadidos” por turbas de muçulmanos refugiados do médio oriente, também é um pouco estranho uma medida digna das piores ditaduras.
Deixa-se uma pessoa entrar no país e logo depois manda-se abrir as malas e tira-se o que se quiser dos poucos bens que conseguiram transportar numa mochila. Olha-se para as mãos e para o pescoço e se têm um anel ou um colar de ouro tira-se para pagar as despesas de acolhimento.
Isto não é um país de acolhimento civilizado mas sim uma casa de penhores.
Mais grave é isto ser feito por uma das nações consideradas mais civilizadas do Mundo.
Perde-se a razão completamente quando uma pessoa supostamente civilizada se comporta como um imbecil bárbaro. Quem tem de dar o exemplo é o mais educado. Só assim se mantém a superioridade moral.
Mais fácil e honesto era proibir a entrada no país e ponto final.
Imaginem um português entrar no Egipto em férias e um árabe abrir a carteira e tirar todo o dinheiro? O que diríamos?
Nem no Burkina Faso consta que isto tenha acontecido.
A cereja em cima do bolo
Desde que o índice foi criado, em 1995, a Dinamarca lidera ranking de países menos corruptos do Mundo.
Não têm corrupção mas de uma certa cleptomania também ninguém lhes tira uma elevada classificação.
Correio Manhoso perseguido – quem acredita? Coitadinhos!
Depois da detenção de Sócrates no aeroporto da Lisboa em 22 de novembro de 2014, o Correio Manhoso publicou capas consecutivas com a cara de Sócrates durante mais de dois meses. Digo consecutivas é mesmo todos os dias, todas as edições. Nenhum outro jornal fez tal coisa nem parecido.
Veja-se em, Prémio Jornalismo de Sarjeta 2014
http://eu-calipto.blogs.sapo.
O pior é que iam aparecendo muitas “mentiras?”, mas muitas coisas que só poderiam vir do sistema de justiça, como se veio a comprovar mais tarde. Isto constituiu uma campanha de julgamento popular que condicionou a própria justiça, se é que não foi propositadamente alimentada por alguns elementos da justiça. Foi o julgamento popular chinês à moda portuguesa (manhosa). Ficou visto e provado que o super juiz almoçou pelo menos uma vez com jornalistas do grupo do Correio Manhoso. Nada de mal, mas que levanta suspeitas isso é inegável. Cada um tem os amigos que merece.
Os advogados de Sócrates não podiam desmentir as notícias do Correio Manhoso, não só porque isso os obrigasse a dizer o que estava realmente no processo, mas porque eles próprios não tinham acesso aos detalhes da acusação e às provas recolhidas. Só o Correio Manhosos sabia tudo e passava aos outros meios de comunicação social.
A cegarrega continuou mais ou menos continuamente, alguns dias de descanso ou notícias requentadas em letras muito pequeninas, até ao dia em que o tribunal da relação obrigou ao fim do segredo de justiça para os arguidos, 17 de outubro de 2015.
Depois desta data começaram a aparecer todos os dias grandes capas do Correio Manhoso com informações do processo. Até que o tribunal da relação aprovou em 27 de outubro uma providência cautelar a proibir os “sarjetos” de continuar a publicar peças do processo em segredo.
O que aqui aparece, ou são coisas tiradas do segredo de justiça, ou são mentiras. As duas opções são crime!
O Tribunal da Comarca de Lisboa deferiu na terça-feira, 27 outubro, a providência cautelar interposta pela defesa de José Sócrates para impedir a divulgação de notícias relacionadas com o processo "Operação Marquês" pelo grupo Cofina, proprietário do Correio da Manhã.
Segundo escreveu Eduardo Dâmaso (CM), “Numa democracia que tem a liberdade de imprensa e de expressão como pilares, este tipo de silenciamento aproxima-se perigosamente da ideia de censura prévia".
Esta providência cautelar só foi pedida para alguns órgão de (des)informação, diga-se Grupo Cofina (os mal-cheirosos). Surpresa geral? Mas é não querer ver a realidade, penso eu.
