http://a-vida.blogs.sapo.pt/13310.html
Análise interessante tirada do blog Perplexo sobre as eleições presidenciais:
http://perplexo.blogs.sapo.pt/23348.html
Um resumo dos pontos mais interessantes:
“…
Uma razão de fundo para a falta de interesse das declarações de todos os candidatos é o facto, impossível de ignorar, que uma mudança de Presidente não terá qualquer influência nos males que nos afligem. Seria (porque não vai ser) uma mudança de estilo em Belém; Alegre tem muito mais pose de estado, voz mais histriónica e melhor gosto a vestir-se, apresenta uma mulher mais interessante – enfim, teríamos um Presidente que se podia mostrar às pessoas sem vergonha nenhuma.
Também há quem pense que existe um Gangue dos Cavacos, mas a maioria não tem tanta certeza e está mais inclinada a pensar que o homem é um inocente, probo e honesto, e escolheu mal alguns assessores, que mais tarde fizeram umas golpadas. E também quem ache que o Gangue dos Cavacos é apenas um dos gangues da terra, e que também há o Gangue das Varas Socráticas, e mais o Gangue do Norte e outros gangues que agora não vale a pena mencionar; lutam todos uns contra os outros, mas unem-se automaticamente e protegem-se intuitivamente quando se trata de explorar o povinho. …
Votar em Manuel Coelho é dizer a estes tipos que não acreditamos em nada do que deles venha e, melhor ainda, que não vemos nenhuma diferença moral entre eles e o maluquinho da Madeira.
…”.
Quanto à conclusão eu acho melhor protesto votar Fernando Nobre ou Defensor Moura.
Leiam o original:
BPN: Cavaco afinal vendeu barato
Por Felícia Cabrita 7 de Janeiro, 2011
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=8623
Comentario:
Coitado do Cavaco. Perdeu dinheiro. Foi enganado.
Abra-se uma subscrição para arranjar fundos para compensar Cavaco dos prejuízos das acções.
Nota: Esta notícia tinha de vir no Sol, e com a cereja em cima do bolo - Felícia Cabrita.
Humor negro, branqueamento, rigor jornalístico, imparcialidade? Fico na dúvida.
Aliás, ninguém vai mudar de opinião por este meu comentário nem pela notícia de Felícia Cabrita.
Tal como na religião e no futebol, cada um tem as suas opiniões formadas e lê o que lê com os seus olhos de simpatia. Os que gostam de Cavaco dizem : "- Lá está. O homem é inocente, até perdeu dinheiro e por razões de política suja estão a tentar queimá-lo. Quanto mais lhe batem mais gosto dele".
Os que não gostam de Cavaco (como eu), dizem: "- Aqui está mais uma tentativa de desculpar Cavaco, mas tão mal amanhada que em vez de ajudar prejudica Cavaco. Obrigado Felícia Cabrita".
Sabe-se que Cavaco teve um processo disciplinar na Universidade Nova. O que muito gente não sabe é porquê e como acabou?
Aqui deixo informação sobre este tema retirada do blog Random Prescision com o título Dívida de Gratidão.
http://rprecision.blogspot.com/2011_01_01_archive.html
Se não quizerem ir à origem deixo um resumo:
"Naqueles longínquos anos 80 o Prof. Aníbal Cavaco Silva era docente na Universidade Nova de Lisboa.
Mas o prestígio académico e político que entretanto granjeara (recorde-se que havia já sido ministro das Finanças do 1º Governo da A.D.) cedo levaram a que fosse igualmente convidado para dar aulas na Universidade Católica. Na Universidade Nova as faltas injustificadas de Cavaco começaram a suceder-se a um ritmo cada vez mais intolerável para os órgãos directivos da Universidade.
A tal ponto que não restou outra alternativa ao Reitor da Universidade Nova, na ocasião o Prof. Alfredo de Sousa, que não instaurar ao Prof. Aníbal Cavaco Silva um processo disciplinar conducente ao seu despedimento por acumulação de faltas injustificadas.
Instruído o processo disciplinar, foi o mesmo devidamente encaminhado para o Ministério da Educação a quem, como é bom de ver, competia uma decisão definitiva sobre o assunto.
Na ocasião era ministro da Educação o Prof. João de Deus Pinheiro.
Ora, o que é facto é que o processo disciplinar instaurado ao Prof. Aníbal Cavaco Silva, e que conduziria provavelmente ao seu despedimento do cargo de docente da Universidade Nova, foi andando aos tropeções, de serviço em serviço e de corredor em corredor, pelos confins do Ministério da Educação, até que, ninguém sabe bem como nem porquê,... desapareceu sem deixar rasto...
E até ao dia de hoje nunca mais apareceu.
...
Entretanto o Prof. Cavaco Silva foi nomeado Primeiro-ministro. O Prof. João de Deus Pinheiro veio a ser nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros de um dos Governos do Prof. Cavaco Silva, sem que tivesse constituído impedimento a tal nomeação o seu anterior desempenho, tido geralmente como medíocre, à frente do Ministério da Educação.
...
A amizade é, de facto, uma coisa muito bonita...
Entrei para esta campanha presidencial completamente livre de preconceitos, com uma mente aberta e atento. Com a “imparcialidade ” que me foi conscientemente possível, ouvi e li a informação que me foi chegando sobre todos os candidatos. Quem demonstrasse que merecia levaria o meu voto.
Tinha uma simpatia natural por um dos candidatos, mas os debates, as entrevistas e mais alguma coisa que fui lendo e ouvindo foram suficientes para mudar de ideia e decidir, muito antes do dia das eleições.
Vou votar Defensor de Moura.
Passou por África, teve várias ocupações, desde médico a controlador aéreo, autarca e deputado. Respondeu com calma às provocações eleitorais nos debates e entrevistas. Não se vêm figuras mediáticas duvidosas a defendê-lo, do género Pacheco Pereira, Mário Crespo, Marco António, etc.. Experiência política como presidente de uma Câmara 16 anos em maioria relativa, conseguindo compromissos entre vários partidos. Avançou sem apoios institucionais e não se amedronta com sondagens de 0,7% de intenção de voto. As pessoas que o conhecem dizem que é uma boa pessoa.
Em resumo, dez razões que me levam a votar Defensor Moura:
Por tudo isto e mais que não consigo expressar, acho que Defensor Moira seria o melhor presidente para Portugal.