O segredo de justiça foi aberto só para os interessados. Supresa sim, é:
“Operação Marquês - A lista de assistentes inclui jornalistas de quatro órgãos de comunicação social: “Correio da Manhã”, “Sol”, “i” e “Sábado”.
O quê? A que propósito? Com que utilidade?
Mas o segredo continuou a ser obrigatório para a sociedade em geral. Isto é a lei. Quem deve julgar são os tribunais, por muito que não confiemos neles (ou nalguns juízes).
Os jornalistas comentadores, tipo Rodrigues dos Santos & Comp. Lda., começaram aos berros que está a haver censura, blá, blá, blá.,
Logo a estratégia dos manhosos mudou e agora são as vítimas de perseguição. Os coitadinhos!
As virgens ofendidas. Mas mesmo assim não deixam de continuar a tomar a mesma droga e a servir o mesmo veneno aos outros. Optam agora por denegrir os juízes e todos os que ousem dar opinião contrária. Isto é a vingança à moda dos mafiosos. Aparece logo a vida privada, a fotografia, a difamação, o mal dizer. Um nojo. Um mau cheiro que não se aguenta.
Só não vê quem não quer ver.
Opinião criativa
No meio de tanta confusão e demagogia, tanta parvoíce, sinto-me livre para fazer uma interpretação abusada dos resultados eleitorais. De certeza que a minha figura não será mais ridícula do que a de altos responsáveis políticos.
Segundo dados oficiais sobre as eleições legislativas de 2015 temos:
O PaF (PSD+CDS) com 1 993 921 votos. O PS com 1 747 685 votos.
Há uma diferença de 246 236 votos
O PCP+PEV teve 445 000 votos, (± dobro da diferença PaF – PS), correspondendo a cerca de 8,5 %
Assim sendo, se o CDS corresponder a mais de 4 %, o que quer dizer mais de 246236 votos (1993921 - 246236 = 1 747 685 são os votos que ficam para o PSD) => então o PS teve mais votos do quer o PSD.
Se os PaFiosos dizem que o PSD é o partido mais votado individualmente, então significa que o CDS teve menos do que 4 %.
Neste caso o máximo de deputados que correspondem realmente à votação no CDS seria não mais do que 5. Temos agora, não o partido do táxi, não o partido do tuktuk, mas o partido do riquexó.
Outra conclusão também lógica, tendo em conta o número de deputadas que o CDS vai ter, é que o PSD de Coelho foi comido indecentemente pela presidenta do CDS.
Artigo de Clara Ferreira Alves* no Expresso, em 22 de novembro de 2014.
Podia ser publicado hoje e ainda estava atual.
(* Escritora e jornalista portuguesa. Licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra, trocou a advocacia pelo jornalismo e a escrita)
http://expresso.sapo.pt/opiniao/opiniao_clara_ferreira_alves/a-justica-a-que-temos-direito=f899406
Aqui fica a reprodução integral:
"A Justiça é antes de mais um código e um processo na sua fase de aplicação. Ou seja, obediência cega, essa sim cega, a um conjunto de regras que protegem os cidadãos da arbitrariedade. Do abuso de poder. Do uso excessivo da força. Essas regras têm, no seu nó central, uma ética. Toda e qualquer violação dessa ética é uma violação da Justiça. E uma negação dos princípios do Direito e da ordem jurídica que nos defendem.
Num caso de tanta gravidade como este, o da suspeita de crimes graves e detenção de um ex-primeiro-ministro do Partido Socialista, verifico imediatamente que o processo foi grosseiramente violado. Praticou-se, já, o linchamento público. Como?
1) Detendo o suspeito numa operação de coboiada cinemática, parecida com as de Carlos Cruz e Duarte Lima, a uma hora noturna e tardia, num aeroporto, quando não havia suspeita de fuga, pelo contrário. O suspeito chegava a Portugal. Porque não convocá-lo durante o dia para interrogatório ou levá-lo de casa para detenção?
2) Convidou-se uma cadeia de televisão a filmar o acontecimento. Inacreditável.
3) Deram-se elementos que, a serem verdadeiros, deviam constar em segredo de Justiça. Deram-se a dois jornais sensacionalistas, o "Correio de Manhã" e o "Sol", que nada fizeram para apurar o que quer que seja. Nem tal trabalho judicial lhes competia. Ou seja, a Justiça cometeu o crime de violação do segredo de Justiça ou pior, de manipulação do caso, que posso legitimamente suspeitar ser manipulação política dadas as simpatias dos ditos jornais pelo regime no poder. Suspeito, apenas. Tenho esse direito.
4) Leio, pela mão da jornalista Felícia Cabrita, no site do "Sol", pouco passava da hora da detenção, que Sócrates (entre outros crimes graves) acumulou 20 milhões de euros ilícitos enquanto era primeiro-ministro. Alta corrupção no cargo. Milhões colocados numa conta secreta na Suíça. Uma acusação brutal que é dada como certa. Descrita como transitada em julgado. Base factual? Fontes? Cuidado no balanço das fontes, argumentos e contra-argumentos? Enunciado mínimo dos cuidados deontológicos de checking e fact-checking? Nada. Apenas "o Sol apurou junto de investigadores". O "Sol" não tem editores. Tem denúncias. Violações de segredo de Justiça. Certezas. E comenta a notícia chamando "trituradora" de dinheiro aos bolsos de Sócrates. Inacreditável.
5) Verificamos apenas, num estilo canhestro a que a biógrafa de Passos Coelho nos habituou (caso Casa Pia, entre outros) que a notícia sai como confirmada e sustentada. Se o Watergate tivesse sido assim conduzido, Nixon teria ido preso antes de se saber se era culpado ou inocente. No jornalismo, como na justiça, há um processo e uma ética. Não neste jornalismo.
6) Neste momento, não sei nem posso saber se Sócrates é inocente ou culpado. Até prova em contrário é inocente. In dubio pro reo. A base de todo o Direito Penal.
7) Espero pelo processo e exijo, como cidadã, que seja cumprido à risca. Não foi, até agora. Nem neste caso nem noutros. Isto assusta-me. Como me assustou no caso Casa Pia. Esta Justiça de terceiro mundo aterroriza-me. Isto não acontece num país civilizado com jornais civilizados. Isto levanta-me suspeitas legítimas sobre o processo e a Justiça, e neste caso, dada a gravidade e ataque ao regime que ele representa, a Justiça ou age perfeitamente ou não é Justiça.
8) Verifico a coincidência temporal com o Congresso do PS. Verifico apenas. Não suspeito. Aponto. E recordo que há pouco tempo um rumor semelhante, detenção no aeroporto à chegada de Paris, correu numa festa de embaixada onde eu estava presente. Uma história igual. Por alturas da suspeita de envolvimento de José Sócrates no caso Monte Branco. Aponto a coincidência. Há um comunicado da Procuradoria a negar a ligação deste caso ao caso Monte Branco. A Justiça desmente as suas violações do segredo de Justiça. Aponto.
9) E não, repito, não gosto de José Sócrates. Nem desgosto. Sou indiferente à personagem e, penso, a personagem não tem por mim a menor simpatia depois da entrevista que lhe fiz no Expresso há um ano. Não nos cumprimentamos. Não sou amiga nem admiradora. É bizarro ter de fazer este ponto deslocado e sentimental mas sei donde e como partem as acusações de "socratismo" em Portugal.
10) As minhas dúvidas são as de uma cidadã que leu com atenção os livros de Direito. E que, por isso mesmo, acha que a única coisa que a Justiça tem a fazer é dar uma conferência de imprensa onde todos, jornalistas, possamos estar presentes e fazer as perguntas em vez de deixar escorregar acusações não provadas para o "Correio da Manhã" e o "Sol". E quejandos. Não confio nestes tabloides para me informarem. Exijo uma conferência de imprensa. Tenho esse direito. Vivo num Estado de Direito.
11) Há em Portugal bom jornalismo. Compete-lhe impedir que, mais uma vez, as nossas liberdades sejam atropeladas pelo mau jornalismo e a manipulação política.
12) Vou seguir este processo com atenção. Muita. Ou ele é perfeito, repito, ou é a Justiça que se afundará definitivamente no justicialismo. Na vingança. No abuso de poder. Na proteção própria. O teste é maior para a Justiça porque é o teste do regime democrático. E este é mais importante que os crimes atribuídos a quem quer que seja. Não quero que um dia, como no poema falsamente atribuído a Brecht, venham por mim e não haja ninguém para falar por mim. A minha liberdade, a liberdade dos portugueses, é mais importante que o descrédito da Justiça. A Justiça reforma-se. A liberdade perde-se. E com ela a democracia".
CONCLUSÃO
Uma das boas formas de saber se alguém é intelectualmente sério e competente é ler o que escreveram como previsão do futuro em dias passados. Assim podemos verificar se acertaram. Lembro Paulo Portas no parlamento em 2006 a insultar Ferro Rodrigues, que ainda se havia de lamentar quando fossem mostradas as provas das armas de destruição maciça que deram origem à guerra do Iraque. Bom, até hoje nada! Ferro Rodrigues ainda não teve de se arrepender por duvidar.
Lembram-se das gravações do processo Casa Pia?
Eram para memória futura...
Agora, para memória futura da Ministra da Administração Interna do governo Passos Coelho, vejam e oiçam esta intervenção pública.
Só fico na dúvida se a senhora está doente, se estava bêbeda como o Ministro da Economia Pires de Lima, ou se a senhora é mesmo "lerda".
Eu nem queria acreditar quando ouvi na televisão-
Aqui está o filme.
Governo aprova Estatuto da PSP e deixa de fora GNR
Só com humor se aguenta isto
A senhora queria ser zebra, mas Passos insistiu em que ela fosse ministra.
Azar o deles:
Peste grisalha, sexagenários, por aí fora ...
Este é o deputado laranjinha Carlos Peixoto, que, como foi ontem anunciado, lidera a lista da Coligação PAF (Portugal à Frente, a coligação PSD/CDS) pela Guarda. É o tal que chamou há dois anos aos reformados "PESTE GRISALHA". afirmou num artigo que escreveu "A nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha", para um jornal em 2013, acusando os mais velhos de exaurir os recursos da nação com as suas reformas e pensões.
Para dar o exemplo, pode começar por se livrar dos seus pais. Esperemos que ele próprio seja coerente e que se vacine contra a velhice, ou fazendo-nos o grande favor de falecer antes de a atingir...
Partilhem para que todos os eleitores saibam que a coligação do governo colocou um espécime deste jaez à frente de uma lista distrital...
Bravo! Politicamente correto.
O burro já percebeu que as contas não são assim tão simples.
Por isso é que tem havido tanta dicussão! Tanto latim gasto.
Só faltam 207 dias, ou menos
https://w2.countingdownto.com/883950
Mas,
Na Universidade de Griffith, na Austrália, há um concurso anual sobre a definição mais apropriada para um termo contemporâneo.
Este ano, o termo escolhido foi "politicamente correto".
O estudante vencedor escreveu:
"Politicamente correcto é uma expressão, sustentada por uma minoria iludida e sem lógica, que foi rapidamente promovida pelos meios de comunicação e que sustenta a ideia de que é inteiramente possível pegar num pedaço de m€rd@ pelo lado limpo."
Cavaco foi à Roménia assistir ao lançamento de um grande investimento de alta tecnologia portuguesa - um Centro Comercial do Continente.
De regresso com missão cumprida, ele e a sua Cavaca, com o papo cheio de passeio, mandou os jornalistas dormir.
"Façam um bom o-ó". É tão gracisoso. Um humor tão bem elaborado ...
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=190955
O homem está mesmo gágá.
Só faltam 218 dias, ou um pouco menos,
O nosso Kacacu com a sua mulherzinha Cavaca estão com o papo cheio de passeios.
China, Turquia, Bulgária, Roménia, Timor, ... .
Nisto não são esquisitos. Tudo o que seja laurear a pevide serve. Há que aproveitar a mama até ao fim.
Para os pobrezinhos a quem cortaram as reformas e que o dinheiro que recebem mal chega para as despesas não está nada mal.
Só faltam,
https://w2.countingdownto.com/883950
Retirado de "O Jumento"
Para animar a festa reencaminho uma comparação interessante.
Fonte: Alguém com humor.
Quem quizer ler informação mais detalhada e atualizada sobre a Islândia, nomeadamente o que pensa o seu presidente, ver aqui,
Quem manda nos países?
Quem manda é quem tiver o poder para prender e para libertar uma pessoa da prisão, quem puder entrar na nossa casa para revistar tudo e retirar o que quiser, quem puder ouvir as nossas conversas telefónicas e saber das nossas contas bancárias e dos nossos amigos, quem decidir o que está bem e o que está mal. O poder está em quem pode fazer tudo isto e não lhe acontecer nada, nem puder ser criticado quando se engana.
Então quem é “quem”? São os reis? Sim, mas só nos países mais “atrasados”.
No passado os reis tinham o poder sobre tudo e todas as coisas. Podiam mandar matar e prender, retirar os bens, torturar as pessoas, etc., etc. Não se podia colocar em dúvida a autoridade ou a justeza das decisões dos reis. Eram reis pronto.
Depois quem passou a mandar foi a igreja, a que se seguiram os ditadores, depois os governos das repúblicas. Uma longa história…
Agora nas chamadas “democracias” quem manda em tudo é uma autoridade sem rosto a que se chama, por ironia do destino, “justiça”. Eu disse nos países ditos “civilizados”.
Pois a justiça é que tem o poder nos dias de hoje, até para matar nalguns sítios. Para o bem e para o mal.
Estes senhores podem interrogar quem lhes apetecer, com a boa desculpa das suspeitas de alguma coisa menos “legal”. Podem ir buscar uma pessoa a sua casa, levar para a prisão e manter lá meses ou anos. Podem escutar as nossas conversas telefónicas, ler as cartas e mensagens que enviamos ou recebemos dos nossos amigos e familiares, ver as nossas contas bancárias. Retirar os nossos bens. Podem condenar com poucas ou nenhumas provas.
Ninguém está livre desta nova “máquina trituradora” das sociedades.
Quando alguém não está satisfeito com uma decisão da justiça pode fazer um recurso para outros. Sim. Por vezes resulta, mas é um jogo de sorte ou azar. A decisão final, a que tem de se chamar “verdade” depende também da avaliação de pessoas falíveis, que podem ter simpatias ou antipatias com quem decidiu antes dele. A prova disto é com frequência, para um mesmo julgamento, haver decisões completamente contraditórias/contrárias.
Mas se eles se enganarem nalguma decisão alguma coisa lhes acontece? Pouco ou nada, pois quem os vai avaliar são outros colegas e amigos. Toda a gente sabe que na mesma classe há a tendência para pensar que hoje foi o meu colega que se enganou e sou eu a julgá-lo, mas amanhã posso ser eu a enganar-me e ser ele a julgar.
Aliados ou ferramentas do poder => comunicação social.
Portanto, como conclusão, voltamos à lei mais básica da natureza, mais importante do que ter amigos e ser sério é ter sorte.
Na verdade a nossa existência na Terra é um jogo de sorte ou azar. Podemos ficar doentes dum dia para o outro, quer sejamos boas pessoas ou más pessoas. Pode cair um avião na nossa cabeça ou um meteorito, sem termos feito nada de mal a ninguém.
Mas, por que razão isto acontece e poucos se indignam?
O advogado João Araújo deu a resposta adequada. A razão da passividade e cumplicidade de muitos deve-se à “Estupidez dos que pensam que os crocodilos poupam ao jantar os que os deixaram almoçar em paz.”.
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=4572231&opiniao=Convidados
No fim, no fim, vamos todos para um buraco escuro e sujo e tornamo-nos em pó, sejamos justos ou pecadores.
Vivam bem. Tenham muita sorte.
Muuiiinnta sorte...
Industrial de sucesso.
Outro Homem Invulgar
Mas,
http://visao.sapo.pt/os-tres-pecados-de-dias-loureiro=f819508
Procurador Rosário Teixeira?
Não fez nada?
Hummm, já vi o filme.
Dali só dá Sócrates.